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29.3.09

O HIP HOP CONTINUA A FAZER HISTÓRIA.

Rapper Pirata

O hip hop nasce da cinzas como fênix nos bairros de Nova York, ganha o mundo na década de oitenta com difusão do break. Em noventa torna-se o megafone dos protestos no Brasil dos chamados de marginais, que começam a revindicar sua participação na nação construída pelo o trabalho da maioria.
Com o hip hop jovens compreendem por que são as vitimas dos assassinatos do estado pós ditadura, aqui nesse país, eles enfrentam a brutalidade de agentes de policia, que cometem seus crimes com a insignia do estado, mas não eram apurados.
Então o movimento hip hop inicia uma revolução, diferente das conhecidas até ali, como a dos estudantes classe média de setenta. O hip hop oferece auto-estima a todos filhos de marias de matriz africana e nativa, misturada com o branco europeu. Suas danças, sons, desenhos e letras brigam pelos os direitos de participação das política públicas que teriam que ser contraria as que chevam até seus barrios com carros de iluminaria e calibres 38. Assim a ladainha de políticos que sempre fizeram seus assistencialismos, como fossem bonzinhos com os pobres não colava mais, queriam educação, saúde, lazer, trasporte, esporte, moradia, saneamento básico, cultura entre outras coisas negadas. Com tudo isso garotos e garotas viram rapper´s, break´s, grafiteitos e dj´s, começaram lotar, mesmo com dificuldade, os bancos de universidades, sejam a merda privada ou a pequena pública, além de se tornarem auto-ditadas. Trazem para suas histórias heróis não citados em livros como: Zumbis de Palmares, Luis da Gama, Malcon X, Panteras Negras entre tantos outros. Os hip hoper´s resolveram ser a diferença da história de sua família, que muita vezes é somente sua mãe e irmãos.
Então você que é do hip hop ou bebeu da sua fonte façam a diferença, porque o país que ainda nos oferecem não nos interessa. Não podemos aceitarmos ser direcionados pela porra da minoria, essa mesma que quer que se foda, nossa luta. Sei que. o que é necessário nesse país capitalista, mas a grana não pode comprar nosso caráter. Se liga! Não podemos sermos eternos coadjuvantes dessa novela, onde a periferia nela é formada por criminosos e os bairros ditos nobres de pessoas honestas. Sendo que esses tais honestos que nós desempregam, aumentam preços, corrompem políticos, destroem o Sistema único de saúde, são contra qualquer coisa que podem dar autonomia aos pobres, tirando-os da dependência; Esses tais honestos que querem manter a eterna escravidão maquiada de liberdade.

O hip hop que tem que dizer aos nossos para não cair na armadilha do estado, que oferece a miséria como forma de vida. Já chegou a hora de ensinarmos uma nova forma de fazer política e direcionar nossas vidas. Lógico que podemos rimar diversão, amores, mas principalmente a luta dos nossos os locos da periferia e locas dos guetos. O João que se destroem no álcool e crack. A Francisca que com seus sessenta anos ainda limpa a casa dos outros, para manter seus filhos e poderá perder sua casa porque o progresso que derrubar.

Eternamente hip hop.

Rapper Pirata
http://www.myspace.com/rapperpirata

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