Rapper Pirata
O hip hop nasce da cinzas como fênix nos bairros de Nova York, ganha o mundo na década de oitenta com difusão do break. Em noventa torna-se o megafone dos protestos no Brasil dos chamados de marginais, que começam a revindicar sua participação na nação construída pelo o trabalho da maioria.
Com o hip hop jovens compreendem por que são as vitimas dos assassinatos do estado pós ditadura, aqui nesse país, eles enfrentam a brutalidade de agentes de policia, que cometem seus crimes com a insignia do estado, mas não eram apurados.
Então o movimento hip hop inicia uma revolução, diferente das conhecidas até ali, como a dos estudantes classe média de setenta. O hip hop oferece auto-estima a todos filhos de marias de matriz africana e nativa, misturada com o branco europeu. Suas danças, sons, desenhos e letras brigam pelos os direitos de participação das política públicas que teriam que ser contraria as que chevam até seus barrios com carros de iluminaria e calibres 38. Assim a ladainha de políticos que sempre fizeram seus assistencialismos, como fossem bonzinhos com os pobres não colava mais, queriam educação, saúde, lazer, trasporte, esporte, moradia, saneamento básico, cultura entre outras coisas negadas. Com tudo isso garotos e garotas viram rapper´s, break´s, grafiteitos e dj´s, começaram lotar, mesmo com dificuldade, os bancos de universidades, sejam a merda privada ou a pequena pública, além de se tornarem auto-ditadas. Trazem para suas histórias heróis não citados em livros como: Zumbis de Palmares, Luis da Gama, Malcon X, Panteras Negras entre tantos outros. Os hip hoper´s resolveram ser a diferença da história de sua família, que muita vezes é somente sua mãe e irmãos.
Então você que é do hip hop ou bebeu da sua fonte façam a diferença, porque o país que ainda nos oferecem não nos interessa. Não podemos aceitarmos ser direcionados pela porra da minoria, essa mesma que quer que se foda, nossa luta. Sei que. o que é necessário nesse país capitalista, mas a grana não pode comprar nosso caráter. Se liga! Não podemos sermos eternos coadjuvantes dessa novela, onde a periferia nela é formada por criminosos e os bairros ditos nobres de pessoas honestas. Sendo que esses tais honestos que nós desempregam, aumentam preços, corrompem políticos, destroem o Sistema único de saúde, são contra qualquer coisa que podem dar autonomia aos pobres, tirando-os da dependência; Esses tais honestos que querem manter a eterna escravidão maquiada de liberdade.
O hip hop que tem que dizer aos nossos para não cair na armadilha do estado, que oferece a miséria como forma de vida. Já chegou a hora de ensinarmos uma nova forma de fazer política e direcionar nossas vidas. Lógico que podemos rimar diversão, amores, mas principalmente a luta dos nossos os locos da periferia e locas dos guetos. O João que se destroem no álcool e crack. A Francisca que com seus sessenta anos ainda limpa a casa dos outros, para manter seus filhos e poderá perder sua casa porque o progresso que derrubar.
Eternamente hip hop.
Rapper Pirata
http://www.myspace.com/rapperpirata
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29.3.09
3.3.09
NOVOS VEREADORES, QUE NÃO SÃO TÃO NOVOS, FAÇAM VALER O VOTO DE SEUS ELEITORES!
(autorizo a publicação só coloca os créditos)
Rapper Pirata
http://www.myspace/rapperpirata
São Paulo, 03 de março de 2009.
A Câmara dos Vereadores de São Paulo parece que age contra seus eleitores, porque está prestes aprovar a lei de privatização dos bairros, projeto entregue pelo prefeito Gilberto Kassab, que ele levou pessoalmente até o prédio da Rua Jacarei, como um verdadeiro office boy das empresas. E pior que sua base de apoio (DEM, PSDB, PDT, PR, PRB, PP) deverão fazer passar e depois será sancionada pelo mesmo administrador da prefeitura. A chave da ganância dos empresários, dada pela antiga-nova gestão, eles terão o poder de derrubar residências que dirão que estão atrapalhando o desenvolvimento da cidade. Como sabemos os donos do local serão os marginais, assim a mídia vai mostrar no falso jornalismo . Dizem que esse projeto fará alguns vereadores ganharem uma graninha por fora, pagamentos dos favores aos interessados pelas áreas.
A população tem que encontrar um modo de agir, seja enchendo a caixa de email das tais excelências, da prefeitura, subprefeituras; levar cartas de reivindicação para os gabinetes na Câmara Municipal, protestando contra ações que somente irão somente prejudicar nossa vida paulistana.
Tem que se exigir o cumprimento das leis que beneficiam a população, não podemos aceitar a justificativa da “Crise”, que é uma besteira, porque o dinheiro da prefeitura vem de impostos como IPTU, multas de transito entre outras que coisas que batem recordes de arrecadação.
Algumas razões para agirmos:
Manter a lei do Feriado 20 de Novembro, uma conquista da população negra e oprimida da cidade.
A não votação da lei de privatização dos bairros, algo que vai contra a constituição referente o direito de propriedade. Sabemos que os moradores que construíram os bairros da metrópole que sofreram com a brutalidade do pode público..
Fazer a CPI das AMAs, a menina dos olhos da administração, que é privatização da saúde pública por empresas consideradas excelências em atendimento, que na execução faz qualquer açougue morrer de inveja.
Melhorar o transporte público com mais assentos para a população, para ela sentir-se motivada a deixar de usar o carro para ir trabalhar. Nossa isso seria um ação sabia para combater a poluição e o caos do trânsito.
Usar o dinheiro federal do PAC para urbanização dos bairros , e não para a expulsão dos moradores de locais que sofrem há anos com a falta de infra-estrutura, e o que estão fazendo, dão cinco mil reais para os cidadãos verem seus patrimônio ruir por escavadeiras.
Melhorar a limpeza urbana, coisas simples como colocar mais cesta de lixos pela metrópole inteira, criar mais praças para crianças e para se praticar de esporte.
Reacender a cidade que está mal iluminada e sinalizada.
Para não se estender referente ao abandono da cidade de São Paulo, que aparece estar abandona em suas trinta e uma subprefeituras; Os vereadores têm que fiscalizarem e fazerem que as politicas públicas atinjam a casa de cada pessoa que mora aqui. Essas que vão votar neles daqui três anos.
Rapper Pirata
http://www.myspace/rapperpirata
São Paulo, 03 de março de 2009.
A Câmara dos Vereadores de São Paulo parece que age contra seus eleitores, porque está prestes aprovar a lei de privatização dos bairros, projeto entregue pelo prefeito Gilberto Kassab, que ele levou pessoalmente até o prédio da Rua Jacarei, como um verdadeiro office boy das empresas. E pior que sua base de apoio (DEM, PSDB, PDT, PR, PRB, PP) deverão fazer passar e depois será sancionada pelo mesmo administrador da prefeitura. A chave da ganância dos empresários, dada pela antiga-nova gestão, eles terão o poder de derrubar residências que dirão que estão atrapalhando o desenvolvimento da cidade. Como sabemos os donos do local serão os marginais, assim a mídia vai mostrar no falso jornalismo . Dizem que esse projeto fará alguns vereadores ganharem uma graninha por fora, pagamentos dos favores aos interessados pelas áreas.
A população tem que encontrar um modo de agir, seja enchendo a caixa de email das tais excelências, da prefeitura, subprefeituras; levar cartas de reivindicação para os gabinetes na Câmara Municipal, protestando contra ações que somente irão somente prejudicar nossa vida paulistana.
Tem que se exigir o cumprimento das leis que beneficiam a população, não podemos aceitar a justificativa da “Crise”, que é uma besteira, porque o dinheiro da prefeitura vem de impostos como IPTU, multas de transito entre outras que coisas que batem recordes de arrecadação.
Algumas razões para agirmos:
Manter a lei do Feriado 20 de Novembro, uma conquista da população negra e oprimida da cidade.
A não votação da lei de privatização dos bairros, algo que vai contra a constituição referente o direito de propriedade. Sabemos que os moradores que construíram os bairros da metrópole que sofreram com a brutalidade do pode público..
Fazer a CPI das AMAs, a menina dos olhos da administração, que é privatização da saúde pública por empresas consideradas excelências em atendimento, que na execução faz qualquer açougue morrer de inveja.
Melhorar o transporte público com mais assentos para a população, para ela sentir-se motivada a deixar de usar o carro para ir trabalhar. Nossa isso seria um ação sabia para combater a poluição e o caos do trânsito.
Usar o dinheiro federal do PAC para urbanização dos bairros , e não para a expulsão dos moradores de locais que sofrem há anos com a falta de infra-estrutura, e o que estão fazendo, dão cinco mil reais para os cidadãos verem seus patrimônio ruir por escavadeiras.
Melhorar a limpeza urbana, coisas simples como colocar mais cesta de lixos pela metrópole inteira, criar mais praças para crianças e para se praticar de esporte.
Reacender a cidade que está mal iluminada e sinalizada.
Para não se estender referente ao abandono da cidade de São Paulo, que aparece estar abandona em suas trinta e uma subprefeituras; Os vereadores têm que fiscalizarem e fazerem que as politicas públicas atinjam a casa de cada pessoa que mora aqui. Essas que vão votar neles daqui três anos.
26.12.08
A CIDADE PRISÃO VIRTUAL
AUTOR: RAPPER PIRATA DATA 26/12/2006 Horário:18:08
http://www.myspace.com/rapperpirata
Refrão: Quem votou no Kassab não sabe,
mas o Serra , ele e o povo de dele sabe,
cidade virtual não é verdade
Eu aqui me perguntando,
o que será que o Kassab e o Serra estão tramando?
Para tentar ir controlando com ilusão,
a vida e a mente do paulista e paulistano,
Porque será estão colocando tanto ex-PM s no comando,
da subpreituras seja da Móoca, CET , Guarda Municipal
entre outros lugares que vão aparecer?
Será que é para haver uma ação conjunta
quando meterem a borracha em mim e você?
Vejam! Terá até um secretária de Controle Urbano,
Para que?
A justificativa sempre será à ordem,
como sabemos: o pobre para eles que causam a desordem do caos urbano. Hum...?
Essa é aquela antiga política americana de tolerância zero,
que faz a vida dos latinos, negros, árabes, imigrantes um inferno,
Aqui o Kassab vem a importando,
O foda que são os políticos administradores que provocam a tal desordem,
Ainda haverá na cidade a revolta contra tal ônibus
que cabiam 40 sentados, agora são só cinco
o resto são 40 otários em pé sendo massacrados,
como o tal de veículo novo as empresas vão lucrando,
humilhando o idoso, a grávida, o deficiente, o obeso, a criança,
e milhões de paulistanos arrastados como não fossem gente,
que voltam sofrer com o lance de enchente,
mas a prefeitura é eficiente ,
esburaca o asfalto para fazer trânsito,
para encher o saco da gente,
nas ruas escuras sem sinalização
o desespero dos motorista para eles parece diversão,
Hein! Será que essa política é realmente para gente?
só se for para a deles que sempre ganham a licitação,
A nós sobra bença do médico do AMA,
o povo forma a população da cidade eles detestam: paulistano, baiano, pernambucano, cearense,
todos nós que sabemos que São Paulo é dá gente,
Se liga! No que nos preparam para presente.
Refrão:
Quem votou no Kassab não sabe,
mas o Serra , ele e o povo de dele sabe,
cidade virtual não é verdade
http://www.myspace.com/rapperpirata
Refrão: Quem votou no Kassab não sabe,
mas o Serra , ele e o povo de dele sabe,
cidade virtual não é verdade
Eu aqui me perguntando,
o que será que o Kassab e o Serra estão tramando?
Para tentar ir controlando com ilusão,
a vida e a mente do paulista e paulistano,
Porque será estão colocando tanto ex-PM s no comando,
da subpreituras seja da Móoca, CET , Guarda Municipal
entre outros lugares que vão aparecer?
Será que é para haver uma ação conjunta
quando meterem a borracha em mim e você?
Vejam! Terá até um secretária de Controle Urbano,
Para que?
A justificativa sempre será à ordem,
como sabemos: o pobre para eles que causam a desordem do caos urbano. Hum...?
Essa é aquela antiga política americana de tolerância zero,
que faz a vida dos latinos, negros, árabes, imigrantes um inferno,
Aqui o Kassab vem a importando,
O foda que são os políticos administradores que provocam a tal desordem,
Ainda haverá na cidade a revolta contra tal ônibus
que cabiam 40 sentados, agora são só cinco
o resto são 40 otários em pé sendo massacrados,
como o tal de veículo novo as empresas vão lucrando,
humilhando o idoso, a grávida, o deficiente, o obeso, a criança,
e milhões de paulistanos arrastados como não fossem gente,
que voltam sofrer com o lance de enchente,
mas a prefeitura é eficiente ,
esburaca o asfalto para fazer trânsito,
para encher o saco da gente,
nas ruas escuras sem sinalização
o desespero dos motorista para eles parece diversão,
Hein! Será que essa política é realmente para gente?
só se for para a deles que sempre ganham a licitação,
A nós sobra bença do médico do AMA,
o povo forma a população da cidade eles detestam: paulistano, baiano, pernambucano, cearense,
todos nós que sabemos que São Paulo é dá gente,
Se liga! No que nos preparam para presente.
Refrão:
Quem votou no Kassab não sabe,
mas o Serra , ele e o povo de dele sabe,
cidade virtual não é verdade
4.11.08
PREFEITURA DE SÃO PAULO MUDA PROJETO INDEVIDAMENTE: CASA DO HIP HOP VIRA CENTRO CULTURAL TIRADENTES,
Rapper Pirata
São Paulo 04/11/2008 –
Como que pode? A administração municipal de São Paulo que tem o lema de defensora dos homens de bem, está se apropriando indevidamente de um projeto do movimento hip hop. Até alguns meses antes da eleição deste ano de 2008, estava para ser inaugurada a Casa do Hip Hop na Cidade Tiradentes, mas o subprefeito da região sugeriu criar um Centro de Juventude, tal de ILE DE FRANCE- CENTRO CULTURAL DA CIDADE TIRADENTES (orçado para 2009 com a verba de R$ 8.367.643,00) . É seria justo se houvesse uma votação, a elaboração do projeto para tal finalidade, agora, utilizar algo direcionado para movimento jovem mais importante da periferia, que e foi orçado, votado e tinha até o prédio pronto, é um abuso; por ter sido desvirtuado as escondidas, sem ser discutido com os interessados diretos, os jovens e o movimento.
Principalmente porque o formato desses centros culturais estão mais para imposição artística de cima para baixo o significado de cultura, do que a valorização local. Como se um cara oriundo da classe média alta que canta rock fosse melhor do um que rappper, o pianista da Sala São Paulo fosse melhor que um DJ, um fulano que dança balé no Teatro Municipal melhor que um bboy, e um pintor de quadros que expõe no MAM melhor que um grafiteiro, não estou desvalorizando-os, mas esses já tem seus espaços. E a Casa do Hip Hop é do hip hop.
Então vamos cobrar essa atitude da prefeitura, mandem emails para os vereadores, secretários, ministério público, deputados, secretários, subprefeitos, criem listas para coletar assinaturas. Vamos mostrar a eles que isso não vai passar batido.
Lembre que o movimento hip hop é feito por você e não por eleitos donos.
RAPPER PIRATA
DEBATE DE JUVENTUDE NA CAMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO 2008 - REPRESENTANDO O FORUM DE HIP HOP MUNICIPAL DE SP
http://www.youtube.com/watch?v=IumPulTYvzU
NOVO CLIPE SORRISO SARCÁSTICO
http://br.youtube.com/watch?v=GEPB4b19tpc
MY SPACE clique http://www.myspace.com/rapperpirata
Blogger Rapper Pirata (Letras das musicas do CD e textos)
http://rapperpirata.blogspot.com
Música Crack clique
http://www.youtube.com/watch?v=cWtdltUwnEk
Release Rapper Pirata clique
http://br.youtube.com/watch?v=qSXhkYDImdw
Malandragem clique
http://www.youtube.com/watch?v=JN4E37HBiAc
Blogger Vox clique http://www.rapperpirata.vox.com
Orkut clique http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=1849091096719757289
FONE: 55-11-8216-2160
EMAIL: rapperpirata@gmail.com
Rapper Pirata
São Paulo 04/11/2008 –
Como que pode? A administração municipal de São Paulo que tem o lema de defensora dos homens de bem, está se apropriando indevidamente de um projeto do movimento hip hop. Até alguns meses antes da eleição deste ano de 2008, estava para ser inaugurada a Casa do Hip Hop na Cidade Tiradentes, mas o subprefeito da região sugeriu criar um Centro de Juventude, tal de ILE DE FRANCE- CENTRO CULTURAL DA CIDADE TIRADENTES (orçado para 2009 com a verba de R$ 8.367.643,00) . É seria justo se houvesse uma votação, a elaboração do projeto para tal finalidade, agora, utilizar algo direcionado para movimento jovem mais importante da periferia, que e foi orçado, votado e tinha até o prédio pronto, é um abuso; por ter sido desvirtuado as escondidas, sem ser discutido com os interessados diretos, os jovens e o movimento.
Principalmente porque o formato desses centros culturais estão mais para imposição artística de cima para baixo o significado de cultura, do que a valorização local. Como se um cara oriundo da classe média alta que canta rock fosse melhor do um que rappper, o pianista da Sala São Paulo fosse melhor que um DJ, um fulano que dança balé no Teatro Municipal melhor que um bboy, e um pintor de quadros que expõe no MAM melhor que um grafiteiro, não estou desvalorizando-os, mas esses já tem seus espaços. E a Casa do Hip Hop é do hip hop.
Então vamos cobrar essa atitude da prefeitura, mandem emails para os vereadores, secretários, ministério público, deputados, secretários, subprefeitos, criem listas para coletar assinaturas. Vamos mostrar a eles que isso não vai passar batido.
Lembre que o movimento hip hop é feito por você e não por eleitos donos.
RAPPER PIRATA
DEBATE DE JUVENTUDE NA CAMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO 2008 - REPRESENTANDO O FORUM DE HIP HOP MUNICIPAL DE SP
http://www.youtube.com/watch?v=IumPulTYvzU
NOVO CLIPE SORRISO SARCÁSTICO
http://br.youtube.com/watch?v=GEPB4b19tpc
MY SPACE clique http://www.myspace.com/rapperpirata
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Música Crack clique
http://www.youtube.com/watch?v=cWtdltUwnEk
Release Rapper Pirata clique
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Malandragem clique
http://www.youtube.com/watch?v=JN4E37HBiAc
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Orkut clique http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=1849091096719757289
FONE: 55-11-8216-2160
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27.10.08
EM BUSCA DA FANTASIA (versão 2)
EM BUSCA DA FANTASIA (versão 2)
Rapper Pirata
horas13:28
São Paulo, 27/10/08
É... Muita gente que vota não sabe quais são os interesses daqueles
que lhe pedem para serem seus representantes nos espaços de poder
(prefeitura, câmara de vereadores, assembléia legislativa, governos
estadual, senado, câmara de deputados e presidência). Acreditam que
votar é uma simples questão de disputa, preconceito, rejeição entre outros
absurdos utilizados como artifício para manter a alienação dos
eleitores, uma ditadura democrática.
Durante o período de eleições a realidade é maquiada estranhamente, um
determinado poder faz a "mentira ser a verdade". As pessoas que se
dizem conscientes de seus deveres e obrigações com outros cidadãos (sociedade
é um todo, e não um fragmento de familiar) chegam a brigar como a
idéia falsa fosse beneficiá-las. Vão se alimentando de imagens
produzidas intencionalmente para manutenção do controle social. Só
que , quando falamos sinceramente a essas pessoas que estão sendo
traídas , elas se defendem atrás do escudo do discurso imposto "a
política não se discute, cada um vota em quem quer". Isso seria justo
se o voto fosse ideológico, mas não é. Porque aquele que oferece o
seu voto a um determinado político, acha que está combatendo um mal,
e está sendo um participante ativo da tal "elite-demogracia". Mas o
algo maligno da ordem no discurso do político está personalizado,
justo em moradores dos bairros de quem votou nele. Esse dito
administrador tem um olhar carregado de preconceito, algo que se percebe nitidamente
na sua campanha, o slogan divulgado é " o povão me merece".
Quem da vitória das urnas a esses homens "públicos-privados" querem
se distanciar do "povão", que para esses o significado da palavra é o coletivo de: bandidos, maloqueiros, vagabundos, drogados, favelados, analfabetos, burros, sujos, atrasados,
ignorantes entre outros valores pejorativos referente a outros e não
eles. Um sentimento de não fazer parte do coletivo, como a sociedade
existe para o ser, e não o ser que está inserido na sociedade,
resumindo o "olhar de vitrine".
Então a mídia divulga a vitória do candidato e seus eleitores ficam
felizes, porque votaram em quem ganhou, assim não se sentiram
derrotados. Ae... Vão poderem continuar a criticar: a saúde pública,
falta de emprego, o acesso a habitação, transporte público precário,
educação desqualificada, drogatização da juventude entre outras
coisas que o político ladrão não resolve. Tudo transferindo a outra
pessoa, como se não houvesse uma responsabilidade na hora de votar e
não se enganar com imagens da vida produzida virtualmente.
Rapper Pirata
Fone 55-11-8216-2160
rapperpirata@gmail.com
http://www.rapperpirata.blogspot.com
HTTP://www.myspace.com/rapperpirata
Rapper Pirata
horas13:28
São Paulo, 27/10/08
É... Muita gente que vota não sabe quais são os interesses daqueles
que lhe pedem para serem seus representantes nos espaços de poder
(prefeitura, câmara de vereadores, assembléia legislativa, governos
estadual, senado, câmara de deputados e presidência). Acreditam que
votar é uma simples questão de disputa, preconceito, rejeição entre outros
absurdos utilizados como artifício para manter a alienação dos
eleitores, uma ditadura democrática.
Durante o período de eleições a realidade é maquiada estranhamente, um
determinado poder faz a "mentira ser a verdade". As pessoas que se
dizem conscientes de seus deveres e obrigações com outros cidadãos (sociedade
é um todo, e não um fragmento de familiar) chegam a brigar como a
idéia falsa fosse beneficiá-las. Vão se alimentando de imagens
produzidas intencionalmente para manutenção do controle social. Só
que , quando falamos sinceramente a essas pessoas que estão sendo
traídas , elas se defendem atrás do escudo do discurso imposto "a
política não se discute, cada um vota em quem quer". Isso seria justo
se o voto fosse ideológico, mas não é. Porque aquele que oferece o
seu voto a um determinado político, acha que está combatendo um mal,
e está sendo um participante ativo da tal "elite-demogracia". Mas o
algo maligno da ordem no discurso do político está personalizado,
justo em moradores dos bairros de quem votou nele. Esse dito
administrador tem um olhar carregado de preconceito, algo que se percebe nitidamente
na sua campanha, o slogan divulgado é " o povão me merece".
Quem da vitória das urnas a esses homens "públicos-privados" querem
se distanciar do "povão", que para esses o significado da palavra é o coletivo de: bandidos, maloqueiros, vagabundos, drogados, favelados, analfabetos, burros, sujos, atrasados,
ignorantes entre outros valores pejorativos referente a outros e não
eles. Um sentimento de não fazer parte do coletivo, como a sociedade
existe para o ser, e não o ser que está inserido na sociedade,
resumindo o "olhar de vitrine".
Então a mídia divulga a vitória do candidato e seus eleitores ficam
felizes, porque votaram em quem ganhou, assim não se sentiram
derrotados. Ae... Vão poderem continuar a criticar: a saúde pública,
falta de emprego, o acesso a habitação, transporte público precário,
educação desqualificada, drogatização da juventude entre outras
coisas que o político ladrão não resolve. Tudo transferindo a outra
pessoa, como se não houvesse uma responsabilidade na hora de votar e
não se enganar com imagens da vida produzida virtualmente.
Rapper Pirata
Fone 55-11-8216-2160
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11.8.08
UM RAPPER
Ae! Perguntaram-me porque insisto a fazer rap e valorizar o hip hop?
Fazer rap me deu um poder de mandar muitos se fuder,
aquele garoto calado se tornou abusado e resolveu acontecer,
não aceitar o que reservaram para ele dentro de uma jaula,
compreender o que aquela puta da professora estava querendo me mostrar na aula,
mesmo querendo distancia de mim , do meu olhar e a forma de falar,
o merda da letras que aprendi fazendo rap,
me deu um poder de misturar as ruas e as teorias que estão escondidas nas livrarias,
comecei compreender que o crime não era uma boa para mim,
ele leva diversos filhos da puta como eu para uma cova em uma década,
eu resolvi não querer essa merda pra mim,
então com erros estou fazendo os meus acertos,
que não é para uma policial me fazer vender drogas,
e também não ser o paga pau de uns que querem ser donos da cultura,
que rimam besteira como fosse jóia pura,
e vem querendo bancarem os vap´s das ruas,
esses que não agüentam meia hora de pau nas delegacias,
sei que preciso de dim dim para ser o foda aqui no Brasil,
ou qualquer lugar que eu resolva rimar minhas nova poesia ,
não viajo de ser igual aos americanos e misturar o meus negócio com drogas,
nem critico cada, um busca a estrutura para colocar o seu negócio nas prateleiras da Galeria,
e nem vender para o consumidor que o idiota de brinco de plásticos acha que são os da classe merda alta,
ai o hip hop perde seu sentido na periferia,
não gosto da merdas que eles criam como regra,
rimo o que eu quiser e ninguém me controla,
não só porque um idiota que se acha o DJ que diz que dita moda,
tocando o que não reverte para ele como renda,
deixando a grana para o dono da casa que acha que o hip hop tá na moda,
só que o que faço não está , ao contrario ele dita,
para entender o que rimo os lokis vão ter que voltar pra escola,
e saber que ta hora da gente mandar,
e parar de ser empregados de os donos de gravadoras,
quero o dinheiro muito mais dos que vem de ONG,s,
lugar que muitos fracos se escondem,
implorando e sendo explorados por outros otários que querem nos fazer de otário,
por tudo isso ou muitos mais continuo a rimar,
e mando se fuder os que acham que sabem tudo do movimento ou a cultura,
e também desmascaro o poder daqueles que me querem na viatura,
a minha essência vem dos sentimentos de odiar injustiças.
Rapper Pirata
Fazer rap me deu um poder de mandar muitos se fuder,
aquele garoto calado se tornou abusado e resolveu acontecer,
não aceitar o que reservaram para ele dentro de uma jaula,
compreender o que aquela puta da professora estava querendo me mostrar na aula,
mesmo querendo distancia de mim , do meu olhar e a forma de falar,
o merda da letras que aprendi fazendo rap,
me deu um poder de misturar as ruas e as teorias que estão escondidas nas livrarias,
comecei compreender que o crime não era uma boa para mim,
ele leva diversos filhos da puta como eu para uma cova em uma década,
eu resolvi não querer essa merda pra mim,
então com erros estou fazendo os meus acertos,
que não é para uma policial me fazer vender drogas,
e também não ser o paga pau de uns que querem ser donos da cultura,
que rimam besteira como fosse jóia pura,
e vem querendo bancarem os vap´s das ruas,
esses que não agüentam meia hora de pau nas delegacias,
sei que preciso de dim dim para ser o foda aqui no Brasil,
ou qualquer lugar que eu resolva rimar minhas nova poesia ,
não viajo de ser igual aos americanos e misturar o meus negócio com drogas,
nem critico cada, um busca a estrutura para colocar o seu negócio nas prateleiras da Galeria,
e nem vender para o consumidor que o idiota de brinco de plásticos acha que são os da classe merda alta,
ai o hip hop perde seu sentido na periferia,
não gosto da merdas que eles criam como regra,
rimo o que eu quiser e ninguém me controla,
não só porque um idiota que se acha o DJ que diz que dita moda,
tocando o que não reverte para ele como renda,
deixando a grana para o dono da casa que acha que o hip hop tá na moda,
só que o que faço não está , ao contrario ele dita,
para entender o que rimo os lokis vão ter que voltar pra escola,
e saber que ta hora da gente mandar,
e parar de ser empregados de os donos de gravadoras,
quero o dinheiro muito mais dos que vem de ONG,s,
lugar que muitos fracos se escondem,
implorando e sendo explorados por outros otários que querem nos fazer de otário,
por tudo isso ou muitos mais continuo a rimar,
e mando se fuder os que acham que sabem tudo do movimento ou a cultura,
e também desmascaro o poder daqueles que me querem na viatura,
a minha essência vem dos sentimentos de odiar injustiças.
Rapper Pirata
15.6.08
UMA CIDADE JUSTA COM A SUA POPULAÇÃO, ES A SOLUÇÃO.
RAPPER PIRATA. (http://www.myspace.com/rapperpirata)
S.P. 18 de junho – Ae! Eu tenho a solução para melhorar o centro da cidade de São Paulo, ela é simples; Investir nos seus moradores, invés de expulsá-los, espancá-los, prende-los, ou melhor, abandoná-los. Os políticos têm que parar com essa escolha de políticas voltadas para ONGs, por acharem é mais fácil encontrar o seu eleitor. ‘Suas excelências’ não podem ficar escolhendo quem tem direito de ser paulistano, discriminando entre cidadãos de primeira e quinta classe. Principalmente porque, até aquela senhora bêbada ao consumir o álcool que a destrói, está pagando os tributos para a administração transformá-los em serviços a todos.
Paulistanos oriundos de diversos municípios do país e do mundo, que vivem aqui sabem como as ruas ficam vazias na metrópole depois do horário das 20hs, finais de semana e feriados. O agito da capital financeira e do trabalho se silência, como um coração acelerado deixando de pulsar. Muitas pessoas que moram em outros bairros chegam até ter medo de vir ao centro, como se tudo de ruim pudesse lhe acontecer. È triste isso porque a maioria da população não se sente dona da maior metrópole latina, desconhecem que a vida delas são as frases da história da capital, e elas até tem pavor de desfrutar da sua cidade. Mas tem o outro lado da moeda também...
- Hei! Vocês que querem colocar uma muralha nas vias de acesso ao centro para a periferia não circular por toda a geografia paulista, e querem fazer a higienização urbana para os pobres não morarem aqui. Digam quando foi que vocês grilaram o território e o centro se tornou propriedade de grupos como Viva Centro, da prefeitura e do governo do estado de São Paulo, esses dois últimos têm como obrigação de somente fazer a zeladoria foi por isso que os paulistanos votaram neles. Além que tem um que nem foi eleito, deixa isso para lá! Então, parem com esse terrorismo que vocês fazem todos os dias, disfarçados de política da tolerância zero. Aqui não é Nova York. Nem esquecemos que ainda fazemos parte do tal dito terceiro mundo, a miséria está presente enfrente a nossos olhos; Tem uma fila dela diariamente no viaduto Dona Paulina, do outro lado da calçada da Câmara Municipal. Super vereadores já se passaram às horas de colocarem as mãos na fossa social, para tornarem essa sociedade avançada, que poder ter como principio a relação do outro como fosse da nossa família. ‘Chega, né!’ De ficarem o dia todo dando placas de honra ao mérito à colônia de outros do continente europeu, que nem sabe que existimos.
Cansa ficar vendo pelas mídias imagens das soluções estranhas de revitalização do centro paulistano, as mesmas idéias de três séculos atrás: Espancamento de mercadores nas ruas, assassinato e prisão a rebeldia juvenil, caminhões lotados de moradores das ruas levando-os há extremos da capital, pagamento de passagens para os migrantes voltarem as suas origens; Resumindo: a expulsão cidadãos para a cidade não ter vida e sim patrimônios. Assim os prédios abandonados vão virando habitat de fungos, que se tornaram cogumelos. Ai nascerá uma bizarra comunidade ambiental pela vida dos fungos e ela se encarregará da elaboração de um projeto lei que tirará algum dinheirinho da administração pública.
Que tal trocarem a pseuda Tolerância-Ariana-Preconceituosa–Racista-Homofóbica-Zero por algo que tenha sentido comum aos paulistanos.Esses novos cientistas das faculdades públicas têm que pensarem criticamente, e não M.B.ªmente, e seus conhecimentos seja utilizados em prol da cidade transformando-a em um local de oportunidade e de vida.
‘Vejam só!’ Na minha ignorância de rapper e conhecedor de cada esquina da cidade, vou falar de algumas ‘paradas’ que podem ajudar:
1-Lá na chamada de boca de lixo, onde está a Cracolândia, a famosa rua do Triunfo pode haver Centros de Reabilitação para os usuários de drogas e de álcool.
2- Construção de Centros de Referência de formação profissional para as senhoras, garotas, garotos e homens que se prostituem na Santa Efigênia, Largo do Arouche, Praça da Sé, Rego Freitas, Praça da República, Estação da Luz , Nestor Pestana e etc...
3- Reformar para habitação esses prédios de estrutura danificadas e abandonados da capital, também construção de CDHU para as pessoas deixarem os cortiços, debaixo de viadutos como Minhocão, Olando Murgel, Parque Dom Pedro.
4- Financiamento e criação de centros comerciais para vendedores de ruas nos bairros Brás, Bresser, PQ Dom Pedro, Glicério, Campos Elíseos, Bom Retiro. E pólos populares onde haveria eventos culturais e de comercio em espaços vazios como o do lado do Prédio São Vito, metrô Brás. Principalmente cessar o espancamento pela Guarda Municipal e a tomada da mercadoria dos trabalhadores que são vítimas do desemprego que assolou o país de da década de oitenta.
5- Centro de legalização de estrangeiros como foco do continente Africano, e dos paises latinos.
6 – Espaços de esportes livres, academias ao ar livre em praças que estão cercadas por grades.
7- Retiradas das grades de contenção e grades de espaços públicos como a ocupação da garagem do DEIC que utiliza a rua como extensão.
8 – Fazer da antiga prefeitura um museu da cidade, biblioteca, espaço de mídias virtual, área de eventos, praça de esporte, banheiro publico com chuveiro.
9- Circulação de transporte urbano 24 horas.
10 – Escolas, faculdades, creches etc...
Quem sabe o Viva Centro terá sentido a todos e não só aqueles que acham donos da cidade.
Ta ai! Firmão!
RAPPER PIRATA
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http://www.myspace.com/rapperpirata
Blogger Rapper Pirata (Letras das musicas do CD e textos)
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You Tube (Clipes e video entrevista)
Música Crack
http://www.youtube.com/watch?v=cWtdltUwnEk
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http://br.youtube.com/watch?v=qSXhkYDImdw
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S.P. 18 de junho – Ae! Eu tenho a solução para melhorar o centro da cidade de São Paulo, ela é simples; Investir nos seus moradores, invés de expulsá-los, espancá-los, prende-los, ou melhor, abandoná-los. Os políticos têm que parar com essa escolha de políticas voltadas para ONGs, por acharem é mais fácil encontrar o seu eleitor. ‘Suas excelências’ não podem ficar escolhendo quem tem direito de ser paulistano, discriminando entre cidadãos de primeira e quinta classe. Principalmente porque, até aquela senhora bêbada ao consumir o álcool que a destrói, está pagando os tributos para a administração transformá-los em serviços a todos.
Paulistanos oriundos de diversos municípios do país e do mundo, que vivem aqui sabem como as ruas ficam vazias na metrópole depois do horário das 20hs, finais de semana e feriados. O agito da capital financeira e do trabalho se silência, como um coração acelerado deixando de pulsar. Muitas pessoas que moram em outros bairros chegam até ter medo de vir ao centro, como se tudo de ruim pudesse lhe acontecer. È triste isso porque a maioria da população não se sente dona da maior metrópole latina, desconhecem que a vida delas são as frases da história da capital, e elas até tem pavor de desfrutar da sua cidade. Mas tem o outro lado da moeda também...
- Hei! Vocês que querem colocar uma muralha nas vias de acesso ao centro para a periferia não circular por toda a geografia paulista, e querem fazer a higienização urbana para os pobres não morarem aqui. Digam quando foi que vocês grilaram o território e o centro se tornou propriedade de grupos como Viva Centro, da prefeitura e do governo do estado de São Paulo, esses dois últimos têm como obrigação de somente fazer a zeladoria foi por isso que os paulistanos votaram neles. Além que tem um que nem foi eleito, deixa isso para lá! Então, parem com esse terrorismo que vocês fazem todos os dias, disfarçados de política da tolerância zero. Aqui não é Nova York. Nem esquecemos que ainda fazemos parte do tal dito terceiro mundo, a miséria está presente enfrente a nossos olhos; Tem uma fila dela diariamente no viaduto Dona Paulina, do outro lado da calçada da Câmara Municipal. Super vereadores já se passaram às horas de colocarem as mãos na fossa social, para tornarem essa sociedade avançada, que poder ter como principio a relação do outro como fosse da nossa família. ‘Chega, né!’ De ficarem o dia todo dando placas de honra ao mérito à colônia de outros do continente europeu, que nem sabe que existimos.
Cansa ficar vendo pelas mídias imagens das soluções estranhas de revitalização do centro paulistano, as mesmas idéias de três séculos atrás: Espancamento de mercadores nas ruas, assassinato e prisão a rebeldia juvenil, caminhões lotados de moradores das ruas levando-os há extremos da capital, pagamento de passagens para os migrantes voltarem as suas origens; Resumindo: a expulsão cidadãos para a cidade não ter vida e sim patrimônios. Assim os prédios abandonados vão virando habitat de fungos, que se tornaram cogumelos. Ai nascerá uma bizarra comunidade ambiental pela vida dos fungos e ela se encarregará da elaboração de um projeto lei que tirará algum dinheirinho da administração pública.
Que tal trocarem a pseuda Tolerância-Ariana-Preconceituosa–Racista-Homofóbica-Zero por algo que tenha sentido comum aos paulistanos.Esses novos cientistas das faculdades públicas têm que pensarem criticamente, e não M.B.ªmente, e seus conhecimentos seja utilizados em prol da cidade transformando-a em um local de oportunidade e de vida.
‘Vejam só!’ Na minha ignorância de rapper e conhecedor de cada esquina da cidade, vou falar de algumas ‘paradas’ que podem ajudar:
1-Lá na chamada de boca de lixo, onde está a Cracolândia, a famosa rua do Triunfo pode haver Centros de Reabilitação para os usuários de drogas e de álcool.
2- Construção de Centros de Referência de formação profissional para as senhoras, garotas, garotos e homens que se prostituem na Santa Efigênia, Largo do Arouche, Praça da Sé, Rego Freitas, Praça da República, Estação da Luz , Nestor Pestana e etc...
3- Reformar para habitação esses prédios de estrutura danificadas e abandonados da capital, também construção de CDHU para as pessoas deixarem os cortiços, debaixo de viadutos como Minhocão, Olando Murgel, Parque Dom Pedro.
4- Financiamento e criação de centros comerciais para vendedores de ruas nos bairros Brás, Bresser, PQ Dom Pedro, Glicério, Campos Elíseos, Bom Retiro. E pólos populares onde haveria eventos culturais e de comercio em espaços vazios como o do lado do Prédio São Vito, metrô Brás. Principalmente cessar o espancamento pela Guarda Municipal e a tomada da mercadoria dos trabalhadores que são vítimas do desemprego que assolou o país de da década de oitenta.
5- Centro de legalização de estrangeiros como foco do continente Africano, e dos paises latinos.
6 – Espaços de esportes livres, academias ao ar livre em praças que estão cercadas por grades.
7- Retiradas das grades de contenção e grades de espaços públicos como a ocupação da garagem do DEIC que utiliza a rua como extensão.
8 – Fazer da antiga prefeitura um museu da cidade, biblioteca, espaço de mídias virtual, área de eventos, praça de esporte, banheiro publico com chuveiro.
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RAPPER PIRATA
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Blogger Rapper Pirata (Letras das musicas do CD e textos)
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Música Crack
http://www.youtube.com/watch?v=cWtdltUwnEk
Vídeo Release Rapper Pirata
http://br.youtube.com/watch?v=qSXhkYDImdw
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Orkut Rapper Pirata
http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=1849091096719757289
21.5.08
O ESTADO DE SÃO PAULO VAI PREMIAR OS MELHORES ABUSOS RACIAIS.
O ESTADO DE SÃO PAULO VAI PREMIAR OS MELHORES ABUSOS RACIAIS.
RAPPER PIRATA
São Paulo 20/05/2008 – Se você foi vítima de um crime racial, saiba que a Secretaria de Cultura do Estado está te convidando para contar o fato em um concurso, onde se tem como prêmio à publicação dos teus transtornos, numa coletânea com mais cento e dezenove textos. Somente isso, parece ser à solução encontrada do governo de São Paulo, em 2008, na luta histórica contra o câncer social brasileiro chamado racismo.
A campanha tem o slogan “Racismo: se você não fala, quem vai falar?”, ela foi pensada por alguma equipe técnica competente, num instante de brilhantismo para comemorar (não sei o que?) cento e vinte anos de abolição. Mas me fica a pergunta: Já não se conta essas histórias a mais de quinhentos anos? Será que o celular está diminuindo a audição da administração pública, ela não consegue ouvir a voz do movimento hip hop, da periferia e seus atores políticos e comunitários, dos movimentos sociais e principalmente do Movimento Negro? Esses não estão falando, o melhor berrando, mas ninguém os ouvem? Ignorar e criminalizar os conflitos de interesses, torna essa administração forte.
Os erros desse tipo de ação como política são diversos. Lógico, se a intenção for combater a praga do racismo. Acredito que seja um saber dos elaboradores dessa estratégia promo-cultural, que o racismo é uma ideologia impregnada em nosso subconsciente, ela se mascara de forma abstrata; E somente com o passar dos anos de nossas vidas podemos combate-la em suas manifestações concretas, assim vamos eliminando-a da cultura brasileira, ou melhor, da sociedade. Não é assim que está escrito nos registros históricos dos livros escondidos da maioria?
Tendo essa idéia racional, então, qualquer história simples de quem foi vítima de um crime racial ou sofreu algum tipo de discriminação, já tem seu valor histórico. Ainda mais que, algumas pessoas muitas vezes não percebem o crime, ou ignoram como fosse uma proteção, as reações provocadas nelas por causa do preconceito racial e seus abusos. Chegam acreditar que a violência de todos os tipos, a miséria da pobreza, a piada pejorativa, a estética do feio, a moradia precária, o estudo sem qualidade, a força de trabalho mal pago, a drogatização, o genocídio populacional entre tantas formas abstratas dessa ideologia; Seja assim mesmo! Coisas da vida sofrida e não tem como acabar com ela.
Agora o estranho é a escolha do conto da barbárie perfeita, desses tempos de passados atuais do sofrimento do ser humano? Isso até parece tese de doutorado de alguém! Aquelas pesquisas de cientista devorador de miséria! Na nossa prosa popular da realidade, sempre o estado é o grande mal feitor. Ele geralmente aparece de farda, arma, escudo e cassete. Será que ele quer saber qual a melhor forma que torturou ou matou em matagais; pessoas que não tiveram nem chance de se defender num tribunal. E seus gritos de inocência foram sufocados, por causa de sua surdez intencional? Os representantes do poder público fantasiam seus inimigos estereotipados: Jovem, Preto, Pobre, Nordestino, Sobrevivente da favela. Mandam todos os dias centenas de jovens para seus porões de humanos. Eles sempre serão a justificativa da transferência do dinheiro público a um empresário de suas famílias. Esse tem negócios no ramo presidiário.
Talvez dessa campanha, houvesse um trabalho de conscientização sério referente às causas, efeitos e soluções para eliminar o racismo no Brasil. As informações sendo divulgadas maciçamente nas escolas, universidades, empresas, meios de comunicação, praças, teatros, hospitais, cinemas, danceterias e por ai vai. Até poderemos viver algo que é um sonho: Nós escrevermos um livro com o título: “O Estado de São Paulo deixou de ser racista e tornou-se protetor dos direitos de seus cidadãos: Pretos, Asiáticos, Nativos (índios), Brancos, Portador de Deficiência, Homossexuais, Mulheres, Idosos, Imigrantes, Emigrantes, Mães solteiras, Desempregados, Dependentes químicos e de álcool, Enfermos, Presidiários, Sem teto, Sem terra, Crianças, Idosos, Adolescentes, Homens, Morador de rua”.
E ainda questionaremos se devemos ou não comemorar essa tal dita abolição.
Hoje um ato importante para o governo do estado demonstrar seriedade, nesse enfrentamento contra o racismo, é decretar o dia 20 de Novembro como feriado estadual.
Rapper Pirata - 55-11-8216-2160
Rapper:
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São Paulo 20/05/2008 – Se você foi vítima de um crime racial, saiba que a Secretaria de Cultura do Estado está te convidando para contar o fato em um concurso, onde se tem como prêmio à publicação dos teus transtornos, numa coletânea com mais cento e dezenove textos. Somente isso, parece ser à solução encontrada do governo de São Paulo, em 2008, na luta histórica contra o câncer social brasileiro chamado racismo.
A campanha tem o slogan “Racismo: se você não fala, quem vai falar?”, ela foi pensada por alguma equipe técnica competente, num instante de brilhantismo para comemorar (não sei o que?) cento e vinte anos de abolição. Mas me fica a pergunta: Já não se conta essas histórias a mais de quinhentos anos? Será que o celular está diminuindo a audição da administração pública, ela não consegue ouvir a voz do movimento hip hop, da periferia e seus atores políticos e comunitários, dos movimentos sociais e principalmente do Movimento Negro? Esses não estão falando, o melhor berrando, mas ninguém os ouvem? Ignorar e criminalizar os conflitos de interesses, torna essa administração forte.
Os erros desse tipo de ação como política são diversos. Lógico, se a intenção for combater a praga do racismo. Acredito que seja um saber dos elaboradores dessa estratégia promo-cultural, que o racismo é uma ideologia impregnada em nosso subconsciente, ela se mascara de forma abstrata; E somente com o passar dos anos de nossas vidas podemos combate-la em suas manifestações concretas, assim vamos eliminando-a da cultura brasileira, ou melhor, da sociedade. Não é assim que está escrito nos registros históricos dos livros escondidos da maioria?
Tendo essa idéia racional, então, qualquer história simples de quem foi vítima de um crime racial ou sofreu algum tipo de discriminação, já tem seu valor histórico. Ainda mais que, algumas pessoas muitas vezes não percebem o crime, ou ignoram como fosse uma proteção, as reações provocadas nelas por causa do preconceito racial e seus abusos. Chegam acreditar que a violência de todos os tipos, a miséria da pobreza, a piada pejorativa, a estética do feio, a moradia precária, o estudo sem qualidade, a força de trabalho mal pago, a drogatização, o genocídio populacional entre tantas formas abstratas dessa ideologia; Seja assim mesmo! Coisas da vida sofrida e não tem como acabar com ela.
Agora o estranho é a escolha do conto da barbárie perfeita, desses tempos de passados atuais do sofrimento do ser humano? Isso até parece tese de doutorado de alguém! Aquelas pesquisas de cientista devorador de miséria! Na nossa prosa popular da realidade, sempre o estado é o grande mal feitor. Ele geralmente aparece de farda, arma, escudo e cassete. Será que ele quer saber qual a melhor forma que torturou ou matou em matagais; pessoas que não tiveram nem chance de se defender num tribunal. E seus gritos de inocência foram sufocados, por causa de sua surdez intencional? Os representantes do poder público fantasiam seus inimigos estereotipados: Jovem, Preto, Pobre, Nordestino, Sobrevivente da favela. Mandam todos os dias centenas de jovens para seus porões de humanos. Eles sempre serão a justificativa da transferência do dinheiro público a um empresário de suas famílias. Esse tem negócios no ramo presidiário.
Talvez dessa campanha, houvesse um trabalho de conscientização sério referente às causas, efeitos e soluções para eliminar o racismo no Brasil. As informações sendo divulgadas maciçamente nas escolas, universidades, empresas, meios de comunicação, praças, teatros, hospitais, cinemas, danceterias e por ai vai. Até poderemos viver algo que é um sonho: Nós escrevermos um livro com o título: “O Estado de São Paulo deixou de ser racista e tornou-se protetor dos direitos de seus cidadãos: Pretos, Asiáticos, Nativos (índios), Brancos, Portador de Deficiência, Homossexuais, Mulheres, Idosos, Imigrantes, Emigrantes, Mães solteiras, Desempregados, Dependentes químicos e de álcool, Enfermos, Presidiários, Sem teto, Sem terra, Crianças, Idosos, Adolescentes, Homens, Morador de rua”.
E ainda questionaremos se devemos ou não comemorar essa tal dita abolição.
Hoje um ato importante para o governo do estado demonstrar seriedade, nesse enfrentamento contra o racismo, é decretar o dia 20 de Novembro como feriado estadual.
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25.11.07
OS ENVOLVIDOS NO CASO DA GAROTA DE BELEM TEM QUE SEREM PRESOS.
OS ENVOLVIDOS NO CASO DA GAROTA DE BELEM TEM QUE SEREM PRESOS.
Rapper Pirata
São Paulo, 25 de novembro de 2007 - Temos que pedir a prisão de todos os envolvidos no caso da garota que ficou um mês presa numa cela com vinte homens, em Abaetuba cidade de Belém . O afastamento de todos os representantes do estado é pouco, pelos os traumas que causaram na vida da jovem. Eles não deram chance a vítima que sofreu diversas humilhações por ser mulher, pobre e adolescente nesse país conservador de privilégios de uma minoria abastada. Os policias, delegados, carcereiros tinham a consciência do que estavam fazendo, esses abusaram do poder de representantes do estado.
A governadora que foi omissa em seus afazeres, agora tem a obrigação de pedir desculpa em público a todos brasileiros, e exemplarmente mandar os réus para trás das grades. Falo dos hipócritas que se dizem defensores dos ‘homens e mulheres de bem’.
Existe um dito que a ‘justiça é cega e muda’, aqui no Brasil é também é surda. Porque a garota teve que provar que era adolescente, só que tinha cometido um furto, é cultural mesmo se for preso inocentemente você perde o direito de ser humano nessa nação; Então ninguém precisava ouvir seus gritos femininos de socorro da vítima adolescente. Ela diz que foi violentada não somente pelos homens que estavam na cela, os policias também fizeram suas farras com o corpo dela, a presa. Será que eles resolveram colocar-la entre os presos para despistar as provas do crime de estupro, se houvessem os exames de corpo de delito, para saber a integridade que estava indo para o cárcere? Esse crime não pode passar em pune, porque existem outros no país que nem são investigados e acontecem todos os dias nas periferias. A única política publica eficiente nos bairros pobres e a presença das tropas da segurança, que vão matando homens, mulheres e crianças. Suas famílias nunca saberão por seus entes morreram, ou até sabem, mas a pólvora da arma contra violência, clamada pela tal classe média, está nas vielas presente para garantir o direito do silencio do genocídio realizado pelos estados brasileiros.
Então Ministério Público, OAB, movimentos Sociais, igreja, deputados, senadores, vereadores, Ministros da justiça; toda a sociedade se mobilize também por esse caso, e não somente quando o sangue da impunidade atinge vocês.
Comitê Contra a Criminalização da Criança e Adolescência, Fórum Hip Hop Municipal.
Jornalista, Rapper e Fórum Hip Hop Municipal.
Rapper Pirata
São Paulo, 25 de novembro de 2007 - Temos que pedir a prisão de todos os envolvidos no caso da garota que ficou um mês presa numa cela com vinte homens, em Abaetuba cidade de Belém . O afastamento de todos os representantes do estado é pouco, pelos os traumas que causaram na vida da jovem. Eles não deram chance a vítima que sofreu diversas humilhações por ser mulher, pobre e adolescente nesse país conservador de privilégios de uma minoria abastada. Os policias, delegados, carcereiros tinham a consciência do que estavam fazendo, esses abusaram do poder de representantes do estado.
A governadora que foi omissa em seus afazeres, agora tem a obrigação de pedir desculpa em público a todos brasileiros, e exemplarmente mandar os réus para trás das grades. Falo dos hipócritas que se dizem defensores dos ‘homens e mulheres de bem’.
Existe um dito que a ‘justiça é cega e muda’, aqui no Brasil é também é surda. Porque a garota teve que provar que era adolescente, só que tinha cometido um furto, é cultural mesmo se for preso inocentemente você perde o direito de ser humano nessa nação; Então ninguém precisava ouvir seus gritos femininos de socorro da vítima adolescente. Ela diz que foi violentada não somente pelos homens que estavam na cela, os policias também fizeram suas farras com o corpo dela, a presa. Será que eles resolveram colocar-la entre os presos para despistar as provas do crime de estupro, se houvessem os exames de corpo de delito, para saber a integridade que estava indo para o cárcere? Esse crime não pode passar em pune, porque existem outros no país que nem são investigados e acontecem todos os dias nas periferias. A única política publica eficiente nos bairros pobres e a presença das tropas da segurança, que vão matando homens, mulheres e crianças. Suas famílias nunca saberão por seus entes morreram, ou até sabem, mas a pólvora da arma contra violência, clamada pela tal classe média, está nas vielas presente para garantir o direito do silencio do genocídio realizado pelos estados brasileiros.
Então Ministério Público, OAB, movimentos Sociais, igreja, deputados, senadores, vereadores, Ministros da justiça; toda a sociedade se mobilize também por esse caso, e não somente quando o sangue da impunidade atinge vocês.
Comitê Contra a Criminalização da Criança e Adolescência, Fórum Hip Hop Municipal.
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19.10.07
EU E O B.O. 193 DA GUARDA DO KASSAB.
São Paulo, 17 de outubro de 2007 – No sábado sem carro proposto pela prefeitura á população paulistana, eu estava caminhando na rua Vinte Quatro de Maio, no centro no horário das 17:00h . De repente um vendedor de produtos na rua grita correndo:
- O gelo.
Neste momento entra pela via de pedestre dois carros da guarda metropolitana numa velocidade de quase 50 km/hora. Foi aquele corre-corre de micro empresários informais perdendo suas mercadorias. Manufaturas que são fabricadas pela industria formal, depois se tornam ilegais, porque o estado deixou de captar os impostos sobre elas. A fórmula mágica dos caixas 2,3,4 ... Voltando ao meu dia de não cidadão. Os guardas agiram como estivessem prendendo criminosos e não trabalhadores desempregados. A brutalidade foi estúpida, tanto com essas pessoas que vendem nas ruas e quanto aos cidadãos que estavam transitando sem carro pela capital. Neste momento violento oferecido pelo município, eu colei na vitrine da agência do banco do Brasil para não ser atropelado; É... Nem imaginava que seria de outra forma. Quando houve a possibilidade seguir a minha rota, aparece um guarda metropolitano na minha frente impedindo o meu direito ir e vir. Ele coloca a mão em meu peito barrando a minha passagem e diz é policia, e iria me revistar. Disse para ele que não era e que ele estava me confundido um vendedor de rua. Ai vem toda a tropa azul para cima de mim, empurrando-me para próximo a uma viatura deles, e diziam para eu colocar as mãos sobre o porta malas para ser revistado. O super guarda que começou tudo, bate em minha cabeça e tira a minha bombeta, esbravejando:
-Quando a polícia te mandar encostar se tem que obedecer.
Então revistaram-me com truculência, depois de verificarem que estavam fazendo besteira, começou o jogo do guarda bom e mau. Uns diziam que tenho que obedecer, outros que tenho meus direitos, isso já era 17h: 27m da tarde.
- Tô vendo que você é estudante. Falou o tal guarda bom.
- Eu não sou estudante. E vocês não têm o direito de fazer isso. Barram-me só porque tenho o estereotipo padrão (bombeta, calça larga e camiseta); respondi.
- O que você está fazendo na cidade? Ele me questionava.
- Eu moro aqui e tenho o direito ir e vir, sou cidadão.
- Você tem preocupar-se com você e não com outras pessoas? Dava-me uma dica de comportamento.
- Só que faço parte de um coletivo! Respondi. Lógico que tentei evitar o debate porque era arriscando, mesmo estando numa via publica movimentada. As pessoas me olhando, essa fora a razão de me senti constrangido, estava perante aqueles homens e mulheres de azul, eles estavam violado o meu direito, e eu só tinha minha voz para evitar tal humilhação que passei.
- Se você acha que agimos de forma brusca, pode denunciar-nos na corregedoria da Guarda Metropolitana que fica na Rua Augusta, 437; Era o dever deles me informar sobre a busca da reparação.
Então perguntei ao que me interrogava qual era o nome do guarda que começou tudo, então ele contou que só sua superior poderia dar essa informação. Percebi que justo o que me questionou sobre o coletivo, agia da mesma forma defendendo a sua corporação. Então a chefe Simoni assim estava escrito na sua identificação, algo que o guarda que me parou não tinha. Ela negou-me a informação disse que resolveria qualquer problema de seus subordinados, falando para eu anotar o código de sua viatura 10127. Depois que consegui de volta o meu cotidiano e acalmei, e tentar obter o meu direito negado. Primeiro perguntei para os soldados de um posto da policia militar, localizado na esquina da Biblioteca Municipal, as 17h: 40m, se eu poderia fazer o BO da tal abordagem, eles me instruíram que sim, desde que eu fosse a uma delegacia. Lá no quarto distrito policial, que fica perto da Rua Augusta. O escrivão não achou que houvesse um crime e foi perguntar ao delegado que estava nas escadas. Esse me olhou dos pés a cabeça e resmungou que era normal ser revistado. O escrivão aconselhou-me a ir a corregedoria da guarda, mesmo com a minha desconfiança no corporativismo.. Cheguei no local, isso já eram 18:00h, era hora da troca de plantão, então pediram para esperar. Aparece o guarda Álvaro, sem uniforme e interroga-me no saguão do prédio. Contei a história, ele me perguntou se eu era um camelo. Disse que era rapper, operador de call center (sem grana não vivo) e jornalista. Neste momento me fitou e pediu para esperar a tal troca de plantão.
O guarda Álvaro grita meu nome e pede para ir ao andar acima da garagem. È que eu esperei trinta minutos no mesmo local que entrei no saguão do prédio. Quando chego na sala que havia dois armários de madeira como divisória, três computadores sobre uma mesa e o guarda que anotaria minha ocorrência. O guarda Álvaro deve ser muito bom no que faz, ele anotou tudo em uma folha de papel, a interpretação do que falei. Incrível, até sabia qual era o numero da BO, 193. Vejamos! Numa troca de plantão o substituto do outro oficial, já sabia toda a ocorrências do dia. Hum! Depois que eu descrevia tudo, o guarda dedicado pediu para o escrevente anotar tudo que ele havia anotado. Leu para mim e depois pediu para eu ler, só não me deu uma cópia do tal boletim de ocorrência. Teria direito desse tal documento, será? Falei que queria ver as fotos para reconhecer o tal guarda que me parou. Ele se justificou que o sistema não estava funcionado e eu teria que voltar na segunda fazer o reconhecimento. Pelo jeito o sistema não funciona mesmo! Etá! Sistema! A idéia de guardar um rosto desconhecido por dois dias seria um grande teste, algo que não quis fazer. Mas fica-me o questionamento: A prefeitura trabalha por sistema de rede, gerenciada pela Prodam, então não seria mais eficiente para a corregedoria ter o arquivo de fotos em rede, que poderia ser visto por outro computador? Hum... Mas o Álvaro anotou fato no BO 193. Na segunda não compareci na corregedoria, porque tinha que trabalhar e o curso a noite. Antes que alguém julgue, eu estou esperando a ligação ou carta de comparecimento até agora. Será que cai no golpe do BO 193. Hum! E ae! Prefeito Kassab sua gestão não é voltada eficiência de atendimento ao cidadão? Qual? O que votará em você ou no que faz parte da população.
- O gelo.
Neste momento entra pela via de pedestre dois carros da guarda metropolitana numa velocidade de quase 50 km/hora. Foi aquele corre-corre de micro empresários informais perdendo suas mercadorias. Manufaturas que são fabricadas pela industria formal, depois se tornam ilegais, porque o estado deixou de captar os impostos sobre elas. A fórmula mágica dos caixas 2,3,4 ... Voltando ao meu dia de não cidadão. Os guardas agiram como estivessem prendendo criminosos e não trabalhadores desempregados. A brutalidade foi estúpida, tanto com essas pessoas que vendem nas ruas e quanto aos cidadãos que estavam transitando sem carro pela capital. Neste momento violento oferecido pelo município, eu colei na vitrine da agência do banco do Brasil para não ser atropelado; É... Nem imaginava que seria de outra forma. Quando houve a possibilidade seguir a minha rota, aparece um guarda metropolitano na minha frente impedindo o meu direito ir e vir. Ele coloca a mão em meu peito barrando a minha passagem e diz é policia, e iria me revistar. Disse para ele que não era e que ele estava me confundido um vendedor de rua. Ai vem toda a tropa azul para cima de mim, empurrando-me para próximo a uma viatura deles, e diziam para eu colocar as mãos sobre o porta malas para ser revistado. O super guarda que começou tudo, bate em minha cabeça e tira a minha bombeta, esbravejando:
-Quando a polícia te mandar encostar se tem que obedecer.
Então revistaram-me com truculência, depois de verificarem que estavam fazendo besteira, começou o jogo do guarda bom e mau. Uns diziam que tenho que obedecer, outros que tenho meus direitos, isso já era 17h: 27m da tarde.
- Tô vendo que você é estudante. Falou o tal guarda bom.
- Eu não sou estudante. E vocês não têm o direito de fazer isso. Barram-me só porque tenho o estereotipo padrão (bombeta, calça larga e camiseta); respondi.
- O que você está fazendo na cidade? Ele me questionava.
- Eu moro aqui e tenho o direito ir e vir, sou cidadão.
- Você tem preocupar-se com você e não com outras pessoas? Dava-me uma dica de comportamento.
- Só que faço parte de um coletivo! Respondi. Lógico que tentei evitar o debate porque era arriscando, mesmo estando numa via publica movimentada. As pessoas me olhando, essa fora a razão de me senti constrangido, estava perante aqueles homens e mulheres de azul, eles estavam violado o meu direito, e eu só tinha minha voz para evitar tal humilhação que passei.
- Se você acha que agimos de forma brusca, pode denunciar-nos na corregedoria da Guarda Metropolitana que fica na Rua Augusta, 437; Era o dever deles me informar sobre a busca da reparação.
Então perguntei ao que me interrogava qual era o nome do guarda que começou tudo, então ele contou que só sua superior poderia dar essa informação. Percebi que justo o que me questionou sobre o coletivo, agia da mesma forma defendendo a sua corporação. Então a chefe Simoni assim estava escrito na sua identificação, algo que o guarda que me parou não tinha. Ela negou-me a informação disse que resolveria qualquer problema de seus subordinados, falando para eu anotar o código de sua viatura 10127. Depois que consegui de volta o meu cotidiano e acalmei, e tentar obter o meu direito negado. Primeiro perguntei para os soldados de um posto da policia militar, localizado na esquina da Biblioteca Municipal, as 17h: 40m, se eu poderia fazer o BO da tal abordagem, eles me instruíram que sim, desde que eu fosse a uma delegacia. Lá no quarto distrito policial, que fica perto da Rua Augusta. O escrivão não achou que houvesse um crime e foi perguntar ao delegado que estava nas escadas. Esse me olhou dos pés a cabeça e resmungou que era normal ser revistado. O escrivão aconselhou-me a ir a corregedoria da guarda, mesmo com a minha desconfiança no corporativismo.. Cheguei no local, isso já eram 18:00h, era hora da troca de plantão, então pediram para esperar. Aparece o guarda Álvaro, sem uniforme e interroga-me no saguão do prédio. Contei a história, ele me perguntou se eu era um camelo. Disse que era rapper, operador de call center (sem grana não vivo) e jornalista. Neste momento me fitou e pediu para esperar a tal troca de plantão.
O guarda Álvaro grita meu nome e pede para ir ao andar acima da garagem. È que eu esperei trinta minutos no mesmo local que entrei no saguão do prédio. Quando chego na sala que havia dois armários de madeira como divisória, três computadores sobre uma mesa e o guarda que anotaria minha ocorrência. O guarda Álvaro deve ser muito bom no que faz, ele anotou tudo em uma folha de papel, a interpretação do que falei. Incrível, até sabia qual era o numero da BO, 193. Vejamos! Numa troca de plantão o substituto do outro oficial, já sabia toda a ocorrências do dia. Hum! Depois que eu descrevia tudo, o guarda dedicado pediu para o escrevente anotar tudo que ele havia anotado. Leu para mim e depois pediu para eu ler, só não me deu uma cópia do tal boletim de ocorrência. Teria direito desse tal documento, será? Falei que queria ver as fotos para reconhecer o tal guarda que me parou. Ele se justificou que o sistema não estava funcionado e eu teria que voltar na segunda fazer o reconhecimento. Pelo jeito o sistema não funciona mesmo! Etá! Sistema! A idéia de guardar um rosto desconhecido por dois dias seria um grande teste, algo que não quis fazer. Mas fica-me o questionamento: A prefeitura trabalha por sistema de rede, gerenciada pela Prodam, então não seria mais eficiente para a corregedoria ter o arquivo de fotos em rede, que poderia ser visto por outro computador? Hum... Mas o Álvaro anotou fato no BO 193. Na segunda não compareci na corregedoria, porque tinha que trabalhar e o curso a noite. Antes que alguém julgue, eu estou esperando a ligação ou carta de comparecimento até agora. Será que cai no golpe do BO 193. Hum! E ae! Prefeito Kassab sua gestão não é voltada eficiência de atendimento ao cidadão? Qual? O que votará em você ou no que faz parte da população.
22.9.07
Kassab tira o direito de ir e vir dos cidadãos no viaduto do Chá.
Rapper Pirata
São Paulo, 22 de setembro de 2007. Senhor prefeito de São Paulo Gilberto Kassab por que está fazendo campanha política desde que assumiu o cargo? As eleições não começam em agosto de 2008?
Atenção! Pessoal do Tribunal Eleitoral isso vale?
Você, Gilberto Kassab com sua administração autoritária tira-me todos os meus dias o meu direito de ir e vir, com aquelas grades de contenção em frente a prefeitura e em outros lugares da cidade. Aqueles guardas municipais e policias que estão ali guardando o patrimônio público, olham-me como alvo, sempre que passo entre as tais grade. Acredito que você o 'eco-super-prefeito' deva saber que o viaduto do Chá é para os pedestres, e não pode apropriar-se de áreas públicas como fossem privadas. Seus fiscais não multam pequenos comerciantes por esse tipo de atitude? Só que representantes do poder público pode, é isso?
O... vereadores! Tomam uma atitude! Aqui é um eleitor que terá que ler seus santinhos no ano que vem.
Vou ser sincero quero que se dane essas barras de contenção para proteger o patrimônio público. E nem adianta deixar um espaço aberto para passar entre elas, quando convier. Sou um cidadão espaçoso, quero o meu direito por inteiro. Tira essas barras das ruas prefeito! Truta, você nem anda no asfalto, só gasta o dinheiro público que você sempre diz estar proteger nas propagandas nos meios de comunicação, abastecendo o helicóptero. Fala para mim Gilberto, sempre sonhou desde quando era criança, brincar de sobrevoar a cidade que bate recordes em casos de dengue nesta gestão. Sabe por que sei disso, é que daqui debaixo a população vê quando você chega e vai fazer um 'rolê por sampa', essas hélices fazem um barulho só, Gilberto.
Voltando para o símbolo de seu autoritarismo; Sei que colocou as barras de contenção em frente ao prédio Matarazzo, onde se localiza a prefeitura, estão lá por causa dos ataques do mês de maio, que foram manifestados pelo Primeiro Comando da Capital. O mais engraçado! O PCC é um partido político formado por cidadãos reclusos da sociedade por cometerem crimes. Se vacilar, existe mais filiados que muitos outros partidos do Brasil.
O PCC cresceu por desleixo administrativo e desfoco eleitoral do ex-governador, qual pretende ser prefeito na eleição de 2008. Sua política era de jogar no porão das cadeias do estado, cidadãos distantes de políticas publicas efetivas, esses que sobrevivem nos guetos e na periferia de São Paulo. Como não adianta prender o homem, porque sua mente é livre, essas pessoas se organizaram dentro do sistema prisional e deu no que deu. Lógico! Seria melhor se fossem estudantes, mas está cheio de partidos políticos com visão deturpada do Brasil. Veja o que o seu aliado político fez durante esses 12 anos no poder; Resolveram criar o estado criminoso, que passa por cima das leis, e as interpretam como quiser, tornando-as injustas para o cidadão pobre. Esse partido que não conseguiu a federação em 2006, tiveram como prioridade a segurança e deixaram de qualificar as escolas existentes, que mais parecem presídio educacionais hoje. O partido do pássaro de bico grande não investiu seriamente em educação. Ai a cidade de viu no que deu. Continuar essa formula de fazer a massa carcerária crescer, que já ultrapassa de 150 mil pessoas nos presídios, sem colocar nesse calculo suas famílias, essas que não abandonam seus filhos como o estado faz. Então isso forma uma população maior do que muitos países nas cadeias. Conta perversa que tem o resultado sempre obvio: Cidadão – Escola + Presídio = Faturamento para políticos, empresários e um monte de carniceiros sociais. Foi com essa mazela nesses anos todos, que um dia deu sentido do ditado: O feitiço virar contra o feiticeiro, ou melhor, governador, secretário de segurança entre outros; As pessoas presas paralisaram o estado de São Paulo e suas cidades. Nenhum ser que se considera revolucionário contra o capital poderia ter imaginado um fato desses em terras brasilis.
Para não me perder em outras coisas, que também precisam ser faladas, voltarei às grades de contenção. Kassab! Você resolveu utiliza-las para fazer o seu marketing ditatorial, deixou-as em frente a prefeitura para criminalizar movimentos sociais, quais lhe cobram políticas públicas que seus secretários deveriam gestar: Dimunir a Dengue, melhor o transporte público, qualificar o ensino municipal e muitas outros trabalhos que qualquer homem público teria orgulho de fazer. Não é porque ninguém votou em sua legenda DEM; ou em você que não tenha responsabilidades com os paulistanos Kaka. Essas suas propagandas de ir contra a indústria do Outdoor, fazer lobby para especulação imobiliária na região da Luz, utilização de desastre aéreo para analisar quantas vezes saiu seu nome na mídia, são ruins não lhe garante votos. Pelos menos o meu não terás.
Esses ônibus novos de layout estratégicos para ir mais pessoas em pé, estudado por metros quadrados para favorecer as empresas de ônibus, diminuindo o número de acentos de 45 para 35. O pior é utilizar os portadores de deficiência como justificativa. O Gilberto, as pessoas que precisam desse transporte estão sofrendo, aquelas escadas criam dificuldades aos idosos e mulheres grávidas.
Kassab você sabe demais, e está defendendo uma minoria massacrando a maioria da população. É super prefeito do aquecimento global, seu peito agüenta bala de borracha, porque os defensores do patrimônio do estado atiram, ninguém deles estão preparado para resolver nada no dialogo.
Você resolveu cometer o crime de ocupação do espaço público para distanciar da população. Eu nunca te vi na imprensa dialogando como qualquer cidadão, só impondo e mandando prender, multando com justificava que está fazendo gestão limpa. Veja a ironia, as grades de contenção mostra quanto é suja sua gestão, porque isso é crime a ocupação de espaços publico com fins privados. Vai! Tira as grades de contenção das ruas, a tire mascara e arregaça as mangas, vai trabalhar! Pare de fazer campanha política barata! Agora sua excelência prefeito Gilberto Kassab.
Rapper Pirata
Mui grato!
São Paulo, 22 de setembro de 2007. Senhor prefeito de São Paulo Gilberto Kassab por que está fazendo campanha política desde que assumiu o cargo? As eleições não começam em agosto de 2008?
Atenção! Pessoal do Tribunal Eleitoral isso vale?
Você, Gilberto Kassab com sua administração autoritária tira-me todos os meus dias o meu direito de ir e vir, com aquelas grades de contenção em frente a prefeitura e em outros lugares da cidade. Aqueles guardas municipais e policias que estão ali guardando o patrimônio público, olham-me como alvo, sempre que passo entre as tais grade. Acredito que você o 'eco-super-prefeito' deva saber que o viaduto do Chá é para os pedestres, e não pode apropriar-se de áreas públicas como fossem privadas. Seus fiscais não multam pequenos comerciantes por esse tipo de atitude? Só que representantes do poder público pode, é isso?
O... vereadores! Tomam uma atitude! Aqui é um eleitor que terá que ler seus santinhos no ano que vem.
Vou ser sincero quero que se dane essas barras de contenção para proteger o patrimônio público. E nem adianta deixar um espaço aberto para passar entre elas, quando convier. Sou um cidadão espaçoso, quero o meu direito por inteiro. Tira essas barras das ruas prefeito! Truta, você nem anda no asfalto, só gasta o dinheiro público que você sempre diz estar proteger nas propagandas nos meios de comunicação, abastecendo o helicóptero. Fala para mim Gilberto, sempre sonhou desde quando era criança, brincar de sobrevoar a cidade que bate recordes em casos de dengue nesta gestão. Sabe por que sei disso, é que daqui debaixo a população vê quando você chega e vai fazer um 'rolê por sampa', essas hélices fazem um barulho só, Gilberto.
Voltando para o símbolo de seu autoritarismo; Sei que colocou as barras de contenção em frente ao prédio Matarazzo, onde se localiza a prefeitura, estão lá por causa dos ataques do mês de maio, que foram manifestados pelo Primeiro Comando da Capital. O mais engraçado! O PCC é um partido político formado por cidadãos reclusos da sociedade por cometerem crimes. Se vacilar, existe mais filiados que muitos outros partidos do Brasil.
O PCC cresceu por desleixo administrativo e desfoco eleitoral do ex-governador, qual pretende ser prefeito na eleição de 2008. Sua política era de jogar no porão das cadeias do estado, cidadãos distantes de políticas publicas efetivas, esses que sobrevivem nos guetos e na periferia de São Paulo. Como não adianta prender o homem, porque sua mente é livre, essas pessoas se organizaram dentro do sistema prisional e deu no que deu. Lógico! Seria melhor se fossem estudantes, mas está cheio de partidos políticos com visão deturpada do Brasil. Veja o que o seu aliado político fez durante esses 12 anos no poder; Resolveram criar o estado criminoso, que passa por cima das leis, e as interpretam como quiser, tornando-as injustas para o cidadão pobre. Esse partido que não conseguiu a federação em 2006, tiveram como prioridade a segurança e deixaram de qualificar as escolas existentes, que mais parecem presídio educacionais hoje. O partido do pássaro de bico grande não investiu seriamente em educação. Ai a cidade de viu no que deu. Continuar essa formula de fazer a massa carcerária crescer, que já ultrapassa de 150 mil pessoas nos presídios, sem colocar nesse calculo suas famílias, essas que não abandonam seus filhos como o estado faz. Então isso forma uma população maior do que muitos países nas cadeias. Conta perversa que tem o resultado sempre obvio: Cidadão – Escola + Presídio = Faturamento para políticos, empresários e um monte de carniceiros sociais. Foi com essa mazela nesses anos todos, que um dia deu sentido do ditado: O feitiço virar contra o feiticeiro, ou melhor, governador, secretário de segurança entre outros; As pessoas presas paralisaram o estado de São Paulo e suas cidades. Nenhum ser que se considera revolucionário contra o capital poderia ter imaginado um fato desses em terras brasilis.
Para não me perder em outras coisas, que também precisam ser faladas, voltarei às grades de contenção. Kassab! Você resolveu utiliza-las para fazer o seu marketing ditatorial, deixou-as em frente a prefeitura para criminalizar movimentos sociais, quais lhe cobram políticas públicas que seus secretários deveriam gestar: Dimunir a Dengue, melhor o transporte público, qualificar o ensino municipal e muitas outros trabalhos que qualquer homem público teria orgulho de fazer. Não é porque ninguém votou em sua legenda DEM; ou em você que não tenha responsabilidades com os paulistanos Kaka. Essas suas propagandas de ir contra a indústria do Outdoor, fazer lobby para especulação imobiliária na região da Luz, utilização de desastre aéreo para analisar quantas vezes saiu seu nome na mídia, são ruins não lhe garante votos. Pelos menos o meu não terás.
Esses ônibus novos de layout estratégicos para ir mais pessoas em pé, estudado por metros quadrados para favorecer as empresas de ônibus, diminuindo o número de acentos de 45 para 35. O pior é utilizar os portadores de deficiência como justificativa. O Gilberto, as pessoas que precisam desse transporte estão sofrendo, aquelas escadas criam dificuldades aos idosos e mulheres grávidas.
Kassab você sabe demais, e está defendendo uma minoria massacrando a maioria da população. É super prefeito do aquecimento global, seu peito agüenta bala de borracha, porque os defensores do patrimônio do estado atiram, ninguém deles estão preparado para resolver nada no dialogo.
Você resolveu cometer o crime de ocupação do espaço público para distanciar da população. Eu nunca te vi na imprensa dialogando como qualquer cidadão, só impondo e mandando prender, multando com justificava que está fazendo gestão limpa. Veja a ironia, as grades de contenção mostra quanto é suja sua gestão, porque isso é crime a ocupação de espaços publico com fins privados. Vai! Tira as grades de contenção das ruas, a tire mascara e arregaça as mangas, vai trabalhar! Pare de fazer campanha política barata! Agora sua excelência prefeito Gilberto Kassab.
Rapper Pirata
Mui grato!
15.9.07
O HIP HOP BRASILEIRO É DESRESPEITADO POR AGENTES CULTURAIS.
Rapper Pirata
Sampa, 15 de setembro de 2007
Os artistas de hip hop não são valorizado e nem convidados a se apresentar nos espaços importantes para a cultura brasileira. Porquê?
Hum..! Será porque a base sólida do hip hop contesta em suas expressões o que não é para ser contestados? Racismo, crime, pobreza, drogas, trabalho, educação, exploração sexual, política capitalismo e etc... Então promotores de eventos não chamam os vândalos com medo de estragarem suas festinhas culturais. E quando convidam tentam domesticar os hip hopers, barganhando cachês migalhas de R$ 0.00 á R$ 500,00 em espaços públicos de cultura.
Geralmente o hip hop é percebido sua existência quando os espaços de cultura estão sem grana, e as pessoas que os gerenciam precisam justificar seus salários ou cargos políticos. Os gerentes culturais não gostam 'dos manos', assim que classificam rappers, grafiteiros, dançarinos e djs, esses pessoal são bandidos e é a última alternativa dentro outras. Esses ‘carinhas’ da periferia não fazem cultura, maneira que pensam do hip hop. Os coordenadores de cultura preferem convidar ídolos do tal lado B (besta), artistas da classe média que se apresentam por cachês acima de R$ 10 mil e exigem serviço de camarim, equipamentos e palco de último geração. Como seus amigos não vão, os responsáveis pela promoção cultural de eventos, palestras, teatros entre outros espaços, metidos a produtores de arte tem uma idéia genial:
-Meu... Vamos dar espaços ao hip hop! Eles são fodas! É aqui que essa gente tem que se apresentar, isso é política pública! Isso aqui é do povão! O hip hop é revolução, meu tipo assim! Estas são suas falas de intelectuais vazios pensando o que é bom para os pobres.
Os promotores de cultura lembram-se dos mcs, djs, grafiteiros e break oferecendo para se apresentarem por kits lanches como cachê. Lógico! Os hip hopers terão que virar-se com a condução. O convite é feito na sexta e o evento é no sábado. A estrutura o ‘super show ‘é uma piada: Divulgação feita com dez cartazes de folha A4, um toca cd a pilha, um microfone de brinquedo vermelho e uma garrafa pet cheia de água de torneira. O luxo é o pão com mortadela e outras misérias. Esse é pacote especializado condicionado para os 'manos e a minas' dados por ONGs, Centros Culturais, Secretárias de Cultura e etc...
A idéia de povão dita pejorativamente por aqueles que não fazem parte do Brasil, assim que se acham os pertencentes da classe média. Nos seus bairros as políticas públicas vão alem de quatro rodas, luminária vermelha, sirene, portando armas e ódio aos pobres.
Como a cultura é cara para o padrão da maioria dos brasileiros, chamados de preguiçosos e alienados por ditos intelectuais: Isso é um absurdo! Os(as) trabalhadores(as) do país têm que levantar-se as cinco da manhã e dormir á meia noite, dividindo seus dias de vida em trabalho, escola e filhos, sobrando quase nada de tempo para teatro, ler livros, cinema, museus dentre outros reservatórios manifestações culturais. Esses locais de conhecimento são mantidos nos grandes centros e circula pouco nos bairros onde a população brasileira vive. Quando alguma coisinha acontece da considerada arte superior nos bairros pobres, geralmente é um projeto oportunista, o orçamento desse espetáculo deve ter custado caro para os cofres públicos.
Ainda bem que somos malandros e ignoramos estas ditas culturas clássicas, ela feita por pessoas de valores preconceituosos. Os agentes de cultura tem suas falácias invertendo a idéia que está na sua essência a discriminação, criticando o povo por não gostar dessa tal invenção neo-bobagem-clássica. Por isso os produtores que não produzem, acham que leram o livro certo, romantizam o movimento feito por pessoas dos gueto, razão delas não merecem receber caches:
-Pô meu! O hip hop é militância! Porquê você quer receber? E o manos e as minas, a mensagem , meu ô...: Assim balbuciam sobres os problemas inventados por eles para o hip hop. O movimento para eles não tem valor.
Tanto que quando não tem a verba lembram do hip hop, mas quando tem, deixam de serem agentes culturais e se tornam os promotores de danceterias. Dizem que o hip hop não atrai público. Já, a banda de 'rockpunkmpbnet' de grupos de amigos deles receberam a grana e a divulgação necessária para qualquer desfile de banda de escola. Eles que fazem música, pintam, tocam, cantam, dançam de verdade.
Ah! Ah! Ah! Como esses tais promotores culturais são engraçados.
È foda fazer hip hop aqui no Brasil. Além de ser ignorados pelos meios de comunicação, temos aturar esses promotores, secretários, agentes e outros títulos de pessoas responsáveis pela promoção de cultura para a população.
Lógico! Que há preconceitos referente ao hip hop ou qualquer manifestação vinda do povão, que está fora da normas técnicas de cultura que aprenderam nas universidades.
Rapper Pirata - Contato para Show, palestras, oficinas e trocar idéia.
Fone: 11-8216-2160
email; rapperpirata@pop.com.br -
Orkut: Rapper Pirata
You Tube: Rapper Pirata.
Blogger Rapper Pirata (Letras das musicas do CD e textos)
http://rapperpirata.blogspot.com
Música Crack
http://www.youtube.com/watch?v=cWtdltUwnEk
Vídeo Release Rapper Pirata
http://br.youtube.com/watch?v=qSXhkYDImdw
Malandragem
http://www.youtube.com/watch?v=JN4E37HBiAc
Blogger Vox
http://www.rapperpirata.vox.com
Sampa, 15 de setembro de 2007
Os artistas de hip hop não são valorizado e nem convidados a se apresentar nos espaços importantes para a cultura brasileira. Porquê?
Hum..! Será porque a base sólida do hip hop contesta em suas expressões o que não é para ser contestados? Racismo, crime, pobreza, drogas, trabalho, educação, exploração sexual, política capitalismo e etc... Então promotores de eventos não chamam os vândalos com medo de estragarem suas festinhas culturais. E quando convidam tentam domesticar os hip hopers, barganhando cachês migalhas de R$ 0.00 á R$ 500,00 em espaços públicos de cultura.
Geralmente o hip hop é percebido sua existência quando os espaços de cultura estão sem grana, e as pessoas que os gerenciam precisam justificar seus salários ou cargos políticos. Os gerentes culturais não gostam 'dos manos', assim que classificam rappers, grafiteiros, dançarinos e djs, esses pessoal são bandidos e é a última alternativa dentro outras. Esses ‘carinhas’ da periferia não fazem cultura, maneira que pensam do hip hop. Os coordenadores de cultura preferem convidar ídolos do tal lado B (besta), artistas da classe média que se apresentam por cachês acima de R$ 10 mil e exigem serviço de camarim, equipamentos e palco de último geração. Como seus amigos não vão, os responsáveis pela promoção cultural de eventos, palestras, teatros entre outros espaços, metidos a produtores de arte tem uma idéia genial:
-Meu... Vamos dar espaços ao hip hop! Eles são fodas! É aqui que essa gente tem que se apresentar, isso é política pública! Isso aqui é do povão! O hip hop é revolução, meu tipo assim! Estas são suas falas de intelectuais vazios pensando o que é bom para os pobres.
Os promotores de cultura lembram-se dos mcs, djs, grafiteiros e break oferecendo para se apresentarem por kits lanches como cachê. Lógico! Os hip hopers terão que virar-se com a condução. O convite é feito na sexta e o evento é no sábado. A estrutura o ‘super show ‘é uma piada: Divulgação feita com dez cartazes de folha A4, um toca cd a pilha, um microfone de brinquedo vermelho e uma garrafa pet cheia de água de torneira. O luxo é o pão com mortadela e outras misérias. Esse é pacote especializado condicionado para os 'manos e a minas' dados por ONGs, Centros Culturais, Secretárias de Cultura e etc...
A idéia de povão dita pejorativamente por aqueles que não fazem parte do Brasil, assim que se acham os pertencentes da classe média. Nos seus bairros as políticas públicas vão alem de quatro rodas, luminária vermelha, sirene, portando armas e ódio aos pobres.
Como a cultura é cara para o padrão da maioria dos brasileiros, chamados de preguiçosos e alienados por ditos intelectuais: Isso é um absurdo! Os(as) trabalhadores(as) do país têm que levantar-se as cinco da manhã e dormir á meia noite, dividindo seus dias de vida em trabalho, escola e filhos, sobrando quase nada de tempo para teatro, ler livros, cinema, museus dentre outros reservatórios manifestações culturais. Esses locais de conhecimento são mantidos nos grandes centros e circula pouco nos bairros onde a população brasileira vive. Quando alguma coisinha acontece da considerada arte superior nos bairros pobres, geralmente é um projeto oportunista, o orçamento desse espetáculo deve ter custado caro para os cofres públicos.
Ainda bem que somos malandros e ignoramos estas ditas culturas clássicas, ela feita por pessoas de valores preconceituosos. Os agentes de cultura tem suas falácias invertendo a idéia que está na sua essência a discriminação, criticando o povo por não gostar dessa tal invenção neo-bobagem-clássica. Por isso os produtores que não produzem, acham que leram o livro certo, romantizam o movimento feito por pessoas dos gueto, razão delas não merecem receber caches:
-Pô meu! O hip hop é militância! Porquê você quer receber? E o manos e as minas, a mensagem , meu ô...: Assim balbuciam sobres os problemas inventados por eles para o hip hop. O movimento para eles não tem valor.
Tanto que quando não tem a verba lembram do hip hop, mas quando tem, deixam de serem agentes culturais e se tornam os promotores de danceterias. Dizem que o hip hop não atrai público. Já, a banda de 'rockpunkmpbnet' de grupos de amigos deles receberam a grana e a divulgação necessária para qualquer desfile de banda de escola. Eles que fazem música, pintam, tocam, cantam, dançam de verdade.
Ah! Ah! Ah! Como esses tais promotores culturais são engraçados.
È foda fazer hip hop aqui no Brasil. Além de ser ignorados pelos meios de comunicação, temos aturar esses promotores, secretários, agentes e outros títulos de pessoas responsáveis pela promoção de cultura para a população.
Lógico! Que há preconceitos referente ao hip hop ou qualquer manifestação vinda do povão, que está fora da normas técnicas de cultura que aprenderam nas universidades.
Rapper Pirata - Contato para Show, palestras, oficinas e trocar idéia.
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http://br.youtube.com/watch?v=qSXhkYDImdw
Malandragem
http://www.youtube.com/watch?v=JN4E37HBiAc
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http://www.rapperpirata.vox.com
14.9.07
Matéria
Foca Online - 17/11/2006
Polícia: Maus profissionais faziam a ronda nas periferias, por Josimara Silva*
*Josimara Silva é aluna do curso de Jornalismo da Universidade Cidade de São Paulo
Em entrevista com pessoas que residem em favelas da zona Leste da Cidade de São Paulo é notável a sensação de medo que elas apresentam quando falam da ação da polícia, "eles entram e atiraram, sem saber o que aquela pessoa já fez", afirma uma moradora que preferiu não se identificar.
O coronel Raugeston Benedito Bizzaria Dias, diretor de ensino da Polícia Militar de São Paulo fala da atuação dos policiais militares numa coletiva de imprensa realizada no sábado, 14 de outubro, à estudantes de Jornalismo.
Ele reconheceu falha na atuação da polícia e afirmou: "precisamos melhorar a prestação de serviço, a estrutura cultural" e confirma que sempre iam para as periferias os maus policiais (referindo-se àqueles que não seguem as regras do manual de direitos humanos e da PM) e que atualmente a Polícia Militar procura colocar outros policiais, porque "se o lugar já tem ausência de poder público, precisamos colocar bons policiais".
André Luiz, conhecido como rapper Pirata, membro do Fórum de Hip Hop e o Poder Público, afirma que a polícia está mais violenta após os ataques do PCC porque "eles ganharam mais liberdade para atuarem. As pessoas não são tratadas como cidadão, mas sim como lixo".
O rapper informa que a mídia não publica sobre os grupos de extermínio que há nas favelas, "para eles (PM) as pessoas que moram na favela são do crime. Perdemos o direito de ir e vir". André Luiz destaca ainda que quando realiza os fóruns para discutir que o hip hop não é cúmplice da violência, são convidados membros do poder público, mas nunca ninguém aparece nas reuniões.
De acordo com números do Ministério Público de São Paulo no primeiro semestre deste ano, a Polícia Militar matou 298 pessoas contra 158 no mesmo período em 2005. O Coronel Bizarria afirma que esse aumento no número de mortos apresentado neste ano deve-se à situação atípica por causa dos ataques do PCC, e que a polícia não cometeu assassinatos porque não houve a intenção de matar, "nosso objetivo não é matar e sim neutralizar a ação", afirma.
"Atualmente o quadro da PM é composto por aproximadamente 130 mil policiais, 80% desses estão dentro da média, ou seja, atuam de acordo com as regras da corporação, 17% estão acima e 3% estão fora da média", diz o coronel. De acordo com as contas do próprio coronel são 3.900 policias agindo fora das regras.
Ele afirma ainda que 420 PMs foram exonerados do cargo por causa da má atuação, "sempre defendemos todos os mecanismos de direitos humanos", quando comprovado o excesso do uso da força, desvio de função, estrutura ética e a não observação dos direitos individuais o policial é punido.
O Cremesp, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, divulgou um relatório em que na época dos ataques dos 273 corpos que entraram, 132 apresentaram causas da morte relacionada a ferimentos por arma de fogo. Bizarria não reconhece o excesso das mortes e declara "a Polícia Militar trabalha nos efeitos e não nas causas", disse que eles têm a apuração rígida de todas as mortes e que os casos estão sendo acompanhados pelo Ministério Público.
Já a Secretaria de Segurança Pública informou que houve redução nos casos em homicídios, e que esse resultado deve-se por causa do aumento de policiamento nas regiões.
Polícia: Maus profissionais faziam a ronda nas periferias, por Josimara Silva*
*Josimara Silva é aluna do curso de Jornalismo da Universidade Cidade de São Paulo
Em entrevista com pessoas que residem em favelas da zona Leste da Cidade de São Paulo é notável a sensação de medo que elas apresentam quando falam da ação da polícia, "eles entram e atiraram, sem saber o que aquela pessoa já fez", afirma uma moradora que preferiu não se identificar.
O coronel Raugeston Benedito Bizzaria Dias, diretor de ensino da Polícia Militar de São Paulo fala da atuação dos policiais militares numa coletiva de imprensa realizada no sábado, 14 de outubro, à estudantes de Jornalismo.
Ele reconheceu falha na atuação da polícia e afirmou: "precisamos melhorar a prestação de serviço, a estrutura cultural" e confirma que sempre iam para as periferias os maus policiais (referindo-se àqueles que não seguem as regras do manual de direitos humanos e da PM) e que atualmente a Polícia Militar procura colocar outros policiais, porque "se o lugar já tem ausência de poder público, precisamos colocar bons policiais".
André Luiz, conhecido como rapper Pirata, membro do Fórum de Hip Hop e o Poder Público, afirma que a polícia está mais violenta após os ataques do PCC porque "eles ganharam mais liberdade para atuarem. As pessoas não são tratadas como cidadão, mas sim como lixo".
O rapper informa que a mídia não publica sobre os grupos de extermínio que há nas favelas, "para eles (PM) as pessoas que moram na favela são do crime. Perdemos o direito de ir e vir". André Luiz destaca ainda que quando realiza os fóruns para discutir que o hip hop não é cúmplice da violência, são convidados membros do poder público, mas nunca ninguém aparece nas reuniões.
De acordo com números do Ministério Público de São Paulo no primeiro semestre deste ano, a Polícia Militar matou 298 pessoas contra 158 no mesmo período em 2005. O Coronel Bizarria afirma que esse aumento no número de mortos apresentado neste ano deve-se à situação atípica por causa dos ataques do PCC, e que a polícia não cometeu assassinatos porque não houve a intenção de matar, "nosso objetivo não é matar e sim neutralizar a ação", afirma.
"Atualmente o quadro da PM é composto por aproximadamente 130 mil policiais, 80% desses estão dentro da média, ou seja, atuam de acordo com as regras da corporação, 17% estão acima e 3% estão fora da média", diz o coronel. De acordo com as contas do próprio coronel são 3.900 policias agindo fora das regras.
Ele afirma ainda que 420 PMs foram exonerados do cargo por causa da má atuação, "sempre defendemos todos os mecanismos de direitos humanos", quando comprovado o excesso do uso da força, desvio de função, estrutura ética e a não observação dos direitos individuais o policial é punido.
O Cremesp, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, divulgou um relatório em que na época dos ataques dos 273 corpos que entraram, 132 apresentaram causas da morte relacionada a ferimentos por arma de fogo. Bizarria não reconhece o excesso das mortes e declara "a Polícia Militar trabalha nos efeitos e não nas causas", disse que eles têm a apuração rígida de todas as mortes e que os casos estão sendo acompanhados pelo Ministério Público.
Já a Secretaria de Segurança Pública informou que houve redução nos casos em homicídios, e que esse resultado deve-se por causa do aumento de policiamento nas regiões.
28.7.07
LETRAS DO CD TRIUNFO
São Paulo , 15 de setembro de 1995.
CONTAMINAÇÃO
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS. RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633.408-00
O que me aconteceu
depois daquela linda transa!
Que tive com a mulher de longas tranças,
que me esquentou depois da festa,
a levei para cama sem precisar fazer nenhuma seresta,
gostosos foi os gozos até a luz do dia,
onde meu corpo fervia, aquecia,
mas enquanto eu dormia ele esfriava,
(Aids, aids, aids...)
Janela aberta , raios solares em meu rosto,
do meu lado já não estava mais aquele lindo corpo,
para o meu desgosto,
só me deixou um presente como em uma caixa de surpresa,
me dando um susto por ter amado e se fascinado,
agora vou carregando uma triste agonia todos os dias,
por ter sido o machão ,
eu não quis usar a minha camisinha não,
Hoje eu vivo acabado, esquecido, isolado,
com uma amarga lembrança,
da linda mulher de longas tranças,
o meu corpo está cheio de manchas,
sem força e anticorpos,
a AIDS em está minha pele, no meu sangue e nos meus ossos,
(Aids, aids, aids...)refrão
Malucos!...
depois do exame, a confirmação,
me desliguei do mundo, não quis viver mais não,
me senti um sujo, sem saber o que fazer,
direi a você: primeiro pensei em suicídio,
eu já estava no precipício,
em segundo foi a contaminação para o resto da nação,
porque isso não poderia aconteceu comigo não,
houve amigos meus,
que morreram com está maldição,
por transfusão, picos, com prostitutas ou porque eram bichas,
mas depois que passou a ira,
resolvi estudar as causas dessa doença,
e vi que a causa de tudo foi a minha ignorância,
que tirou-me a minha esperança,
Tarde de mais para saber,
mas pretendo orientar você,
para não cair em minha ilusão,
não se pega AIDS meu irmão,
em nenhuma doação sangüínea,
nem com prostitutas ou com minas,
é só usar a sua camisinha,
não pegarás ao me cumprimentar,
não deixe me isolar, porque necessito da força do amar,
e com ela ninguém vai se contaminar,
o vírus necessita de um contato direto com o sangue,
parem de viverem se injetando, se drogando, se acabando,
ela só tente de se alastrar,
se você a ignorar,
não precisa deixar de amar,
é só colocar a sua camisinha,
agora eu estou morrendo e indo atrás da busca,
daquela puta que me fez viver está loucura,
quero a encontra-la no além,
e perdoa-la,
porque naquela noite eu amei-a como ninguém,
Vamos filho,
use a camisinha e coloque um ponto final nisso,
São Paulo, 10 de janeiro de 1996.
A arte
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS. RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633408-00
Tem hora que,
a gente fica puto da vida,
com as condições infavoráveis dessa porra dessa vida,
e nessa a cabeça fica pensativa e vazia,
nos viajar em soluções triste e agonizantes,
como um pulo do alto num vôo rasante,
ou dar um click-clek- bum,
e querer acabar com o mundo,
que só tem seu fim,
quando deixamos de existir.
Por causa do sofrimento queremos ir belos ares,
e outros nos chamaram de covardes,
invadindo por dentro do nosso eu,
de ser lembrado como alguém que já morreu,
Caralho! Em vida eles implicam,
e mortos querem incinerar os nossos ossos,
falam que me incomodo,
Sim. Incomodo-me com as mentiras,
E alegrias instantâneas,
que basta sorrir para ser crucificado,
como eu tivesse cometido um dos piores pecados,
Óh! Meu Deus!
sou um filho teu,
mas me revolto,
por não conseguir viver como penso,
isto corta-me por dentro,
quando ouça a música que diz sobre,
Refrão: (Bis)
A arte de sorrir,
cada vez que o mundo diz não...
Diz não, diz não... não.. não...
A ira se multiplica,
Hipnotizando-me os olhos,
Dando-me vontade de voltar de delinqüar,
Sim seus trouxas, roubar!
mas vocês tem sorte,
sei que posso seguir em frente,
sem ser um delinqüente,
o meu orgulho me diz,
o meu nome dando me força para existir,
com essa revolta domada,
para o dia da glória,
sou um cara esperançoso,
e de suas caras tenho nojo,
não gosto de vocês,
sei que pensam no vice-versa,
Chega! De falsas promessas,
querendo me enganar com ilusões,
Seus putos, suas putas, seus cuzões,
vão falar que preservo a perversidade,
sempre julgando-me para os humanos de verdade,
Graças, graças, graças!
não são todas as pessoas de suas raças,
existem Gismeires, Joaquins, Lourdes e Marcias,
pessoas que lutam igual a mim,
que me dão as suas graças,
para eu continuar a lutar,
assim como Airton Sena lutou,
em sua última curva o mundo se calou,
Os sonhos são meus,
quem reza por eles sou eu,
vou vencer, irei chegar lá,
e rir de uma pá de idiotas,
Refrão: (Bis)
A arte de sorrir,
cada vez que o mundo diz,
-Não...
Diz não, diz não... não.. não...
Ah...esse não!
Magoa-me profundamente,
os sonhos lindo saem da minha mente,
trazendo-me a raiva por ser ofendido,
com palavras que em meu mundo lapido,
O acredito,
que se fixa a cada dia,
com esperança da próspera vida,
as vezes chega o cansaço de esperar a concretização,
o medo dos sonhos em vão,
procurando deixar de dizer a palavra não,
além que és muito precisa,
para a corja que implica,
em querer me manipular,
como são trouxas,
nunca vou querer ser o presépio,
que todos levam a sua admiração,
sem querer saber no que se representa,
será que as pessoas deste mundo são desatentas,
minhas qualidades sei quais são,
não sou marionete não,
conquisto tudo o que quero,
por isto o refrão da música eu preservo,
Refrão: (Bis)
A arte de sorrir,
cada vez que o mundo diz,
-Não...
Diz não, diz não... não.. não...
São Paulo, 07 de maio de 1999.
BRINQUEDO
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633.408-00
Refrão:
Eu vou embora,
porque o tempo vai fechar,
e não são águas que cairão,
será sangue, sangue de crianças,
por causa do brinquedo de matar,
Eu vou embora porque o tempo vai fechar,
Olho para o céu e vejo as nuvens cinza,
Chego em casa e paro para pensar,
E começo a me lembrar,
Do passado inspirado nas nuvens cinza,
Como um adivinho perdido em imagens,
Comparadas com o chumbo do antigo brinquedo,
Que tinha um flash vermelho,
As metralhadoras, as armas de cowboy,
Que quando eu era pivete brincava com elas,
Foram vários tiros disparados pela a imaginação,
Como os filmes de gangster, de guerra e de ficção,
Os meus heróis da televisão,
Que hoje me monstra crianças dos morros,
Com escopeta, mira-laser na mão,
Infância em vão,
Refrão:
Eu vou embora,
porque o tempo vai fechar,
e não são águas que cairão,
será sangue, sangue de crianças,
por causa do brinquedo de matar,
Eu vejo uma claridão,
O brinquedo e as nações,
Uma projeção de vidas em devastações,
Pais que já não abraçam mais,
Seus filhos separados pela placa em cruz,
Escrita aqui jaz,
um longe do outro por dimensão,
a bala perdida não tem direção,
ela vai levando mais do que a cegonha traz,
são tantos motivos com poucos raciocínios,
foi a tragédia da roleta russa,
e o Periquito assinando a culpa,
brincadeiras com o instrumento mortal,
mais um garoto no hospital,
o esquecimento de um pai foi fatal,
chave para o portal mortal,
um tira irado na sua perseguição,
um tiro no Chepinha caído no chão,
meu amigo Mestiço foi para o espaço,
traído por caras falsos,
nosso exército levam-nos para ensinar e treinar,
a matar seres humanos em países que nunca ouvi falar,
as drogas, os papelotes,
os traficantes donos dos quarteirões,
os viciados pipocados,
fatos baseados em dividas,
tudo isso é ruim demais,
refrão:
Eu vou embora,
porque o tempo vai fechar,
e não são águas que cairão,
será sangue, sangue de crianças,
por causa do brinquedo de matar,
Quantas vidas se foram por diversas formas,
As lágrimas no chafariz da vida ainda jorram,
Com gotas de tristeza,
Sentimentos de perda,
Histórias encurtadas,
Pela a arrogância da valentia,
Anjos tornando–se malditos,
Com seus sorrisos cínicos e cara feias,
Cobertos pela sombra criminal,
Eles pedem à luz espiritual,
Para tira-los do mundo do mal,
Porque eles estão nele desde pixotes,
Cedo aprenderam a atirar,
Porra! A indústria bélica não pode parar,
Eu não tenho a coragem de matar,
Mas nos bilhões de seres,
Sou apenas um dos alguns,
que nadam contra a correnteza vermelha,
São tantos que estão a se afogar,
no rio por julgarem-se os bons,
E errando vão! Tolos são!
Hei! Quanto vale uma vida para você?
Qual é o valor de viver?
Vamos comecem a sentir o rancor,
Que provocou para aquela senhora,
Lá na missa de sete dias,
Por causa da sua covardia,
com suas duas palavras,
- Vai morrer!
O filho dela já não está aqui mais,
Para junto dela viver,
Porquês?
Como seria bom se este brinquedo não existisse,
e as crianças pudessem brincar de amarelinha,
Ou olhassem o seu azul,
e não o cinza,
igual do temporal que está para cair,
Cheio de gotas vermelhas,
Das lágrimas do nosso pai Oxalá,
Quem sabe um dia...
São Paulo, 07 de maio de 1999.
SORRISO SARCÁTICO.
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633.408-2
Ele aparece no seu televisor,
Falando, insinuando, gesticulando, esbravejando,
Muitas vezes se ridicularizando,
Apontando erros de outros fulanos,
Que ele vai os acusando,
de atrapalhadores dessa desordem chamada progresso,
por que ele não faz parte do resto,
assim que a sua voz propaga,
na tela, nas folhas descritivas, discurso com fotografia,
o cara vai entrando e saindo quatros, cinco, oito anos,
dizendo que é o super homem,
e sabe onde os pobres se escondem,
nesses caminhos vai passando junto a sua caravana,
cheio de papagaios empoleirados nos ombros,
esses bandos de safados,
acariciam rostos esfomeados,
pisando na lama dos morros escorregadios,
tomando sopa de letrinhas, caldo verde, bebendo águas de rios,
pra xavecar Joãos e Marias,
desacreditados da vida,
fazendo os acreditar naquele quem tem um sorriso amarelado,
estampado, panfletado,
num rosto bem fotografado,
sem as rugas e defeitos,
como um rei,
invenção de marketeiros,
pagos pelos fulanos inescrupulosos do poder financeiro,
fazendo o falsário continuar,
os ajudar a roubar,
pede somente um aperto de botão ou xis,
para aqueles que acreditam,
no que a televisão edita,
assim ele ganha e nós lutamos para continuar a vida,
Refrão:
Um sorriso sarcástico,
Um falso abraço,
O mesmo papo furado,
E um país humilhado,
Por ladrões engravatados,
Aí... quando o cretino ganha,
As suas e as nossas satisfações,
Vão por uma descarga privada,
E os bairros pobres vão para os ares,
São disparos, rajadas, tiroteios, chuva de balas,
Tantas bocas ficaram caladas,
UTIs abarroadas,
A cachoeira vermelha se alastra,
Chegadas, chegadas de corpos doentes como sempre,
Hospitais cheios de parafernálias enferrujadas,
Poucos homens trabalham,
Garotos vivendo pela pedra malvada,
Levando porrada de alguns policiais,
Organização considerada na eleição,
Segurança da nação,
Igual o direito à educação,
O sujo entrou na moda da privatização,
A imprensa sempre tem um furo,
Sobre o nobre cidadão,
Ou sua excelência,
Do jeito que a minha antiga professora ensinava,
Que entrou em greve a semana passada,
Por causa do tal salário defasado,
Essas notícias não param,
Principalmente a de corrupção,
Que são maiores que a ficha do homem que errou,
E está vivendo dentro de um xis,
Este é pobre, analfabeto e pior o irmão é preto,
Um dia alguém tem que dizer qual o segredo,
Como se faz uma pátria feliz,
É tão triste o Brasil até aqui,
Tenho ânsia de ver este sorriso,
Que manipula o meu povo,
Que não vê nenhum valor,
Na hora de votar e acabar com esses caras,
Refrão
São Paulo, 09 de maio de 1999.
CRACK.
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS RG: 21.571.360-2 CIC: 143.633.408-8.
Crack...
Sabemos que você o usa,
Seu corpo veste este disfarce,
A sociedade diz que não tem culpa por esse disparate,
Mas eu o conheço muito antes das notícias,
Alguns trutas meus diziam que dava o maior barato,
Sua aparição foi em mil novecentos e oitenta e sete,
Eles usavam tantas vezes igual mato,
Atingiu a classe média trinta e seis meses depois,
Garotos o consumiam mais do que feijão com arroz,
Ele veio junto com a importação chamada globalização,
Foi o produto que mais rápido se consumiu,
Meus irmãos,
tenho uma porrada de história ruim desta ilusão,
chamada CRACK,
CRACK,
Sabemos e percebemos,
Que seu corpo usa este disfarce,
Chamado CRACK,
Vejo esse garoto que entrou na onda da globalização,
Um mano bacana, um bom irmão,
Levantava meio dia da cama,
Se dizia que era gangstar,
Colocando o seu tênis Filla,
Abotoando a calça caída,
Vendo a hora no seu relógio de surfista,
Ouvindo o seu disc mann Aiwa,
Saindo com o cano na cintura cheio de raiva,
Ia encontrar os seus camaradas,
Em sua moto que o escapamento berrava,
Quase todos os dias eram dias de negócios,
Tinham que vender seus produtos,
Fabricado pelos furtos da madrugada,
Os pilantras dos intrujões compravam,
Tudo virava grana fácil,
Rapidamente nas suas mãos desintegravam,
O meu truta bacana por enquanto vive com sorte,
Nunca indo para celas,
Mas sua vida dança,
Por sugadas fortes no seu cachimbo de prata,
O triste que até a sua menina,
Que já foi linda hoje é magrinha,
Meses atrás foi mãe de uma criança.
Que tá vivendo com os seus pais,
Enquanto o casal se mata,
Pela fumaça de bicarbonato com pasta de coca,
Não se precisa ser um advinho,
Buscando o saber até quando essas almas,
Na crosta terrestre irá permanecer,
Já tentei dialogar com meu truta,
Mas enquanto as pedras estiverem rolando,
Para o precipício vai meu mano,
Refrão:
Sei que muitos escreveram, cantaram, contaram esta história,
Mas estou demonstrando a minha preocupação,
Com pessoas que perderam a auto estima,
Em becos, vilas, matagais, ruas e morros,
Onde os meus olhos eu ver,
A faísca de isqueiros,
O barulho do sugar dos cachimbeiros,
Que nem presos conseguem escapar,
Lá dentro também se vende a pedra,
CRACK,
Famílias do Brasil estão a desfarelar,
Igual ao cérebro destas crianças,
Que lembrem o dito,
“Cada um carregue e sua pedra”,
infelizmente ela se chama CRACK,
São Paulo, 24 de março de 2002.
PARA QUE VIEMOS
Autores: Clayton José da Silva – RG: 35.469.349-9 – CIC: 304.248.188-33.
André Luiz dos Santos – RG: 21.571.369-2 – CIC: 143.633.408-00.
Vim pra foder seu cérebro filho da puta,
Ninguém se toca que está na hora de lavar a roupa suja,
Que criatividade de merda que só suga!
Criticam os gringos,
mas as sua levadas são copiadas,
tem muita originalidade falsificada,
esses cover’s americanizados,
que dizem no palco serem os ladrões alados,
as escolas desde a sétima são deixadas de lado,
lá só tem seus nomes pixados,
talvez dos livros preferem o papel,
para fazer subir a fumaça e sair dizendo que são o locos do céus,
Hei! Hei! Espera!
Se isso for cultura? Que cultura filho da puta!
Tem muito otário que paga pra outros otários,
Com suas idéias furadas dizem-se os revolucionários,
É brincadeira! Parece até piada!
Existem umas que chegam até dar prus caras,
Em toda família tem uma ovelha negra,
Então nesse jogo vou entrar dessa maneira,
Mais ae... não é só pra isso que vim,
Mas sim pra te confundir,
Refrão:
Viemos pra confundir,
Fazer você fugir,
Ou realmente assumir,
Não fazendo letras pra iludir,
O povo que não consegue mais sorrir,
Hei comédia! Zarpa daqui!
Porra! Ouça!
Não faça o seu rap ser amigo da onça,
Por você não entender essa pátria que vive a fuder,
Aqueles que formam a sua população,
Por ganância de uns que corrompem os que estão na administração,
Mas seu refrão,
fala para molecada que só armada terá um proceder,
No role nas vilas que sempre a gente vê na tv,
Que em todos os locais são iguais,
Há areia, igreja, cerveja, pinga, briga,
mato, carro depenado, marcas de enchetes, muleque dependente,
Barranco, barraco, disparos, todos amontoados,
que quatro ou dez anos são lembrados,
Por censos ou deputados,
E da dó de saber que são os brasileiros pobres,
Que vivem com seus problemas tentando sobreviver,
A massa enganada pra porcos manter o poder,
Ele sempre tem um de sua vara,
Lucrando e jogando vidas nas valas,
e você assiste tudo e se cala,
Ai te pergunto: - Cadê as suas rimas e as métricas?
A maioria ainda está na pior,
e o que prospera aqui é a miséria,
Se liga! A sua família se incluí na lista,
Sua prima, primo, tio, tia, mãe, pai: sua geração toda está excluída,
A que sempre está presentes nas visitas dos presídios, nos fóruns,
delegacias, cemitérios, hospitais,
Ou jogada nas ruas drogada como animais,
Ela é a matéria prima do sensacionalismo dos jornais,
as vítimas, os cadáveres, os assassinos, os traficantes,
como dizem os defensores de patrimônio: elementos ou miliantes,
personagens que nos livros não serão lembrados nem um instante,
são números para de estatísticas,
OH! Zé!
vamos fortalecer a dança, o grafite, os transformes da vida,
melhorar a letra e não jogar ao vento nossas rimas,
REFRÃO:
Viemos pra confundir,
Fazer você fugir,
Ou realmente assumir,
Não fazendo letras pra iludir,
O povo que não consegue mais sorrir,
Hei comédia! Zarpa daqui!
Ligo o positivo no negativo,
E desligo e me ativo,
Porque tem horas que cansamos de elogiar,
um povo que não se valoriza,
E se você não aceita as regras ele te discrimina,
Preferem aceitar babaquices preconceituosas,
Que pobre tem sua sina,
AH! Se você acha que é viajem,
Então analisa,
As formas do preconceito,
Que eles dizem que é só defeitos,
Mas se uma mulher, preta, nordestina,
Que gosta de menina, portadora de deficiência e quarentona,
De cabelo sarara na porta de uma firma procurar,
um emprego para ganhar uma grana,
A resposta acredito que já está na sua cabeça,
Esse é o estereotipo do não cidadão ou cidadã,
No país que diz que não existe diferenças,
Mais gosta da imagem ariana dançando o tchan,
Temos que mudar isso seu besta!
Todos tem que ter a oportunidade que almeja,
Manos e manas acho que é hora do hip hop,
Fazer de tudo para que cultura cresça,
E mudar os conceitos que estão enrrustido na sua cabeça,
Viemos pra confundir. Fazer você fugir,
Ou realmente assumir. Não fazendo letras pra iludir.
O povo que não consegue mais sorrir. Hei comédia! Zarpa daqui!
CONTAMINAÇÃO
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS. RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633.408-00
O que me aconteceu
depois daquela linda transa!
Que tive com a mulher de longas tranças,
que me esquentou depois da festa,
a levei para cama sem precisar fazer nenhuma seresta,
gostosos foi os gozos até a luz do dia,
onde meu corpo fervia, aquecia,
mas enquanto eu dormia ele esfriava,
(Aids, aids, aids...)
Janela aberta , raios solares em meu rosto,
do meu lado já não estava mais aquele lindo corpo,
para o meu desgosto,
só me deixou um presente como em uma caixa de surpresa,
me dando um susto por ter amado e se fascinado,
agora vou carregando uma triste agonia todos os dias,
por ter sido o machão ,
eu não quis usar a minha camisinha não,
Hoje eu vivo acabado, esquecido, isolado,
com uma amarga lembrança,
da linda mulher de longas tranças,
o meu corpo está cheio de manchas,
sem força e anticorpos,
a AIDS em está minha pele, no meu sangue e nos meus ossos,
(Aids, aids, aids...)refrão
Malucos!...
depois do exame, a confirmação,
me desliguei do mundo, não quis viver mais não,
me senti um sujo, sem saber o que fazer,
direi a você: primeiro pensei em suicídio,
eu já estava no precipício,
em segundo foi a contaminação para o resto da nação,
porque isso não poderia aconteceu comigo não,
houve amigos meus,
que morreram com está maldição,
por transfusão, picos, com prostitutas ou porque eram bichas,
mas depois que passou a ira,
resolvi estudar as causas dessa doença,
e vi que a causa de tudo foi a minha ignorância,
que tirou-me a minha esperança,
Tarde de mais para saber,
mas pretendo orientar você,
para não cair em minha ilusão,
não se pega AIDS meu irmão,
em nenhuma doação sangüínea,
nem com prostitutas ou com minas,
é só usar a sua camisinha,
não pegarás ao me cumprimentar,
não deixe me isolar, porque necessito da força do amar,
e com ela ninguém vai se contaminar,
o vírus necessita de um contato direto com o sangue,
parem de viverem se injetando, se drogando, se acabando,
ela só tente de se alastrar,
se você a ignorar,
não precisa deixar de amar,
é só colocar a sua camisinha,
agora eu estou morrendo e indo atrás da busca,
daquela puta que me fez viver está loucura,
quero a encontra-la no além,
e perdoa-la,
porque naquela noite eu amei-a como ninguém,
Vamos filho,
use a camisinha e coloque um ponto final nisso,
São Paulo, 10 de janeiro de 1996.
A arte
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS. RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633408-00
Tem hora que,
a gente fica puto da vida,
com as condições infavoráveis dessa porra dessa vida,
e nessa a cabeça fica pensativa e vazia,
nos viajar em soluções triste e agonizantes,
como um pulo do alto num vôo rasante,
ou dar um click-clek- bum,
e querer acabar com o mundo,
que só tem seu fim,
quando deixamos de existir.
Por causa do sofrimento queremos ir belos ares,
e outros nos chamaram de covardes,
invadindo por dentro do nosso eu,
de ser lembrado como alguém que já morreu,
Caralho! Em vida eles implicam,
e mortos querem incinerar os nossos ossos,
falam que me incomodo,
Sim. Incomodo-me com as mentiras,
E alegrias instantâneas,
que basta sorrir para ser crucificado,
como eu tivesse cometido um dos piores pecados,
Óh! Meu Deus!
sou um filho teu,
mas me revolto,
por não conseguir viver como penso,
isto corta-me por dentro,
quando ouça a música que diz sobre,
Refrão: (Bis)
A arte de sorrir,
cada vez que o mundo diz não...
Diz não, diz não... não.. não...
A ira se multiplica,
Hipnotizando-me os olhos,
Dando-me vontade de voltar de delinqüar,
Sim seus trouxas, roubar!
mas vocês tem sorte,
sei que posso seguir em frente,
sem ser um delinqüente,
o meu orgulho me diz,
o meu nome dando me força para existir,
com essa revolta domada,
para o dia da glória,
sou um cara esperançoso,
e de suas caras tenho nojo,
não gosto de vocês,
sei que pensam no vice-versa,
Chega! De falsas promessas,
querendo me enganar com ilusões,
Seus putos, suas putas, seus cuzões,
vão falar que preservo a perversidade,
sempre julgando-me para os humanos de verdade,
Graças, graças, graças!
não são todas as pessoas de suas raças,
existem Gismeires, Joaquins, Lourdes e Marcias,
pessoas que lutam igual a mim,
que me dão as suas graças,
para eu continuar a lutar,
assim como Airton Sena lutou,
em sua última curva o mundo se calou,
Os sonhos são meus,
quem reza por eles sou eu,
vou vencer, irei chegar lá,
e rir de uma pá de idiotas,
Refrão: (Bis)
A arte de sorrir,
cada vez que o mundo diz,
-Não...
Diz não, diz não... não.. não...
Ah...esse não!
Magoa-me profundamente,
os sonhos lindo saem da minha mente,
trazendo-me a raiva por ser ofendido,
com palavras que em meu mundo lapido,
O acredito,
que se fixa a cada dia,
com esperança da próspera vida,
as vezes chega o cansaço de esperar a concretização,
o medo dos sonhos em vão,
procurando deixar de dizer a palavra não,
além que és muito precisa,
para a corja que implica,
em querer me manipular,
como são trouxas,
nunca vou querer ser o presépio,
que todos levam a sua admiração,
sem querer saber no que se representa,
será que as pessoas deste mundo são desatentas,
minhas qualidades sei quais são,
não sou marionete não,
conquisto tudo o que quero,
por isto o refrão da música eu preservo,
Refrão: (Bis)
A arte de sorrir,
cada vez que o mundo diz,
-Não...
Diz não, diz não... não.. não...
São Paulo, 07 de maio de 1999.
BRINQUEDO
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633.408-00
Refrão:
Eu vou embora,
porque o tempo vai fechar,
e não são águas que cairão,
será sangue, sangue de crianças,
por causa do brinquedo de matar,
Eu vou embora porque o tempo vai fechar,
Olho para o céu e vejo as nuvens cinza,
Chego em casa e paro para pensar,
E começo a me lembrar,
Do passado inspirado nas nuvens cinza,
Como um adivinho perdido em imagens,
Comparadas com o chumbo do antigo brinquedo,
Que tinha um flash vermelho,
As metralhadoras, as armas de cowboy,
Que quando eu era pivete brincava com elas,
Foram vários tiros disparados pela a imaginação,
Como os filmes de gangster, de guerra e de ficção,
Os meus heróis da televisão,
Que hoje me monstra crianças dos morros,
Com escopeta, mira-laser na mão,
Infância em vão,
Refrão:
Eu vou embora,
porque o tempo vai fechar,
e não são águas que cairão,
será sangue, sangue de crianças,
por causa do brinquedo de matar,
Eu vejo uma claridão,
O brinquedo e as nações,
Uma projeção de vidas em devastações,
Pais que já não abraçam mais,
Seus filhos separados pela placa em cruz,
Escrita aqui jaz,
um longe do outro por dimensão,
a bala perdida não tem direção,
ela vai levando mais do que a cegonha traz,
são tantos motivos com poucos raciocínios,
foi a tragédia da roleta russa,
e o Periquito assinando a culpa,
brincadeiras com o instrumento mortal,
mais um garoto no hospital,
o esquecimento de um pai foi fatal,
chave para o portal mortal,
um tira irado na sua perseguição,
um tiro no Chepinha caído no chão,
meu amigo Mestiço foi para o espaço,
traído por caras falsos,
nosso exército levam-nos para ensinar e treinar,
a matar seres humanos em países que nunca ouvi falar,
as drogas, os papelotes,
os traficantes donos dos quarteirões,
os viciados pipocados,
fatos baseados em dividas,
tudo isso é ruim demais,
refrão:
Eu vou embora,
porque o tempo vai fechar,
e não são águas que cairão,
será sangue, sangue de crianças,
por causa do brinquedo de matar,
Quantas vidas se foram por diversas formas,
As lágrimas no chafariz da vida ainda jorram,
Com gotas de tristeza,
Sentimentos de perda,
Histórias encurtadas,
Pela a arrogância da valentia,
Anjos tornando–se malditos,
Com seus sorrisos cínicos e cara feias,
Cobertos pela sombra criminal,
Eles pedem à luz espiritual,
Para tira-los do mundo do mal,
Porque eles estão nele desde pixotes,
Cedo aprenderam a atirar,
Porra! A indústria bélica não pode parar,
Eu não tenho a coragem de matar,
Mas nos bilhões de seres,
Sou apenas um dos alguns,
que nadam contra a correnteza vermelha,
São tantos que estão a se afogar,
no rio por julgarem-se os bons,
E errando vão! Tolos são!
Hei! Quanto vale uma vida para você?
Qual é o valor de viver?
Vamos comecem a sentir o rancor,
Que provocou para aquela senhora,
Lá na missa de sete dias,
Por causa da sua covardia,
com suas duas palavras,
- Vai morrer!
O filho dela já não está aqui mais,
Para junto dela viver,
Porquês?
Como seria bom se este brinquedo não existisse,
e as crianças pudessem brincar de amarelinha,
Ou olhassem o seu azul,
e não o cinza,
igual do temporal que está para cair,
Cheio de gotas vermelhas,
Das lágrimas do nosso pai Oxalá,
Quem sabe um dia...
São Paulo, 07 de maio de 1999.
SORRISO SARCÁTICO.
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS RG: 21.571.369-2 CIC: 143.633.408-2
Ele aparece no seu televisor,
Falando, insinuando, gesticulando, esbravejando,
Muitas vezes se ridicularizando,
Apontando erros de outros fulanos,
Que ele vai os acusando,
de atrapalhadores dessa desordem chamada progresso,
por que ele não faz parte do resto,
assim que a sua voz propaga,
na tela, nas folhas descritivas, discurso com fotografia,
o cara vai entrando e saindo quatros, cinco, oito anos,
dizendo que é o super homem,
e sabe onde os pobres se escondem,
nesses caminhos vai passando junto a sua caravana,
cheio de papagaios empoleirados nos ombros,
esses bandos de safados,
acariciam rostos esfomeados,
pisando na lama dos morros escorregadios,
tomando sopa de letrinhas, caldo verde, bebendo águas de rios,
pra xavecar Joãos e Marias,
desacreditados da vida,
fazendo os acreditar naquele quem tem um sorriso amarelado,
estampado, panfletado,
num rosto bem fotografado,
sem as rugas e defeitos,
como um rei,
invenção de marketeiros,
pagos pelos fulanos inescrupulosos do poder financeiro,
fazendo o falsário continuar,
os ajudar a roubar,
pede somente um aperto de botão ou xis,
para aqueles que acreditam,
no que a televisão edita,
assim ele ganha e nós lutamos para continuar a vida,
Refrão:
Um sorriso sarcástico,
Um falso abraço,
O mesmo papo furado,
E um país humilhado,
Por ladrões engravatados,
Aí... quando o cretino ganha,
As suas e as nossas satisfações,
Vão por uma descarga privada,
E os bairros pobres vão para os ares,
São disparos, rajadas, tiroteios, chuva de balas,
Tantas bocas ficaram caladas,
UTIs abarroadas,
A cachoeira vermelha se alastra,
Chegadas, chegadas de corpos doentes como sempre,
Hospitais cheios de parafernálias enferrujadas,
Poucos homens trabalham,
Garotos vivendo pela pedra malvada,
Levando porrada de alguns policiais,
Organização considerada na eleição,
Segurança da nação,
Igual o direito à educação,
O sujo entrou na moda da privatização,
A imprensa sempre tem um furo,
Sobre o nobre cidadão,
Ou sua excelência,
Do jeito que a minha antiga professora ensinava,
Que entrou em greve a semana passada,
Por causa do tal salário defasado,
Essas notícias não param,
Principalmente a de corrupção,
Que são maiores que a ficha do homem que errou,
E está vivendo dentro de um xis,
Este é pobre, analfabeto e pior o irmão é preto,
Um dia alguém tem que dizer qual o segredo,
Como se faz uma pátria feliz,
É tão triste o Brasil até aqui,
Tenho ânsia de ver este sorriso,
Que manipula o meu povo,
Que não vê nenhum valor,
Na hora de votar e acabar com esses caras,
Refrão
São Paulo, 09 de maio de 1999.
CRACK.
AUTOR: ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS RG: 21.571.360-2 CIC: 143.633.408-8.
Crack...
Sabemos que você o usa,
Seu corpo veste este disfarce,
A sociedade diz que não tem culpa por esse disparate,
Mas eu o conheço muito antes das notícias,
Alguns trutas meus diziam que dava o maior barato,
Sua aparição foi em mil novecentos e oitenta e sete,
Eles usavam tantas vezes igual mato,
Atingiu a classe média trinta e seis meses depois,
Garotos o consumiam mais do que feijão com arroz,
Ele veio junto com a importação chamada globalização,
Foi o produto que mais rápido se consumiu,
Meus irmãos,
tenho uma porrada de história ruim desta ilusão,
chamada CRACK,
CRACK,
Sabemos e percebemos,
Que seu corpo usa este disfarce,
Chamado CRACK,
Vejo esse garoto que entrou na onda da globalização,
Um mano bacana, um bom irmão,
Levantava meio dia da cama,
Se dizia que era gangstar,
Colocando o seu tênis Filla,
Abotoando a calça caída,
Vendo a hora no seu relógio de surfista,
Ouvindo o seu disc mann Aiwa,
Saindo com o cano na cintura cheio de raiva,
Ia encontrar os seus camaradas,
Em sua moto que o escapamento berrava,
Quase todos os dias eram dias de negócios,
Tinham que vender seus produtos,
Fabricado pelos furtos da madrugada,
Os pilantras dos intrujões compravam,
Tudo virava grana fácil,
Rapidamente nas suas mãos desintegravam,
O meu truta bacana por enquanto vive com sorte,
Nunca indo para celas,
Mas sua vida dança,
Por sugadas fortes no seu cachimbo de prata,
O triste que até a sua menina,
Que já foi linda hoje é magrinha,
Meses atrás foi mãe de uma criança.
Que tá vivendo com os seus pais,
Enquanto o casal se mata,
Pela fumaça de bicarbonato com pasta de coca,
Não se precisa ser um advinho,
Buscando o saber até quando essas almas,
Na crosta terrestre irá permanecer,
Já tentei dialogar com meu truta,
Mas enquanto as pedras estiverem rolando,
Para o precipício vai meu mano,
Refrão:
Sei que muitos escreveram, cantaram, contaram esta história,
Mas estou demonstrando a minha preocupação,
Com pessoas que perderam a auto estima,
Em becos, vilas, matagais, ruas e morros,
Onde os meus olhos eu ver,
A faísca de isqueiros,
O barulho do sugar dos cachimbeiros,
Que nem presos conseguem escapar,
Lá dentro também se vende a pedra,
CRACK,
Famílias do Brasil estão a desfarelar,
Igual ao cérebro destas crianças,
Que lembrem o dito,
“Cada um carregue e sua pedra”,
infelizmente ela se chama CRACK,
São Paulo, 24 de março de 2002.
PARA QUE VIEMOS
Autores: Clayton José da Silva – RG: 35.469.349-9 – CIC: 304.248.188-33.
André Luiz dos Santos – RG: 21.571.369-2 – CIC: 143.633.408-00.
Vim pra foder seu cérebro filho da puta,
Ninguém se toca que está na hora de lavar a roupa suja,
Que criatividade de merda que só suga!
Criticam os gringos,
mas as sua levadas são copiadas,
tem muita originalidade falsificada,
esses cover’s americanizados,
que dizem no palco serem os ladrões alados,
as escolas desde a sétima são deixadas de lado,
lá só tem seus nomes pixados,
talvez dos livros preferem o papel,
para fazer subir a fumaça e sair dizendo que são o locos do céus,
Hei! Hei! Espera!
Se isso for cultura? Que cultura filho da puta!
Tem muito otário que paga pra outros otários,
Com suas idéias furadas dizem-se os revolucionários,
É brincadeira! Parece até piada!
Existem umas que chegam até dar prus caras,
Em toda família tem uma ovelha negra,
Então nesse jogo vou entrar dessa maneira,
Mais ae... não é só pra isso que vim,
Mas sim pra te confundir,
Refrão:
Viemos pra confundir,
Fazer você fugir,
Ou realmente assumir,
Não fazendo letras pra iludir,
O povo que não consegue mais sorrir,
Hei comédia! Zarpa daqui!
Porra! Ouça!
Não faça o seu rap ser amigo da onça,
Por você não entender essa pátria que vive a fuder,
Aqueles que formam a sua população,
Por ganância de uns que corrompem os que estão na administração,
Mas seu refrão,
fala para molecada que só armada terá um proceder,
No role nas vilas que sempre a gente vê na tv,
Que em todos os locais são iguais,
Há areia, igreja, cerveja, pinga, briga,
mato, carro depenado, marcas de enchetes, muleque dependente,
Barranco, barraco, disparos, todos amontoados,
que quatro ou dez anos são lembrados,
Por censos ou deputados,
E da dó de saber que são os brasileiros pobres,
Que vivem com seus problemas tentando sobreviver,
A massa enganada pra porcos manter o poder,
Ele sempre tem um de sua vara,
Lucrando e jogando vidas nas valas,
e você assiste tudo e se cala,
Ai te pergunto: - Cadê as suas rimas e as métricas?
A maioria ainda está na pior,
e o que prospera aqui é a miséria,
Se liga! A sua família se incluí na lista,
Sua prima, primo, tio, tia, mãe, pai: sua geração toda está excluída,
A que sempre está presentes nas visitas dos presídios, nos fóruns,
delegacias, cemitérios, hospitais,
Ou jogada nas ruas drogada como animais,
Ela é a matéria prima do sensacionalismo dos jornais,
as vítimas, os cadáveres, os assassinos, os traficantes,
como dizem os defensores de patrimônio: elementos ou miliantes,
personagens que nos livros não serão lembrados nem um instante,
são números para de estatísticas,
OH! Zé!
vamos fortalecer a dança, o grafite, os transformes da vida,
melhorar a letra e não jogar ao vento nossas rimas,
REFRÃO:
Viemos pra confundir,
Fazer você fugir,
Ou realmente assumir,
Não fazendo letras pra iludir,
O povo que não consegue mais sorrir,
Hei comédia! Zarpa daqui!
Ligo o positivo no negativo,
E desligo e me ativo,
Porque tem horas que cansamos de elogiar,
um povo que não se valoriza,
E se você não aceita as regras ele te discrimina,
Preferem aceitar babaquices preconceituosas,
Que pobre tem sua sina,
AH! Se você acha que é viajem,
Então analisa,
As formas do preconceito,
Que eles dizem que é só defeitos,
Mas se uma mulher, preta, nordestina,
Que gosta de menina, portadora de deficiência e quarentona,
De cabelo sarara na porta de uma firma procurar,
um emprego para ganhar uma grana,
A resposta acredito que já está na sua cabeça,
Esse é o estereotipo do não cidadão ou cidadã,
No país que diz que não existe diferenças,
Mais gosta da imagem ariana dançando o tchan,
Temos que mudar isso seu besta!
Todos tem que ter a oportunidade que almeja,
Manos e manas acho que é hora do hip hop,
Fazer de tudo para que cultura cresça,
E mudar os conceitos que estão enrrustido na sua cabeça,
Viemos pra confundir. Fazer você fugir,
Ou realmente assumir. Não fazendo letras pra iludir.
O povo que não consegue mais sorrir. Hei comédia! Zarpa daqui!
11.7.07
VAMOS COLAR NA PERIFERIA
MINHA VOZ ESTÁ NO AR
DIA 29 de Julho de 2007
Apresenta: Livro “Punga”, autor: Akins & Elizandra
Convidados Especiais:
Fantasmas Vermelhos, Rascrew, Da Norte, Alta Voltagem, Paniquinho (Fator Ético), Rapper Pirata, Banca RDM, Inajá (Dança Afro), Oubi, MH2O
DJ’s
Performance: Pac J, Nil – X
Dj Residente: Doug Ras (RAS Crew)
Nos intervalos das atividades Akins e Elizandra estarão falando e comentando sobre os trabalhos
HORÁRIO: 14h até as 21h
LOCAL Biblioteca Comunitária “Solano Trindade”
ENDEREÇO: Ruas dos Têxteis, 1050
DIA 29 de Julho de 2007
Apresenta: Livro “Punga”, autor: Akins & Elizandra
Convidados Especiais:
Fantasmas Vermelhos, Rascrew, Da Norte, Alta Voltagem, Paniquinho (Fator Ético), Rapper Pirata, Banca RDM, Inajá (Dança Afro), Oubi, MH2O
DJ’s
Performance: Pac J, Nil – X
Dj Residente: Doug Ras (RAS Crew)
Nos intervalos das atividades Akins e Elizandra estarão falando e comentando sobre os trabalhos
HORÁRIO: 14h até as 21h
LOCAL Biblioteca Comunitária “Solano Trindade”
ENDEREÇO: Ruas dos Têxteis, 1050
9.7.07
Um filho da puta com tanta raiva,
por não ver mudar muita coisa,
quando por mim a poeira do tempo passa,
ou por vir do lado esquerdo eu não vejo por odiar o lado direito,
esse maldito de querer o certo pra mim virou um defeito,
por que me junto com caras que por mim não sente respeito,
e tenho que agir com cautela de um determinado jeito,
pra eles não me foder com o jeitinho brasileiro,
ser honesto faz eu querer andar armado ,
e com uma pistota de prata pra atravessar uma bala nos peito desses sujeitos,
que querem que eu fique na míseria,
ae sae dai!
essa ideia sem sentido da minha cabeça,
quem gosta de estudar isso vive daquele jeito,
perfume, carro, tenis all star, fuma a verde e usa jeans de mil conto,
lêem uns livros e pensam que sou algum tonto,
vou ser franco tô nessa porque quero sair da situação de miseria,
que desde que me entendo por gente,
só me ferra,
não consegui aculmular nada,
os meus estudos não servem pra nada,
e o meu trampo só contas paga,
e o rap muito filhos ataca,
mas ele é a minha arma,
e faz sem controle eu despejar a minha raiva,
pra ser verdadeiramente o gangsta,
e não perdoar nada...mas ela passa,
e um erro por ser pobre me mata
eternamente Rapper Pirata
por não ver mudar muita coisa,
quando por mim a poeira do tempo passa,
ou por vir do lado esquerdo eu não vejo por odiar o lado direito,
esse maldito de querer o certo pra mim virou um defeito,
por que me junto com caras que por mim não sente respeito,
e tenho que agir com cautela de um determinado jeito,
pra eles não me foder com o jeitinho brasileiro,
ser honesto faz eu querer andar armado ,
e com uma pistota de prata pra atravessar uma bala nos peito desses sujeitos,
que querem que eu fique na míseria,
ae sae dai!
essa ideia sem sentido da minha cabeça,
quem gosta de estudar isso vive daquele jeito,
perfume, carro, tenis all star, fuma a verde e usa jeans de mil conto,
lêem uns livros e pensam que sou algum tonto,
vou ser franco tô nessa porque quero sair da situação de miseria,
que desde que me entendo por gente,
só me ferra,
não consegui aculmular nada,
os meus estudos não servem pra nada,
e o meu trampo só contas paga,
e o rap muito filhos ataca,
mas ele é a minha arma,
e faz sem controle eu despejar a minha raiva,
pra ser verdadeiramente o gangsta,
e não perdoar nada...mas ela passa,
e um erro por ser pobre me mata
eternamente Rapper Pirata
16.6.07
POR QUE RAPPER PIRATA
POR QUE RAPPER PIRATA
Ae! Perguntaram-me porque insisto a fazer rap e valorizar o hip hop?
Fazer rap me deu um poder de mandar muitos se fuder,
aquele garoto calado se tornou abusado e resolveu acontecer,
não aceitar o que reservaram para ele dentro de uma jaula,
compreender o que aquela puta da professora estava querendo me mostrar na aula,
mesmo querendo distancia de mim , do meu olhar e a forma de falar,
o merda da letras que aprendi fazendo rap,
me deu um poder de misturar as ruas e as teorias que estão escondidas nas livrarias,
comecei compreender que o crime não era uma boa para mim,
ele leva diversos filhos da puta como eu para uma cova em uma década,
eu resolvi não querer essa merda pra mim,
então com erros estou fazendo os meus acertos,
que não é para uma policial me fazer vender drogas,
e também não ser o paga pau de uns que querem ser donos da cultura,
que rimam besteira como fosse jóia pura,
e vem querendo bancarem os vap´s das ruas,
esses que não agüentam meia hora de pau nas delegacias,
sei que preciso de dim dim para ser o foda aqui no Brasil,
ou qualquer lugar que eu resolva rimar minhas nova poesia ,
não viajo de ser igual aos americanos e misturar o meus negócio com drogas,
nem critico cada, um busca a estrutura para colocar o seu negócio nas prateleiras da Galeria,
e nem vender para o consumidor que o idiota de brinco de plásticos acha que são os da classe merda alta,
ai o hip hop perde seu sentido na periferia,
não gosto da merdas que eles criam como regra,
rimo o que eu quiser e ninguém me controla,
não só porque um idiota que se acha o DJ que diz que dita moda,
tocando o que não reverte para ele como renda,
deixando a grana para o dono da casa que acha que o hip hop tá na moda,
só que o que faço não está , ao contrario ele dita,
para entender o que rimo os lokis vão ter que voltar pra escola,
e saber que ta hora da gente mandar,
e parar de ser empregados de os donos de gravadoras,
quero o dinheiro muito mais dos que vem de ONG,s,
lugar que muitos fracos se escondem,
implorando e sendo explorados por outros otários que querem nos fazer de otário,
por tudo isso ou muitos mais continuo a rimar,
e mando se fuder os que acham que sabem tudo do movimento ou a cultura,
e também desmascaro o poder daqueles que me querem na viatura,
a minha essência vem dos sentimentos de odiar injustiças.
Rapper Pirata
19:50 sabado 15/06/2007
http://www.rapperpirata.vox.com
Ae! Perguntaram-me porque insisto a fazer rap e valorizar o hip hop?
Fazer rap me deu um poder de mandar muitos se fuder,
aquele garoto calado se tornou abusado e resolveu acontecer,
não aceitar o que reservaram para ele dentro de uma jaula,
compreender o que aquela puta da professora estava querendo me mostrar na aula,
mesmo querendo distancia de mim , do meu olhar e a forma de falar,
o merda da letras que aprendi fazendo rap,
me deu um poder de misturar as ruas e as teorias que estão escondidas nas livrarias,
comecei compreender que o crime não era uma boa para mim,
ele leva diversos filhos da puta como eu para uma cova em uma década,
eu resolvi não querer essa merda pra mim,
então com erros estou fazendo os meus acertos,
que não é para uma policial me fazer vender drogas,
e também não ser o paga pau de uns que querem ser donos da cultura,
que rimam besteira como fosse jóia pura,
e vem querendo bancarem os vap´s das ruas,
esses que não agüentam meia hora de pau nas delegacias,
sei que preciso de dim dim para ser o foda aqui no Brasil,
ou qualquer lugar que eu resolva rimar minhas nova poesia ,
não viajo de ser igual aos americanos e misturar o meus negócio com drogas,
nem critico cada, um busca a estrutura para colocar o seu negócio nas prateleiras da Galeria,
e nem vender para o consumidor que o idiota de brinco de plásticos acha que são os da classe merda alta,
ai o hip hop perde seu sentido na periferia,
não gosto da merdas que eles criam como regra,
rimo o que eu quiser e ninguém me controla,
não só porque um idiota que se acha o DJ que diz que dita moda,
tocando o que não reverte para ele como renda,
deixando a grana para o dono da casa que acha que o hip hop tá na moda,
só que o que faço não está , ao contrario ele dita,
para entender o que rimo os lokis vão ter que voltar pra escola,
e saber que ta hora da gente mandar,
e parar de ser empregados de os donos de gravadoras,
quero o dinheiro muito mais dos que vem de ONG,s,
lugar que muitos fracos se escondem,
implorando e sendo explorados por outros otários que querem nos fazer de otário,
por tudo isso ou muitos mais continuo a rimar,
e mando se fuder os que acham que sabem tudo do movimento ou a cultura,
e também desmascaro o poder daqueles que me querem na viatura,
a minha essência vem dos sentimentos de odiar injustiças.
Rapper Pirata
19:50 sabado 15/06/2007
http://www.rapperpirata.vox.com
7.5.07
A MANCHETE ESTÁ ERRADA, NÃO FOI O SHOW DO RACIONAIS QUE CAUSOU O TUMULTO; SIM O PODER PÚBLICO QUE ORGANIZOU A VIRADA CULTURAL.
ARapper Pirata
São Paulo, 07 de maio de 2007- A Virada Cultural termina em tumulto na Praca da Sé, capital paulista, na madrugada de domingo dia 06 de maio, por causa da uma briga de garotos pichadores e a policia militar, as cenas depois de bombas de lacrimogêneo, gás de pimenta e tiros de calibre do doze com balas de borracha mostrou a fragilidade do esquema de segurança oferecido aos paulistanos participantes do evento. Esse era o lead que tinha que ter sido veiculado em toda a mídia brasileira no domingo e segunda feira, e não o que atribuiu ao Racionais Mcs como culpados pelo incidente. Fica-me uma pergunta: Porquê? Racismo? Preconceito? Raíva? Ódio? Vingança? Muitos outros adjetivos, que a sociedade e a mídia diz não ter contra as pessoas e manifestações culturais vindas da periferia.
Quando você ouve ou lê as manchetes referentes ao caso, se tem à impressão que o Brown e companhia estimularam o quebra-quebra, passa-se logo a sensação que os marginais fizeram suas arruaças coordenadas pelo seu grande líder, destruindo o clima de paz e a festa que estava vivendo a cidade.
Os jornalistas que sonham em entrevistar o grupo escreveram suas matérias sem ouvir o outro lado, somente o lado do estado e da tal classe média, até ai sempre foi assim. O ruim são os prejuízos a imagem do Racionais, um dos grupos mais importantes da a cultura brasileira, vindo lá da fundão, queiram o não queria. Também ao movimento hip hop. Que de passagem não teve mesma importância dada á outros estilos da programação.
O poder público foi culpado pela confusão: Por não oferecer toda a segurança para população que estava no local; Por portar armas e atirar a esmo nos cidadãos convidados a virar a noite no centro da cidade; Por não ouvir e sim impor cultura que eles acham serem representantes da capital; Fica a pergunta: Onde estavam as escolas de samba? O forró que tocam nos botecos e lares da periferia? O funk que hoje leva muitos jovens para suas festa? Independente dos meus gostos musicais, a arte tem diversas manifestações que devem ser respeitadas e seu público também , que são os que pagaram a festa através de impostos.
O prefeito Gilberto Kassab, as secretarias envolvida com a Virada Cultural e a mídia devem desculpas ao Racionais Mcs. Lembrando que houve uma invasão no palco, por não haver grades de contenção, isso poderia colocar em risco a integridade dos artistas. Todos tem que pedir desculpas ao movimento Hip Hop e as pessoas que foram feridas com as balas de borracha e espancadas pelos representantes do estado que tinham armas, cassetes e escudos.
A cultura de violência não é promovida pelo Brown, pelo hip hop ou pela periferia. Sim por injustiças e desrespeitos com todos que pagam impostos seja dos Jardins ou dos moradores do bairro Cocaia zona sul da cidade.
Rapper Pirata
11-8216-2160
São Paulo, 07 de maio de 2007- A Virada Cultural termina em tumulto na Praca da Sé, capital paulista, na madrugada de domingo dia 06 de maio, por causa da uma briga de garotos pichadores e a policia militar, as cenas depois de bombas de lacrimogêneo, gás de pimenta e tiros de calibre do doze com balas de borracha mostrou a fragilidade do esquema de segurança oferecido aos paulistanos participantes do evento. Esse era o lead que tinha que ter sido veiculado em toda a mídia brasileira no domingo e segunda feira, e não o que atribuiu ao Racionais Mcs como culpados pelo incidente. Fica-me uma pergunta: Porquê? Racismo? Preconceito? Raíva? Ódio? Vingança? Muitos outros adjetivos, que a sociedade e a mídia diz não ter contra as pessoas e manifestações culturais vindas da periferia.
Quando você ouve ou lê as manchetes referentes ao caso, se tem à impressão que o Brown e companhia estimularam o quebra-quebra, passa-se logo a sensação que os marginais fizeram suas arruaças coordenadas pelo seu grande líder, destruindo o clima de paz e a festa que estava vivendo a cidade.
Os jornalistas que sonham em entrevistar o grupo escreveram suas matérias sem ouvir o outro lado, somente o lado do estado e da tal classe média, até ai sempre foi assim. O ruim são os prejuízos a imagem do Racionais, um dos grupos mais importantes da a cultura brasileira, vindo lá da fundão, queiram o não queria. Também ao movimento hip hop. Que de passagem não teve mesma importância dada á outros estilos da programação.
O poder público foi culpado pela confusão: Por não oferecer toda a segurança para população que estava no local; Por portar armas e atirar a esmo nos cidadãos convidados a virar a noite no centro da cidade; Por não ouvir e sim impor cultura que eles acham serem representantes da capital; Fica a pergunta: Onde estavam as escolas de samba? O forró que tocam nos botecos e lares da periferia? O funk que hoje leva muitos jovens para suas festa? Independente dos meus gostos musicais, a arte tem diversas manifestações que devem ser respeitadas e seu público também , que são os que pagaram a festa através de impostos.
O prefeito Gilberto Kassab, as secretarias envolvida com a Virada Cultural e a mídia devem desculpas ao Racionais Mcs. Lembrando que houve uma invasão no palco, por não haver grades de contenção, isso poderia colocar em risco a integridade dos artistas. Todos tem que pedir desculpas ao movimento Hip Hop e as pessoas que foram feridas com as balas de borracha e espancadas pelos representantes do estado que tinham armas, cassetes e escudos.
A cultura de violência não é promovida pelo Brown, pelo hip hop ou pela periferia. Sim por injustiças e desrespeitos com todos que pagam impostos seja dos Jardins ou dos moradores do bairro Cocaia zona sul da cidade.
Rapper Pirata
11-8216-2160
19.3.07
LUTA CONTRA O RACISMO
São Paulo, de março de 2007.
LUTA INTERCIONAL CONTRA O RACISMO.
Rapper pirata
Como vão todos?
Todos sabem que nesse 21 de março é o dia de Luta Contra o Racismo uma reivindicações internacional. A data foi elaborada para ONGs, empresa, governos, pessoas, ou melhor, em todos os lugares que se tem cidadãos se olharem nos olhos e respeitarem não só a si, mas o outro diferente: O humano de pele preta, branca, azul, amarela seja qual for sua cor.
Ah! Democracia coisa utópica
Nós hoje não podemos cometer os erros dos nossos ante-passados que se diziam perfeitos, por não verem além de seus narizes. Só que essa falsa realidade deles, fez o mundo ser lavado de sangue, o que ainda escorre por injustiças. A história grita para vermos como somos monstros quando queremos, manter uma raça, religião, política, doutrina, ordem e outras coisas que descrevem o tão sagrado poder. Eu poderia ficar pensando no que os livros, documentos e vídeos registraram sobre o nosso ódio pelo o outro. Sempre ignoramos a existência dele, um tipo como inferior, um objeto de carne osso. Nasceram para satisfazer nossos desejos diabólicos escondidos em nós, que achamos que pensamos e vivemos no mundo como ele é, e não temos a visão condicionada pelos que querem manter a dominação de milhões, de forma abstrata, não visível , não concreta.
-Você já refletiu alguma vez? Será que os povos que escravizaram outros povos tinham consciência, ou agiam como a regra era imposta? Então porquê mataram os que não acreditavam na forma de mundo que eles vivam, os que sabiam que o que diziam ser certo era nefastamente errado?
Não quero ficar aqui filosofando! Por não sentir-me tão capaz, para tanto.
Só que hoje você que está lendo esse texto está preocupado com o fim do mundo, com o aquecimento global, que fará aparecer muita mercadoria bio para vender? Deve até estar tomando mais Coca-cola, para ela dar dos milhões que arrecada dois centavos que vale a pena. Porra vale a pena!. Essa é a sua nova campanha publicitária que utiliza modelos negros para pedir, sua ajuda de consumo consciente, para ela dar os centavos as instituição que diz que ajuda? Não sou hipócrita, também bebo o refrigerante, não pela razão de sua propaganda, pelos trabalhadores da industria que ela emprega. A moda agora é marketing social, então vale tudo.
Mas eu ando nas ruas e ainda vejo homens pretos, mulheres brancas, crianças tentando viver, os não cidadãos distantes dessa sociedade perfeita. Não vejo nenhum meio de comunicação falar excessivamente do dia Internacional Contra o Racismo. Não muito, o ministro inglês Toni Blair pediu desculpa pela segunda vez pelos erros ingleses da escravidão. Os que construíram a nação estadusinense para manter o poder da coroa.
A lutar contra o racismo tem que ser todos os dias. Ae! Sem essa de dizer! Que gosta de pretos e pretas. Porque o racismo é valor de dominação de classe, não essa falácia totalmente excludente, você se acha o ser perfeito. Se precisa de muita ação verdadeiras dos movimentos, principalmente do hip hop. Acredito que a primordial é o reconhecer que não somos brancos como a neve e nem temos o poder que uma elite branca mantém.
Rapper Pirata
11-8216-2160
Autorizo a publicação com créditos devidos.
LUTA INTERCIONAL CONTRA O RACISMO.
Rapper pirata
Como vão todos?
Todos sabem que nesse 21 de março é o dia de Luta Contra o Racismo uma reivindicações internacional. A data foi elaborada para ONGs, empresa, governos, pessoas, ou melhor, em todos os lugares que se tem cidadãos se olharem nos olhos e respeitarem não só a si, mas o outro diferente: O humano de pele preta, branca, azul, amarela seja qual for sua cor.
Ah! Democracia coisa utópica
Nós hoje não podemos cometer os erros dos nossos ante-passados que se diziam perfeitos, por não verem além de seus narizes. Só que essa falsa realidade deles, fez o mundo ser lavado de sangue, o que ainda escorre por injustiças. A história grita para vermos como somos monstros quando queremos, manter uma raça, religião, política, doutrina, ordem e outras coisas que descrevem o tão sagrado poder. Eu poderia ficar pensando no que os livros, documentos e vídeos registraram sobre o nosso ódio pelo o outro. Sempre ignoramos a existência dele, um tipo como inferior, um objeto de carne osso. Nasceram para satisfazer nossos desejos diabólicos escondidos em nós, que achamos que pensamos e vivemos no mundo como ele é, e não temos a visão condicionada pelos que querem manter a dominação de milhões, de forma abstrata, não visível , não concreta.
-Você já refletiu alguma vez? Será que os povos que escravizaram outros povos tinham consciência, ou agiam como a regra era imposta? Então porquê mataram os que não acreditavam na forma de mundo que eles vivam, os que sabiam que o que diziam ser certo era nefastamente errado?
Não quero ficar aqui filosofando! Por não sentir-me tão capaz, para tanto.
Só que hoje você que está lendo esse texto está preocupado com o fim do mundo, com o aquecimento global, que fará aparecer muita mercadoria bio para vender? Deve até estar tomando mais Coca-cola, para ela dar dos milhões que arrecada dois centavos que vale a pena. Porra vale a pena!. Essa é a sua nova campanha publicitária que utiliza modelos negros para pedir, sua ajuda de consumo consciente, para ela dar os centavos as instituição que diz que ajuda? Não sou hipócrita, também bebo o refrigerante, não pela razão de sua propaganda, pelos trabalhadores da industria que ela emprega. A moda agora é marketing social, então vale tudo.
Mas eu ando nas ruas e ainda vejo homens pretos, mulheres brancas, crianças tentando viver, os não cidadãos distantes dessa sociedade perfeita. Não vejo nenhum meio de comunicação falar excessivamente do dia Internacional Contra o Racismo. Não muito, o ministro inglês Toni Blair pediu desculpa pela segunda vez pelos erros ingleses da escravidão. Os que construíram a nação estadusinense para manter o poder da coroa.
A lutar contra o racismo tem que ser todos os dias. Ae! Sem essa de dizer! Que gosta de pretos e pretas. Porque o racismo é valor de dominação de classe, não essa falácia totalmente excludente, você se acha o ser perfeito. Se precisa de muita ação verdadeiras dos movimentos, principalmente do hip hop. Acredito que a primordial é o reconhecer que não somos brancos como a neve e nem temos o poder que uma elite branca mantém.
Rapper Pirata
11-8216-2160
Autorizo a publicação com créditos devidos.
2.12.06
EU TAVA LÁ NA PARADA.
(Corrigido)
EU TAVA LÁ NA PARADA.
Rapper Pirata
São Paulo, 30/11/2006 - Eu tava lá na Parada. Assim é minha fala, sobre a maior manifestação anti-racismo realizada no estado de São Paulo, dia 20 de novembro de 2006. Sei que é passado. É que, em minha mente está presente os quase vinte mil rostos (quase porque era muita gente e nem quero valorizar os números da mídia), invisíveis durante o ano no Brasil. O encontro era para valorizar a consciência do povo, ampliando a percepção sobre o racismo construído para a limpeza genética dessa nação.
É eu tava lá. Talvez ignorados pelos que queriam o microfone e nem me virão vendendo cerveja, bêbado, morando na rua, sujo, de chinelo, de gravata, camiseta, sorrindo, drogado, sem rg, cic, fazendo som no atabaque, de bombeta, calça larga, mas nem ai pra eles. Eu tava junto com meus iguais. Será que era assim em Palmares, que teve Zumbi e nós? O erro de português presente em minhas frases tem a intenção de mostrar como pessoas que não tem acesso a políticas públicas e são dizimadas nas periferias e guetos tavam lá, marcando presença. Uns representantes nossos (acho) como movimentos chegam a até nos ignorar. Maldito voto! Esses deixam de realizarem durante o ano ações para nóis, que demos esse poder de articulação a eles, como poderiam transferir um pouquinho de conhecimento pá nois, né? Isso pra mim é confuso! Saber que a causa não é para maioria e sim micros maiorias!
Esses todos os rostos que vi e vejo, são os que expressão o pavor, quando soldados em viaturas param e pedem o rg. Ai, os de cinza ou apaisana lançam um bucado de droga nos seus bolsos e acabam destruindo suas vidas, aumentando o número dos jogados em buracos de celas. - Essa imagem é igual aos negros jogados para dentro de barcos negreiros, negaram aos africanos na situação de escravos seus rumos. Ou então... Atiram seus corpos sem alma dentro de matagais ocultando-os aos seus familiares. Ou vivem sem o documento de identidade, transformando-se em fantasmas de nomes falsos, não os dados pelos seus pais.
Nossa! Tem muita história, porque ter consciência é saber que o sistema de limpeza genética funciona, alienando o nosso saber de ancestralidade africana, nativa, e branca. Penso em nossas mulheres que vendem os seus lindos corpos em esquinas, e geram mais de nós, dando força a miscigenação cientifica de embranquecimento.
Eu tava lá! Acreditando que a causa da maioria não é algo para ser somente estudado por acadêmicos nossos, e sim pensada para o saber chegar a todos nois do gueto, periferia, interior, ruas e outros lugares que nos jogam. Eles querem manter seus poderes de elite branca unida, negando direitos e valorizando de forma abstrata a separação de um povo.
Digo sim as cotas de reparação e com juros.
Ai! Como eu quero fazer parte da história de um conjunto guerreiro, e não de esquecidos por uma memória sem consciência, que lembra só de uns. Salve Zumbi e o povo que resistiu em Palmares!
Rapper Pirata
82162160
EU TAVA LÁ NA PARADA.
Rapper Pirata
São Paulo, 30/11/2006 - Eu tava lá na Parada. Assim é minha fala, sobre a maior manifestação anti-racismo realizada no estado de São Paulo, dia 20 de novembro de 2006. Sei que é passado. É que, em minha mente está presente os quase vinte mil rostos (quase porque era muita gente e nem quero valorizar os números da mídia), invisíveis durante o ano no Brasil. O encontro era para valorizar a consciência do povo, ampliando a percepção sobre o racismo construído para a limpeza genética dessa nação.
É eu tava lá. Talvez ignorados pelos que queriam o microfone e nem me virão vendendo cerveja, bêbado, morando na rua, sujo, de chinelo, de gravata, camiseta, sorrindo, drogado, sem rg, cic, fazendo som no atabaque, de bombeta, calça larga, mas nem ai pra eles. Eu tava junto com meus iguais. Será que era assim em Palmares, que teve Zumbi e nós? O erro de português presente em minhas frases tem a intenção de mostrar como pessoas que não tem acesso a políticas públicas e são dizimadas nas periferias e guetos tavam lá, marcando presença. Uns representantes nossos (acho) como movimentos chegam a até nos ignorar. Maldito voto! Esses deixam de realizarem durante o ano ações para nóis, que demos esse poder de articulação a eles, como poderiam transferir um pouquinho de conhecimento pá nois, né? Isso pra mim é confuso! Saber que a causa não é para maioria e sim micros maiorias!
Esses todos os rostos que vi e vejo, são os que expressão o pavor, quando soldados em viaturas param e pedem o rg. Ai, os de cinza ou apaisana lançam um bucado de droga nos seus bolsos e acabam destruindo suas vidas, aumentando o número dos jogados em buracos de celas. - Essa imagem é igual aos negros jogados para dentro de barcos negreiros, negaram aos africanos na situação de escravos seus rumos. Ou então... Atiram seus corpos sem alma dentro de matagais ocultando-os aos seus familiares. Ou vivem sem o documento de identidade, transformando-se em fantasmas de nomes falsos, não os dados pelos seus pais.
Nossa! Tem muita história, porque ter consciência é saber que o sistema de limpeza genética funciona, alienando o nosso saber de ancestralidade africana, nativa, e branca. Penso em nossas mulheres que vendem os seus lindos corpos em esquinas, e geram mais de nós, dando força a miscigenação cientifica de embranquecimento.
Eu tava lá! Acreditando que a causa da maioria não é algo para ser somente estudado por acadêmicos nossos, e sim pensada para o saber chegar a todos nois do gueto, periferia, interior, ruas e outros lugares que nos jogam. Eles querem manter seus poderes de elite branca unida, negando direitos e valorizando de forma abstrata a separação de um povo.
Digo sim as cotas de reparação e com juros.
Ai! Como eu quero fazer parte da história de um conjunto guerreiro, e não de esquecidos por uma memória sem consciência, que lembra só de uns. Salve Zumbi e o povo que resistiu em Palmares!
Rapper Pirata
82162160
24.11.06
TEXTOS E MATERIAS
http://beatz.uol.com.br/arquivo/index.php?itemid=29
http://www.ligazine.com.br/som/noticias/04_06_21.htm
http://www.epidemiaurbana.com.br/conteudo/entrevistas.asp?id=106
http://www.realhiphop.com.br/lancamentos/index_xandao02.htm
http://portalimprensa.uol.com.br/new_focaonline_data_view.asp?code=711http://www.overmundo.com.br/blogs/ata-xix-encontro-forum-hip-hop-e-o-poder-publico-municipal-sao-paulosp
http://www.ligazine.com.br/som/noticias/04_06_21.htm
http://www.epidemiaurbana.com.br/conteudo/entrevistas.asp?id=106
http://www.realhiphop.com.br/lancamentos/index_xandao02.htm
http://portalimprensa.uol.com.br/new_focaonline_data_view.asp?code=711http://www.overmundo.com.br/blogs/ata-xix-encontro-forum-hip-hop-e-o-poder-publico-municipal-sao-paulosp
9.9.06
Quero ser gente.
RAPPER PIRATA
SP 09/09/2006 - Nós do Fórum Hip Hop e Poder Público Municipal de SP fizemos um debate sobre o preconceito lá na Universidade de São Paulo (USP). O melhor momento foi falado pelo convidado Wellington que participa do Núcleo Cultural Força Ativa, ele disse: - Quero ser reconhecido como GENTE. É isso o que buscamos na luta racial diária deste país, que há quinhentos anos nega ser racista e preconceituoso; Quando alguém debate o assunto se transfere à ideologia racial para o que é a vitima, como ele fosse o próprio veneno que o mata. Ser gente é ter sua cidadania e seus costumes preservados sejam religiosos ou a forma do cabelo. E não ser considerado como algo agressivo ou inferior.
Nós pensamos com valores que nem sabemos de onde vem, eles nos fazem ter atitudes na vida concreta que elimina e ignora a existência da outra pessoa, que sempre vai ser vista como inferior, incapaz e etc... Elas só são percebidas quando moram dentro de favelas e presídios, ou temos que esconder o relógio ou bolsa de alguém na rua, são os estereótipos do mal que respirando, as eternas suspeitas. Representam o que chamamos de pessoas perigosas por que o poder e a riqueza do Brasil não pertencem a elas, vieram para serem escravas e trabalharem forçadas. Isso não sou eu que falo é a história que diz, não podemos ignorar.
Mas nossa vida fútil faz-nos ignorar esse tipo de debate. Aqui quando alguém pergunta a um brasileiro que se considera participante branco da sociedade, se ele é racista, a resposta é obvia não. Mas ai ele começa pensar e emenda suas opiniões, diz que o acha: que os próprios negros são racistas (sendo que a pior forma de racismo á ideológica por não ser percebida), que a política existente no país é para todos (somente no livros da constituição e não no dia a dia), que os verdadeiros donos do solo são os nativos (são eles, mas a discussão não é quem nasceu), que tem vários amigos e amigas: mulatas, Pelé, negrinhas, tição, moradora de favela (dizem como isso justificassem o não racismo) e muitas outras idéias que são racista só por pensar.
Sabemos que é difícil matar o opressor existente dentro de nós, mas temos que elimina-lo a todo segundo, nosso eterno exercício patriota - se isso for algo bom?, Respeitando o outro como gente. Saibam que é isso, que querem os que lutam pela eliminação do racismo no país. Casar, namorar, trabalhar e outras formas de convívio social entre povos é que há de melhor entre a gente quando é algo verdadeiro.
SP 09/09/2006 - Nós do Fórum Hip Hop e Poder Público Municipal de SP fizemos um debate sobre o preconceito lá na Universidade de São Paulo (USP). O melhor momento foi falado pelo convidado Wellington que participa do Núcleo Cultural Força Ativa, ele disse: - Quero ser reconhecido como GENTE. É isso o que buscamos na luta racial diária deste país, que há quinhentos anos nega ser racista e preconceituoso; Quando alguém debate o assunto se transfere à ideologia racial para o que é a vitima, como ele fosse o próprio veneno que o mata. Ser gente é ter sua cidadania e seus costumes preservados sejam religiosos ou a forma do cabelo. E não ser considerado como algo agressivo ou inferior.
Nós pensamos com valores que nem sabemos de onde vem, eles nos fazem ter atitudes na vida concreta que elimina e ignora a existência da outra pessoa, que sempre vai ser vista como inferior, incapaz e etc... Elas só são percebidas quando moram dentro de favelas e presídios, ou temos que esconder o relógio ou bolsa de alguém na rua, são os estereótipos do mal que respirando, as eternas suspeitas. Representam o que chamamos de pessoas perigosas por que o poder e a riqueza do Brasil não pertencem a elas, vieram para serem escravas e trabalharem forçadas. Isso não sou eu que falo é a história que diz, não podemos ignorar.
Mas nossa vida fútil faz-nos ignorar esse tipo de debate. Aqui quando alguém pergunta a um brasileiro que se considera participante branco da sociedade, se ele é racista, a resposta é obvia não. Mas ai ele começa pensar e emenda suas opiniões, diz que o acha: que os próprios negros são racistas (sendo que a pior forma de racismo á ideológica por não ser percebida), que a política existente no país é para todos (somente no livros da constituição e não no dia a dia), que os verdadeiros donos do solo são os nativos (são eles, mas a discussão não é quem nasceu), que tem vários amigos e amigas: mulatas, Pelé, negrinhas, tição, moradora de favela (dizem como isso justificassem o não racismo) e muitas outras idéias que são racista só por pensar.
Sabemos que é difícil matar o opressor existente dentro de nós, mas temos que elimina-lo a todo segundo, nosso eterno exercício patriota - se isso for algo bom?, Respeitando o outro como gente. Saibam que é isso, que querem os que lutam pela eliminação do racismo no país. Casar, namorar, trabalhar e outras formas de convívio social entre povos é que há de melhor entre a gente quando é algo verdadeiro.
4.7.06
17.6.06
QUERIA APRENDER FAZER POESIA.
QUERIA APRENDER FAZER POESIA.
Eu queria aprender fazer poesia,
e todo mundo lêsse e ganhassem,
mais energia para viver a vida,
para estancar o corte da faca,
dada por causa da covardia,
que a droga faz outro ser a ter dada a punhalada,
por querer também a viagem para fugir da agônia,
assim preservaria um tumulo,
dava tempo de chegar a atrasada lenta viatura,
se eu soubesse fazer poesia,
quem sabe o muleque poderia ter um prato de comida,
e não vassourada dado para sair da calçada da tia,
mas eu não sei fazer poesia,
porque não se ensinar na escola da vida,
que me o mostra sorriso de uma velha abandona pela fámilia na via,
eu não ser falar atravês da métrica,
o amor que sinto pela vida,
e raiva de não conseguir meus direitos de cidadânia,
quem sabe um dia,
um dia entendam minha forma de fazer poesia.
Rapper Pirata
Eu queria aprender fazer poesia,
e todo mundo lêsse e ganhassem,
mais energia para viver a vida,
para estancar o corte da faca,
dada por causa da covardia,
que a droga faz outro ser a ter dada a punhalada,
por querer também a viagem para fugir da agônia,
assim preservaria um tumulo,
dava tempo de chegar a atrasada lenta viatura,
se eu soubesse fazer poesia,
quem sabe o muleque poderia ter um prato de comida,
e não vassourada dado para sair da calçada da tia,
mas eu não sei fazer poesia,
porque não se ensinar na escola da vida,
que me o mostra sorriso de uma velha abandona pela fámilia na via,
eu não ser falar atravês da métrica,
o amor que sinto pela vida,
e raiva de não conseguir meus direitos de cidadânia,
quem sabe um dia,
um dia entendam minha forma de fazer poesia.
Rapper Pirata
27.5.06
15.5.06
O HIP HOP NÃO É CÚMPLICE DA VIOLENCIA.
SP 15/05/2006- Eu Rapper Pirata peço a todos que fazem hip hop mandem email´s para jornais, revistas, rádios toda a comunicação brasileira declarações que o hip hop não é cúmplice da violência. Por que eles vão começar a veicular nossa cultura como causadora dos ataques das facções no Brasil, escrevendo que fazemos apologia ao crime. Deixando suas políticas mal direcionadas não serem percebidas pelos trabalhadores brasileiros. Políticas públicas que não cumprem a ação de acabar com injustiças nessa nação, desde que estupraram a primeira nativa nessa terra vermelha de sangue de nativos, escravos e trabalhadores.
O hip hop aprendendeu e entendeu como os ditos governantes tratam e direcionam o sentido do país. O movimento disse a cada morador de favela, cortiço, bairros, cadeia, palafita, bocas, ruas e outros lugares que eles são sufocados com desemprego, crime, prostituição, e muitas outras formas de violência, por que a distribuição de renda é concentrada por 10% da população dita branca. Essa tal elite não quer que o patrimônio dela não acabe nunca, ela se acha dona da cidade, do estado, da nação. O movimento hip hop deu voz e expressão a camarada pobre através do rap, graffite, break e dj, para protestarem contra os fabricantes de injustiças daqui. Quatro elementos que formam a cultura, não são os elementos ditos por um defensor desse estado, para justificar as mortes não investigadas todos os dias.
Para os ditos favorecidos dessa terra, não existe portador de deficiência, homossexuais, pretos, mulheres, nordestinos, favelados, presos, sem terras, moradores de rua, alcoólatras, dependentes químicos. Então um jornalista acomodado vai dizer que nós que cantamos, desenhamos, tocamos, dançamos o crime, por conveniência eleitoral dele; e porque ele ganha seu dinheiro como proletariado da informação, isso o faz tão privilegiado como o dono da mídia que ele escreve como intelectual. Ele nunca escreveu para todos que vivem no Brasil, só para uma classe média falida que acredita que o celular, carros e silicone são mais importantes que pagar o salário em dia de sua empregada domestica que é nossa mãe, a que luta por nós todos os dias, os bandidos para eles. Analisem como desenvolvem a trama de suas novelas que veram que não é um delírio meu.
Então entupa os e-mails de qualquer mídia para eles não transferirem o crédito dessas políticas preconceituosas para nós do movimento hip hop.
Deixe sua vaidade de como participa do movimento e faça essa ação. Para eles não transferirem os erros deles nossos inimigos para nós, que somos tão diferentes mais fazemos parte do mesmo movimento.
Rapper Pirata
8216-2160
SP -15/05/2006 –HORA10:58
O hip hop aprendendeu e entendeu como os ditos governantes tratam e direcionam o sentido do país. O movimento disse a cada morador de favela, cortiço, bairros, cadeia, palafita, bocas, ruas e outros lugares que eles são sufocados com desemprego, crime, prostituição, e muitas outras formas de violência, por que a distribuição de renda é concentrada por 10% da população dita branca. Essa tal elite não quer que o patrimônio dela não acabe nunca, ela se acha dona da cidade, do estado, da nação. O movimento hip hop deu voz e expressão a camarada pobre através do rap, graffite, break e dj, para protestarem contra os fabricantes de injustiças daqui. Quatro elementos que formam a cultura, não são os elementos ditos por um defensor desse estado, para justificar as mortes não investigadas todos os dias.
Para os ditos favorecidos dessa terra, não existe portador de deficiência, homossexuais, pretos, mulheres, nordestinos, favelados, presos, sem terras, moradores de rua, alcoólatras, dependentes químicos. Então um jornalista acomodado vai dizer que nós que cantamos, desenhamos, tocamos, dançamos o crime, por conveniência eleitoral dele; e porque ele ganha seu dinheiro como proletariado da informação, isso o faz tão privilegiado como o dono da mídia que ele escreve como intelectual. Ele nunca escreveu para todos que vivem no Brasil, só para uma classe média falida que acredita que o celular, carros e silicone são mais importantes que pagar o salário em dia de sua empregada domestica que é nossa mãe, a que luta por nós todos os dias, os bandidos para eles. Analisem como desenvolvem a trama de suas novelas que veram que não é um delírio meu.
Então entupa os e-mails de qualquer mídia para eles não transferirem o crédito dessas políticas preconceituosas para nós do movimento hip hop.
Deixe sua vaidade de como participa do movimento e faça essa ação. Para eles não transferirem os erros deles nossos inimigos para nós, que somos tão diferentes mais fazemos parte do mesmo movimento.
Rapper Pirata
8216-2160
SP -15/05/2006 –HORA10:58
9.5.06

MOÇÃO DE CENSURA AOS REPRESENTANTES DO GOVERNO MUNICIPAL
UM “DIALOGO” PÚBLICO
O diálogo do Poder Público Municipal com integrantes do Movimento Hip Hop é um fato que precisa ser valorizado, pois, dá sentido ao avanço da democracia participativa na cidade, algo que vai além de partidos e interesses excludentes.
Com esse saber, o Movimento Hip Hop buscou junto à administração municipal, fazer um diálogo que resulte em indicadores e propostas de políticas públicas para a juventude Paulistana, representada por Secretários e Subprefeitos.
Mas, a ausência do Poder Oficial no debate realizado no dia 25 de março de 2006, às 15 horas, na sala Paissandu, Galeria Olido, Rua São João, 473, causou uma grande frustração nas pessoas presentes. A imagem de desrespeito com os interesses das Políticas Públicas de Juventude, com o Hip Hop e com os/as jovens da periferia acabou aprofundando, principalmente pela confirmação antecipada da presença de representantes das Secretarias de Cultura, do Trabalho, de Participação e Parceria e dos SubPrefeitos de Itaquera, Penha e Ermelino Matarazzo.
A Prefeitura, representada pelos convidados, nem teve a preocupação de mandar assessores, representantes, secretárias, ajudantes, seja quem for, para justificar a ausência e servir ao menos de mensageiros das idéias e interesses nesses espaços gerados.
Todos os que estavam no auditório queriam discutir, conhecer e participar das ações destas Secretarias e Subprefeituras. Foi um momento propício de mostrar ao Movimento Hip Hop de base e à juventude paulistana, quais eram as ações da administração municipal, sobre as políticas, programas e projetos estratégicos, que não são de conhecimento da sociedade, passando desapercebidas mesmo as ações qualitativas.
Como a Prefeitura da principal cidade da América Latina, pode ser representada por uma assessoria voluntária, como a colombiana Keyllen Nieto? Ela fez parte da equipe da Coordenadoria de Juventude como mediadora do Fórum “Hip Hop e o Poder Público Municipal”, só que o então Secretário de Participação e Parceria, Gilberto Natalini também estava ausente, pessoa que teria muito mais representatividade e legitimidade para apresentar os posicionamentos de tal órgão público, principalmente sobre a forma em que se dá a participação e parceria dos jovens com o governo municipal.
Entendemos a importância da Coordenadoria da Juventude com a implantação do Fórum “Hip Hop e o Poder Público Municipal”, mas nós não queremos dedicar este espaço para discutir estrutura para shows, oficinas e eventos. Estamos reivindicando o direito e a necessidade de se estabelecer um diálogo para atuarmos na medida do possível, por meio de encontros temáticos, bate-papos e debates, na construção de Políticas Públicas voltadas para os jovens da cidade em suas diversas regiões e Subprefeituras da cidade, sob o olhar de quem mora ali e pretende construir possibilidades conjuntas de melhorar a nossa realidade.
Nós continuaremos a fazer a nossa parte do outro lado do diálogo. Esperamos que os representantes da Prefeitura da cidade de São Paulo percebam a importância do anterior diálogo, e não fiquem trancados dentro de suas salas esperando a próxima administração assumir tais tarefas, sem terem nada para apresentar à população que demanda atenção sincera e respeito com os processos construídos com muito esforço pela comunidade jovem do Hip Hop em conjunto com uma gestão competente, honesta, democrática como a da Coordenadora Geral, Luciana Guimarães.
Portanto,
SE FAZ URGENTE, EM PRIMEIRO LUGAR,
A NOMEAÇÃO DOS INTERLOCUTORES (COORDENADOR GERAL E ASSESSORES)
VÁLIDOS NA COORDENADORIA DA JUVENTUDE,
E POR FIM, ENCERRAR ESTA ETAPA DE TRANSIÇÃO
QUE JÁ SE PROLONGOU O BASTANTE (grifo nosso).
Apreciamos a sua amável atenção e esperamos contar com a sua pronta resposta às nossas inquietudes.
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