Translate

15.5.06

O HIP HOP NÃO É CÚMPLICE DA VIOLENCIA.

SP 15/05/2006- Eu Rapper Pirata peço a todos que fazem hip hop mandem email´s para jornais, revistas, rádios toda a comunicação brasileira declarações que o hip hop não é cúmplice da violência. Por que eles vão começar a veicular nossa cultura como causadora dos ataques das facções no Brasil, escrevendo que fazemos apologia ao crime. Deixando suas políticas mal direcionadas não serem percebidas pelos trabalhadores brasileiros. Políticas públicas que não cumprem a ação de acabar com injustiças nessa nação, desde que estupraram a primeira nativa nessa terra vermelha de sangue de nativos, escravos e trabalhadores.
O hip hop aprendendeu e entendeu como os ditos governantes tratam e direcionam o sentido do país. O movimento disse a cada morador de favela, cortiço, bairros, cadeia, palafita, bocas, ruas e outros lugares que eles são sufocados com desemprego, crime, prostituição, e muitas outras formas de violência, por que a distribuição de renda é concentrada por 10% da população dita branca. Essa tal elite não quer que o patrimônio dela não acabe nunca, ela se acha dona da cidade, do estado, da nação. O movimento hip hop deu voz e expressão a camarada pobre através do rap, graffite, break e dj, para protestarem contra os fabricantes de injustiças daqui. Quatro elementos que formam a cultura, não são os elementos ditos por um defensor desse estado, para justificar as mortes não investigadas todos os dias.
Para os ditos favorecidos dessa terra, não existe portador de deficiência, homossexuais, pretos, mulheres, nordestinos, favelados, presos, sem terras, moradores de rua, alcoólatras, dependentes químicos. Então um jornalista acomodado vai dizer que nós que cantamos, desenhamos, tocamos, dançamos o crime, por conveniência eleitoral dele; e porque ele ganha seu dinheiro como proletariado da informação, isso o faz tão privilegiado como o dono da mídia que ele escreve como intelectual. Ele nunca escreveu para todos que vivem no Brasil, só para uma classe média falida que acredita que o celular, carros e silicone são mais importantes que pagar o salário em dia de sua empregada domestica que é nossa mãe, a que luta por nós todos os dias, os bandidos para eles. Analisem como desenvolvem a trama de suas novelas que veram que não é um delírio meu.
Então entupa os e-mails de qualquer mídia para eles não transferirem o crédito dessas políticas preconceituosas para nós do movimento hip hop.
Deixe sua vaidade de como participa do movimento e faça essa ação. Para eles não transferirem os erros deles nossos inimigos para nós, que somos tão diferentes mais fazemos parte do mesmo movimento.

Rapper Pirata
8216-2160

SP -15/05/2006 –HORA10:58

9.5.06


MOÇÃO DE CENSURA AOS REPRESENTANTES DO GOVERNO MUNICIPAL
UM “DIALOGO” PÚBLICO
O diálogo do Poder Público Municipal com integrantes do Movimento Hip Hop é um fato que precisa ser valorizado, pois, dá sentido ao avanço da democracia participativa na cidade, algo que vai além de partidos e interesses excludentes.
Com esse saber, o Movimento Hip Hop buscou junto à administração municipal, fazer um diálogo que resulte em indicadores e propostas de políticas públicas para a juventude Paulistana, representada por Secretários e Subprefeitos.
Mas, a ausência do Poder Oficial no debate realizado no dia 25 de março de 2006, às 15 horas, na sala Paissandu, Galeria Olido, Rua São João, 473, causou uma grande frustração nas pessoas presentes. A imagem de desrespeito com os interesses das Políticas Públicas de Juventude, com o Hip Hop e com os/as jovens da periferia acabou aprofundando, principalmente pela confirmação antecipada da presença de representantes das Secretarias de Cultura, do Trabalho, de Participação e Parceria e dos SubPrefeitos de Itaquera, Penha e Ermelino Matarazzo.
A Prefeitura, representada pelos convidados, nem teve a preocupação de mandar assessores, representantes, secretárias, ajudantes, seja quem for, para justificar a ausência e servir ao menos de mensageiros das idéias e interesses nesses espaços gerados.
Todos os que estavam no auditório queriam discutir, conhecer e participar das ações destas Secretarias e Subprefeituras. Foi um momento propício de mostrar ao Movimento Hip Hop de base e à juventude paulistana, quais eram as ações da administração municipal, sobre as políticas, programas e projetos estratégicos, que não são de conhecimento da sociedade, passando desapercebidas mesmo as ações qualitativas.
Como a Prefeitura da principal cidade da América Latina, pode ser representada por uma assessoria voluntária, como a colombiana Keyllen Nieto? Ela fez parte da equipe da Coordenadoria de Juventude como mediadora do Fórum “Hip Hop e o Poder Público Municipal”, só que o então Secretário de Participação e Parceria, Gilberto Natalini também estava ausente, pessoa que teria muito mais representatividade e legitimidade para apresentar os posicionamentos de tal órgão público, principalmente sobre a forma em que se dá a participação e parceria dos jovens com o governo municipal.
Entendemos a importância da Coordenadoria da Juventude com a implantação do Fórum “Hip Hop e o Poder Público Municipal”, mas nós não queremos dedicar este espaço para discutir estrutura para shows, oficinas e eventos. Estamos reivindicando o direito e a necessidade de se estabelecer um diálogo para atuarmos na medida do possível, por meio de encontros temáticos, bate-papos e debates, na construção de Políticas Públicas voltadas para os jovens da cidade em suas diversas regiões e Subprefeituras da cidade, sob o olhar de quem mora ali e pretende construir possibilidades conjuntas de melhorar a nossa realidade.
Nós continuaremos a fazer a nossa parte do outro lado do diálogo. Esperamos que os representantes da Prefeitura da cidade de São Paulo percebam a importância do anterior diálogo, e não fiquem trancados dentro de suas salas esperando a próxima administração assumir tais tarefas, sem terem nada para apresentar à população que demanda atenção sincera e respeito com os processos construídos com muito esforço pela comunidade jovem do Hip Hop em conjunto com uma gestão competente, honesta, democrática como a da Coordenadora Geral, Luciana Guimarães.
Portanto,
SE FAZ URGENTE, EM PRIMEIRO LUGAR,
A NOMEAÇÃO DOS INTERLOCUTORES (COORDENADOR GERAL E ASSESSORES)
VÁLIDOS NA COORDENADORIA DA JUVENTUDE,
E POR FIM, ENCERRAR ESTA ETAPA DE TRANSIÇÃO
QUE JÁ SE PROLONGOU O BASTANTE (grifo nosso).
Apreciamos a sua amável atenção e esperamos contar com a sua pronta resposta às nossas inquietudes.

7.5.06



RAPPER PIRATA, RAPPER ASPIRINA E DJ PEC JAY - FORUM HIP E O PODER PUBLICO MUNICIPAL DE SAO PAULO - MARÇO 2006

RAPPER DANIEL - RAPPER PIRATA -FORUM HIP E O PODER PUBLICO MUNICIPAL DE SAO PAULO - MARÇO 2006


DJ PEC JAY -FORUM HIP E O PODER PUBLICO MUNICIPAL DE SAO PAULO - MARÇO 2006


DIA DA CONSCIENCIA NEGRA CIDADE TIRADENTES 2006
RAPPER ASPIRINA - DIA DA CONSCIENCIA NEGRA CIDADE TIRADENTES 2005


DIA DA CONSCIENCIA NEGRA 2005 NA CIDA DE TIRADENTES