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12.4.13


CULTURA

Secretário de Cultura afirma que é preciso 'descriminalizar' o hip hop em São Paulo

Juca Ferreira, em nova edição do Diálogo SP, disse que preconceito e dificuldade de lidar com população da periferia motivavam discriminação em gestões anteriores
Publicado em 11/04/2013, 10:20
Última atualização às 16:20
  
Secretário de Cultura afirma que é preciso 'descriminalizar' o hip hop em São Paulo
Encontro paulistano movimento hip hop, em 2012: manifestação cultural começa a ser reconhecida pelo poder público (CC/Fora do Eixo)
São Paulo – O secretário municipal de cultura de São Paulo, Juca Ferreira, se reuniu na noite de ontem (10) com membros do movimento hip hop da cidade em mais uma etapa do Existe Diálogo em SP – debates públicos organizados por setores da administração. Em sua pasta, o secretário já realizou dois encontros abertos em que fica frente a frente com cidadãos para ouvir sugestões e críticas sobre a política cultural. O objetivo das conversas é construir ações pautadas nas propostas apresentadas.
Juca afirmou que ao assumir a secretaria na gestão de Fernando Haddad (PT) notou uma “quase criminalização” das manifestações ligadas ao hip hop e que agora é preciso criar políticas públicas de descriminalização. “Há uma dificuldade da relação do poder público. Isso não é á toa. Tem todas as cargas possíveis do preconceito, da discriminação e da dificuldade de lidar com a população de periferia, com uma manifestação cultural de juventude”, avaliou.
Segundo ele, havia uma espécie de “proibição” de apresentações de rap em eventos como o aniversário de São Paulo. A presença do estilo musical e demais manifestações associadas ao hip hop quase desapareceram de grandes festas públicas na cidade desde 2007, ano da última participação dos Racionais Mcs na Virada Cultural. Na ocasião, a Força Tática da Polícia Militar usou bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar o público que assistia apresentação do grupo depois que alguns jovens subiram em uma banca de jornal, na praça da Sé. Diversas pessoas ficaram feridas e uma dezena foi presa.
“Tinha quase uma proibição de incorporar o hip hop no aniversário da cidade. E a gente fez questão de incorporar, já como uma sinalização de que a gente quer diálogo, quer jogo”, afirmou.
A maior parte das questões levantadas pelos rappers, grafiteiros, BBoys, Djs, dançarinos de break e produtores tratava da valorização simbólica e econômica dos membros do movimentos hip hop envolvidos em diversas atividades educativas e de combate à violência. “Dá para fazer trabalho voluntário? Dá, mas esse profissional tem de ser reconhecido também”, disse Sherlany, do Perifeminas, que também enfatizou a importância do recorte de gênero nessas políticas.

Consequência

Ainda na noite da quarta-feira, foi apresentado um documento em que esses e outros pontos foram tratados em encontros preparatórios do evento. O chefe de gabinete da secretaria sugeriu a criação de um grupo de trabalho para dar “consequência” às sugestões.
Ao final do encontro, os presentes se mostraram otimistas em relação à efetivação dos temas conversados. O rapper Emicida classificou o encontro como “histórico”. “O poder público nunca sentou com o hip hop na cidade de São Paulo.”
“Foi surpreende esse diálogo. Eu achei que seria uma coisa mal feita, porque eu não concordo com esse 'papo de diálogo', acho que muitas vezes é marketing. Mas não, o cara é muito avançado. Acho que ele acabou se comprometendo. Porque é isso, os políticos não querem dialogar com as pessoas porque não querem se comprometer com nada”, afirmou Pirata, do Fórum de Hip Hop.
“É importante o diálogo. Acho que coisas novas e ótimas poderão sair”, disse o rapper Rappin Hood.
Leia íntegra do documento apresentado pelo Movimento Hip Hop
Ata da reunião preparatória autônoma do Movimento Hip Hop organiado, convocado por Milton Sales e ocorrida sábado (6/4), na Favela do Moinho:
Presentes: MH2O São Paulo, Fórum Municipal do Hip-Hop SP, MH2O Guarulhos, MH2O ABC, Casa do Hip-Hop Diadema, Família Ducorre, Apocalipse Urbano, Rap Nacional, Rimatitude, Movimento Mães de Maio, Mutirão Cultural da Quebrada, Luta Popular, Movimento de Solidariedade à Palestina (Mop@t), Desinformémonos, Organização de Moradores da Moinho etc
Indicações:
- AUTONOMIA: Garantia e Fortalecimento da Autonomia do Movimento Hip-Hop (sem intermediários de ONGs e Empresas Culturais; Nóis por Nóis);
- DESCENTRALIZAÇÃO DO PODER E DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO: Descentralização do Poder Decisório e Democracia Direta sobre os Aparelhos e Recursos Públicos da Cultura (criação de Subsecretarias Temáticas do Hip-Hop e Regionais);
- RESGATE DA HISTÓRIA: Projetos para Resgate, Preservação e Difusão da História do Movimento Hip-Hop Organizado em São Paulo;
- FORTALECIMENTO DO FÓRUM MUNICIPAL, SUAS DELIBERAÇÕES, DA SEMANA MUNICIPAL DO HIP-HOP (LEI MUNICIPAL 14.485/2007): Fortalecimento da Autonomia e ampliação do orçamento anual da Semana Municipal do Hip-Hop em SP (atualmente em apenas R$ 100.000,00, com parte do dinheiro ainda sofrendo interferência);
- RESGATE DA “CASA DO HIP-HOP” DE CIDADE TIRADENTES E CRIAÇÃO DE + 4 CASAS DO HIP-HOP (Z/L, Z/S, Z/N, Z/O E CENTRO): Resgate da Lei Original da Casa do Hip-Hop de Cidade Tiradentes (Projeto de Lei 422/2004), posteriormente transformada em “Estação Juventude”, e criação de + 4 Casas do Hip-Hop (como a Casa da Cultura Hip Hop Malcom X, PL. 763/2003), uma em cada região da cidade.
- HIP-HOP CULTURA DE RUA CONTRA VIOLÊNCIA: Apoio a projetos e atividades que valorizem o Hip-Hop como a principal “Cultura de Rua Contra Violência” – valorização das propostas das posses, dos coletivos e grupos que estejam integrados ativamente às diversas articulações contra o Genocídio da População Preta, Pobre e Periférica;
- FOMENTO A ESTÚDIOS PÚBLICOS DE GRAVAÇÃO; RÁDIOs E TVs COMUNITÁRIAS DO HIP-HOP ORGANIZADO – Criação de Estúdios Públicos Municipais, Rádios, WebRadios, TVs e WebTVs, Espaços para Produção Autônoma para o Movimento Hip-Hop poder canalizar o seu trabalho de forma independente;
- VALORIZAÇÃO DAS POSSES, BANCAS, COLETIVOS E GRUPOS MILITANTES DO HIP-HOP ORGANIZADO, E NÃO DO HIP-HOP COMO SIMPLES SHOW/ESPETÁCULO: Maior apoio às posses, bancas, gangs de break e grafitti, coletivos e grupos do Hip-Hop Organizado: o Rap, o Break e o Grafitti das Ruas e do Cotidiano;
- PROGRAMAS DE RECONHECIMENTO PROFISSIONAL, FORMAÇÃO E APOIO A NOVOS MCs, DJs, BBOYs E GRAFITEIROS;
- HIP-HOP COMO CONHECIMENTO E FORMAÇÃO, “RAPENSANDO A EDUCAÇÃO”: Reconhecimento e apoio aos participantes do Movimento Hip-Hop como Educadores e Arte-Educadores. Resgate das experiências históricas (Rapensando a Educação, Hip-Hop nas Escolas, Sarau nas Escolas, Programa Hip-Hop é Educação – PL 609/2003), e criação de um grupo de trabalho entre a Secretaria de Cultura, Secretaria de Educação, Secretaria de Direitos Humanos e Secretaria de Promoção da Igualdade Racial para garantir as condições e a realização de Programas Educacionais a partir do Hip-Hop;
- PROJETO DE OCUPAÇÃO DO HIP-HOP NA PROGRAMAÇÃO DOS CENTROS CULTURAIS, CASAS POPULARES DE CULTURA E NOS CEUs DA CIDADE;
- PROGRAMA VAI – HIP-HOP: Construção de um Programa de Valorização de Iniciativas Culturais específicas do Hip-Hop, com critérios sócio-econômico-culturais bem definidos, e uma Comissão Julgadora com reconhecida história no Hip-Hop de SP;
- FOMENTO AO INTERCÂMBIO CULTURAL DO HIP-HOP DE SÃO PAULO COM OUTRAS PERIFERIAS DO BRASIL E DO MUNDO;
- PRÊMIO MUNICIPAL “SABOTAGE” E “DINA DI” DE HIP-HOP (Resgate da Resolução Municipal 008/2004): Construção do Prêmio Municipal do Hip-Hop a partir de uma Comissão Organizadora Autônoma formada por Julgadores com reconhecida história no Hip-Hop de SP;
- PROPOSTA DE FORMAÇÃO DO “CONSELHO DA FAVELA” EM SP: Em contraposição ao recém-anunciado “Conselho da Cidade”, o “Conselhão” do Prefeito Fernando Haddad, como o movimento Hip-Hop, os Saraus, o Samba, a Cultura Popular, a Periferia, ou seja, a Maioria não foi convidada a fazer parte – contrariando inclusive tudo aquilo que o sociólogo Haddad sempre defendeu junto a outros dos seus pares que também fazem parte do Conselhão, a crítica do abismo entre Cidade e Favela – o Movimento Hip-Hop Organizado de SP propõe a criação do “Conselho da Favela”, com o mesmo número de integrantes e com a mesma periodicidade de reuniões, que serão realizadas de forma autônoma a princípio na Favela do Moinho;
- QUE AS PROPOSTAS ENCAMINHADAS NO #EXISTE DIÁLOGO SEJAM APLICADAS NA PRÁTICA (PARA ALÉM DA CONVERSA), COM GARANTIA DE ORÇAMENTO, AUTONOMIA E EXECUÇÃO DE QUALIDADE PARA AS POLÍTICAS DO HIP-HOP E PARA A CIDADE.

11.4.13

http://revistaforum.com.br/spressosp/2013/04/o-hip-hop-e-o-antidoto-contra-o-genocidio-da-juventude-negra-nas-periferias-diz-pirata/


“O hip hop é o antídoto contra o genocídio da juventude negra nas periferias”, diz Pirata

Publicado em 11 de abril de 2013 às 3:35 pm   ·   Adicionar comentário
Rapper e outros músicos e ativistas debatem políticas públicas com o secretário de Cultura de SP, Juca Ferreira
Por Igor Carvalho
Para Pirata a reunião foi “positiva” (Foto: Sylvia Masini / Secretaria municipal de Cultura)
O secretário municipal de cultura de São Paulo, Juca Ferreira, se reuniu na última quarta-feira (9) com membros do Movimento Hip-Hop organizado (MH2O) de São Paulopara discutir projetos e ouvir sugestões dos músicos.
O MH2O levou à reunião uma série de reivindicações para apresentar ao secretário. Todas foram abordadas em mais de duas horas de conversas. Os itens da pauta haviam sido debatidos com  Milton Sales, produtor de grupos de hip hop, no último sábado (6).
O rapper Pirata, organizador do Fórum Hip Hop de São Paulo e membro do Comitê Contra o Genocídio da Juventude Negra, Pobre e Periférica, afirma estar satisfeito com o diálogo promovido pela Secretaria Municipal de Cultura.  O artista e militante concedeu uma entrevista ao SPressoSP sobre o encontro e seus resultados, confira abaixo: 
SPressoSP: Qual o saldo da reunião para o movimento?
Pirata: Eu pensei que ia ser triste, mas foi bem positiva, porque o secretário é avançado no entendimento do que é cultura popular, ele entende a diferença do fazer cultura e promover arte. A secretaria não pode ficar promovendo arte, tem que dialogar com os pequenos grupos e os grandes grupos. Ele se mostrou pronto para esse compromisso, houve comprometimento.
SPressoSP: Vocês pautaram muitos assuntos, mas o que mais os preocupa?
Pirata:
 A autonomia, isso é o principal, porque tem alguns grupos que se envolvem para falar do hip hop, mas eles não têm envolvimento com o hip hop, e estão trazendo uma indústria cultural privada para dentro do movimento. Com isso, se desvincula a politização e toda a história de questionamento do hip hop, se perder nossas bandeiras, vira algo só estético. No diálogo com o secretário afirmamos que não queremos intermediários.
SPressoSP: E agora, quais os próximos passos do movimento?
Pirata: Vamos cobrar os compromissos feitos na reunião, de que o hip hop poderá utilizar os equipamentos de cultura da cidade, e eles prometeram criar uma política pública para o hip hop. Foi uma discussão bem politizada.
SPressoSP: O Juca Ferreira falou bastante em descriminalizar o movimento, essa deve ser a primeira ação?
Pirata:
 A gestão passada ajudou a criminalizar mais ainda o hip hop, principalmente depois do fato que houve na Praça da Sé, com o Racionais MCs. Então começou a se revistar todo mundo que vai em show, os policiais queriam revistar todo mundo, começaram a fazer o que fazem com o funk hoje, é uma discussão de classe que está inserida aí. Esse processo precisa ser revertido, por isso houve o compromisso na reunião e vamos atrás disso, também. Precisamos dessas políticas públicas.
SPressoSP: De quais políticas públicas você está falando?
Pirata: No sentido de ter, por exemplo, um VAI do hip hop. Tem que olhar o hip hop como se olha o teatro ou outros segmentos, e o movimento precisa ser valorizado. A mídia já não nos mostra, mas o Hip Hop está mais vivo do que nunca, tem só que ter espaço e incentivo. Precisa ter sensibilidade para entender que o Hip Hop é o antídoto contra o genocídio da juventude negra nas periferias.

17.3.13


Rapper Pirata: rimas a serviço da luta social

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 1:11 am   ·   Adicionar comentário
Impeachment de Alckmin e o fim da violência contra a mulher são temas de suas músicas
Por Danillo Oliveira
“Antes nós eramos o objeto estudado. Agora somos o objeto estudado que estuda. Hoje tem cara que estuda, trabalha, vai pra universidade e se forma.” Com essas palavras, André Luiz, conhecido como rapper Pirata, define a história de muitas vidas da periferia, inclusive a sua. “Muita gente ainda pensa que periferia só tem casa de alvenaria. Não é isso, as pessoas têm, sim, uma casa decente e condições de vida.”
Aos 38 anos, Pirata, que é formado em jornalismo, cursa pós-graduação em serviços sociais e políticas públicas. Mas a universidade veio depois do rap, sempre com a mesma motivação: a luta social e a discussão sobre a própria realidade.  Aos 17 anos já escrevia letras, pensando São Paulo e suas desigualdades.
Militante dos direitos humanos, Pirata gravou um rap pedindo o impeachment do governador Geraldo Alckmin, diante da onda de violência em São Paulo.O rapper participa do Comitê Contra o Genocídio da Juventude Pobre, Negra e Periférica e diz não se iludir com mudanças estruturais na política de segurança pública do governo do estado.
Pirata ainda faz críticas às medidas adotadas para lidar com os usuários de crack, na região central da cidade. “O problema da droga não é o crack, é o social.”
Organizador do Fórum Hip Hop do Município de São Paulo, o rapper acredita na autonomia da juventude e promove atividades culturais. Em suas oficinas, questiona, inclusive, a mensagem da mídia e o estereótipo do negro. E costuma dizer aos alunos: “Tudo que tá dentro desse quadrado é pensado. Não se enganem”. Não raro se encanta com o brilho da garotada. Um dia o aluno de 7 ou 8 anos disse que entendeu a identidade do negro na televisão. “Eu me vejo na televisão. Quando desligo a TV vejo meu reflexo na tela.”
Ouça abaixo o rap onde o governador é cobrado pela onda de violência em SP:
Assista abaixo ao clipe onde Pirata aborda a violência contra a mulher e o machismo:

Veja também:

10.2.13


Rapper Pirata e Fantasmas Vermelhos lançam single em pleno carnaval.
Em uma parceria de peso com o grupo Fantasmas Vermelhos, rapper Pirata lança o single intitulado “A revolução não será televisionada” em pleno carnaval. Um rap pesado com uma letra forte que chama atenção por ser teor político e militante que são características sempre presentes nos trabalhos do rapper Pirata, ativista nato dentro do cenário nacional.
Aperte o play e curta mais esse belo trabalho do rapper Pirata em parceria com so Fantasmas Vermelhos.

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6.2.13


CULTURA E O HOMEM PÚBLICO
Rapper Pirata

Sei da importância do Juca o novo secretário de cultura do município , mas temos que refletirmos com calma o processo referente a politica pública de cultura, porque endeusamento de homens públicos levam nos a caminhos que serão negativas para o coletivo.  Lembro-me do tal dialogo SP que pareceu um grande evento com uma pessoa do estado, sendo que ele está como servidor público o  que nos deve facilitar o dialogo politico entre instituições públicas e a sociedade civil, para termos os interesses da cultura paulistana e não de um determinada campanha de marketing.  
Ao ouvi-lo notei a importância do seu olhar cultural, que será desenvolvido pela a equipe que estará a frente da secretária; mas também terá que haver mudanças em alguns olhares exemplo: Limpeza em torno do Teatro Municipal SP, com o papo de revitalização, as pessoas que estão na condição de rua por lá serão afastada para não frustar o olhar da beleza ariana, algo já acontece na tal Sala São Paulo. Agora o teatro tem que ser um espaço público, não somente para admirarmos da tal cultura clássica,  mas para apresentarmos nossas obras lá dentro também, porque a elite já considera o espaço de excelência, e qualquer ação nossa é ir contra o direcionamento da apropriação dos bens públicos feito para elite, e servidores públicos seja funcionários concursados  ou de cargo indicados não podem serem facilitadores desses interesses brancos; Não adianta falar da periferia para demonstrar a importância da cultura, somente para vender projetos.Temos que entender que o acesso público não é acesso de consumidores, mas o direito de todos a manisfestar, participar e admirar a tal arte cultural difusora de conhecimentos públicos e de coletivos diversos.


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2.1.13


HIP HOP COMO PROJETO POLÍTICO SOCIAL EMANCIPATÓRIO.
Rapper Pirata- rapperpirata.blogspot.com


São Paulo, 02 de janeiro de 2013 -       O erro dos formadores de politicas públicas para juventude pobre no Brasil é a idealização de formação de novos trabalhadores em desenvolvimento, os que serão explorados pelo capital; ou a visão preconceituosa e racista de agentes criminosos.   O resultado efetivo dessas formas de visão  politicas se dá no  aumento de mortes, aprisionamento em massa, número de desempregados que estão em condição de rua (estão condicionados a tal situação) ou continuam morando em locais precário sem saneamento mínimo, distanciamento precoce da escola, usuários precarizados no atendimento do sistema único de saúde, consumidores em potencial de endividamento, não participantes efetivos nem de programas de cunho social.  
   É saber notório que as politicas públicas voltada para a juventude, digo a que se formou na década de oitenta até o dia de hoje, sempre tiveram como foco a prevenção a violência, como todos fossem violentos por estar na miséria gerenciada por organismos institucionais corruptos, a pobreza extrema que cristalizou-se e aumentou com o neoliberalismo chancelado pelo o governo do sociólogo Fernando Henrique Cardoso.
   E há também a preparação de novos trabalhadores para indústria, essas que pagam menos de dois salários mínimos, que desde da década de noventa não projetou reajuste reais dos salários, que foram sempre achatados em crises criadas por mandatários do país. Uma justificativa para educação voltada para tecnicidade, ela forma somente massa de reserva de trabalhadores que desde do fim da escravidão são chamados de desqualificados. Mais uma falácia para empresários  empurrar para o governo e para os próprios trabalhadores não salariados a tal  qualificação profissional. Assim se organiza uma educação  sem questionamento político social de transformação, o qual poderia mudar a sociedade. O ensino precarizado de seres técnicos nas instituições de ensino, seja médio até superiores pública ou privadas e sempre a galinha do ovos de ouro dos políticos-empresários, eles usam o estado para ganharem, explorarem e controlarem a nação. 
   Enquanto  ideias de roupagens novas de juventude voltadas ao trabalho necessitam ser transversais em secretarias ou ministérios, sem nenhum  questionamento da sua efetivação, sem deixar de mostrar o preconceito de uma mensagem subliminar, considerando o jovem pobre como vagabundo. Ele necessita trabalhar para educar-se e para sobreviver, discurso percebido por legisladores veiculado a forças autoritária do Brasil, e também perpetuado pelos donos da senzalas referente aos seres humanos que estavam condicionados à escravidão.
   Nesse situação histórica social que se dá o movimento hip hop no Brasil e no mundo. 
   Sendo especifico nesse país. O legislativo e o executivo não olham para o potencial que o hip hop tem a favorecer para a  politização da nação, ações que partidos políticos importantes deixaram para manterem uma nova classe, uma nova elite também crê que o pobre será sempre o 'problema mano!'. O movimento  tem em sua essência a emancipação, (não pretendo aqui discutir a teoria filosófica), do ator que nele está envolvido. 
   Eu não valorizo o empreendedorismo e voluntarismo porque não há um mercado sólido para tais concepções liberais, que são ópios sociais inventados que trazem dentro dos seus discursos valores negativos para o trabalhador pobre,  essas tais ações somente potencializam a exploração capital-indústrial.
   Voltando ao hip hop. Ele tem o potencial de emancipação do jovem, porque ele além de desenvolver sua arte, começa a ampliar sua percepção de sujeito social tornando-se critico de sua realidade, criando diversas atividades para a garantia de seus direitos e de seus familiares e vizinhos pela rimas, graffites, riscando discos, dançando break, escrevendo, fotografando entre outra técnicas para passar a mensagem e entender-se como sere coletivo. O indivíduo preto (aqui incluo todos os filhos da miscigenação cientifica que desejava embranquecer a nação até a década de setenta para sermos com a Europa, também fora o inicio do hip hop estadunidense),  pobre e morador da periferia do capital deixa de ser um jovem branco de perfil alienado da ideologia ariana propagado pela  televisão, rádio até meios virtuais. Esse jovem que sua família se estrutura com a apropriação da riqueza do país de formas nefastas.
   O hip hop é o grande responsável pela da valorização da autoestima (não estou aqui realizando análise da área da psicologia) da periferia com maior visibilidade na década de noventa, e mantêm- se até hoje, com  essência nas questões históricas do movimento negro e de resistência do povo brasileiro e do mundo. Questões vistas como de minoria pela na mídia 'brazilestadunidense' e nos bancos intelectuais europeus das acadêmias. 
   O movimento hip hop não é somente uma manifestação cultural criada pelos bárbaros, o hip hop é responsável do grande número de jovens pobres nas universidade; da utilização das potencialidades do barateamento  da indústria de informática áudio visual; formação de educadores sociais; criação centro de culturais periféricos, pela direção e elaboração de projetos artísticos de grande e pequeno porte, organizações politicas com ações nas periferias do país, pela produção de vestuários e moda estética e visual;   entre outras formas.
O hip hop tem como potencializar a juventude dos pobres, não como uma transição para a fase adulta, e sim como a construção de uma estrutura de viver no país. 

20.12.12

CLICK AQUI PARA OUVIR
MUSICA BONECA DE PORCELANA


BONECA DE PORCELANA
Letra: André Luiz do Santos
Interprete: Rapper Pirata e Sidnei Cafezin
Produção, mixagens, masterização: Fuga- Estúdio Consp
Ano:2012
rapper Pirata – rapperpirata.blogspot.com
contato:55-11-98216-2160
Donativo artístico: Banco: Santander- Ag: 1775- c/c:03004134-6


Te ver chorar por sentir o mundo mudar,
justo aquele homem que você resolveu amar,
seria as causas das suas lágrimas,
ele vive o padrão desta sociedade moralista:
branco, católico, rico, machista, conservador e ama as armas,
que te faz sentir o gosto do desamor.
Como você fantasiou um mundo lindo,
fica a se lembrar da inveja de suas amigas,
quando disse a elas que iria para o altar,
parecia a história da novela mais assistida,
e os valores passados pela dona de sua família,
-Acha um que te sustenta!
Mas seus pai chegando a noite com a cara vermelha,
gritando que queria comer,
referindo-se a ela como vagabunda
você queria mudar tudo agora,
viver uma nova fase
como você ficou feliz quando ele te deu um artigo Versate,
iria te tirar do trampo de telemarketing,
Mas a primeira mancada foi numa viagem,
ele te viu conversar com o amigo de sua amiga,
se te perguntar nada,
em sua cara deu uma tapa,
na mesma hora por você ser frágil desmaia,
o agressor ficou dois meses te pedindo desculpas,
comprando chocolates, flores e fazendo viagens,
pra justificar o seu ato covarde.

Refrão:

Mulher só você,
pode fazer a felicidade chegar,
você não pode ser a eterna escrava,
olhe a sua imagem e força,
e faça nascer a flor no jardim da sua vida.


Depois de dois anos de casados,
ele começou a chegar para o jantar atrasado,
não ligando mais para o seu filho Leonardo.
Lembra da surra que você levou por ele ter nascido amarelado?
Como ele pode ter de ti desconfiado?
Porra! È complicado quando ele chega encachaçado,
e faz o sexo e não o amor que você tinha esperado,
quantas vezes o ato foi a força?
Até quando seu corpo vai agüentar ser estuprado,
não adianta falar de sua tragédia a uma amiga,
e deixar os conselhos dela ultrapassar os seus ouvidos,
de você ir denuncia-lo numa delegacia,
deixar o sangue escorrer pelo medo dele ir em cana,
o engraçado! O puto é delegado,
isso faz você achar que nada adianta,
se não ele te mata,
O Leonardo comentou na escola,
que sua mãe apanha,
isso faz o sete anos dele ser de revolta,
por nunca ver sua genitora sorrir só chorar,
um dia ele acaba com o seu drama,
quando descobrir que a arma que te assusta,
fica dentro de uma caixa de sapatos debaixo da cama,
Quantas vezes o pai dele tacou na sua cara,
que paga o sustento da criança e suas vaidades,
até quando o vestido da loja vai ser mais importante que a sua vida,
pare! De esconder sua história para o patrimônio dele não desmoronar,
o sorriso do seu antigo anjo,
não é igual as atitudes atual do seu marido demônio.



Refrão:

Mulher só você,
pode fazer a felicidade chegar,
você não pode ser a eterna escrava,
olhe a sua imagem e força,
e faça nascer a flor no jardim da sua vida.

Não adianta acordar com o lençol coberto de lágrimas,
por causa da estupidez de um homem pilantra,
todos sabem como ele trata as mulheres e os garotos da periferia,
quando vão por alguma coisa a delegacia,
só você pode acabar com as aparências,
Saiba! Muitas fizeram a diferença,
quando tiveram que achar a brecha do criminoso,
que o estado enche de medalhas,
Lembra! Quando gritou com teu pai por causa de um tapa,
na dona Joana.
A mulher que você ama,
Vamos! Mostra a seu filho que as jóias não são melhores,
que viver dias de glórias,
que é a independência,
ouça a sua emprega,
vai denunciar a uma promotora,
Saiba! Que muitos homens ainda te amam,
Você não pode quebrar como um boneca de porcelana.
Sorria! Construa sua felicidade!
Você é árvore de sua eternidade.

https://soundcloud.com/estudio-consp/boneca-de-porcelana-rapper



13.12.12

http://www.spressosp.com.br/2012/12/sociedade-civil-debate-violencia-contra-populacao-negra-na-cidade/


Sociedade civil debate violência contra população negra na cidade

Publicado em 13 de dezembro de 2012 às 4:05 pm   ·   Adicionar comentário
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Participantes mostram números do Mapa da Violência 2012, que revela aumento no múmero de homicídios entre jovens negros
Por Danillo Oliveira
Encontro também promoveu o novo livro do Movimento Mães de Maio. (Foto: RenattodSousa/Câmara)
A Escola do Parlamento, da Câmara Municipal de São Paulo, organizou, na última sexta-feira (7), um encontro entre entidades da sociedade civil para discutir a violência contra a juventude negra em São Paulo. Participaram do evento a Secretaria Nacional da Juventude, Movimento Mães de Maio, Fórum Hip Hop de São Paulo e o Grupo de Trabalho da Campanha Contra o Genocídio da Juventude Negra.

Leia também:

Mano Brown pede o impechment de Alckmin na Assembleia Legislativa de São Paulo

Mães de Maio lançam livro contra a violência nas periferias

No evento, foram apresentados dados do estudo Mapa da Violência 2012. Segundo o levantamento, de 2002 a 2010, houve redução de 33% do número de homicídios de jovens brancos, enquanto jovens negros tiveram aumento de 23,4% no mesmo período.
Fernanda Papa, coordenadora-geral de Políticas Setoriais da Secretaria Nacional da Juventude, apresentou o Plano Juventude Viva, iniciativa do governo federal que pretende combater a violência. “Só as ações do plano não são suficientes para resolver a questão”, ressaltou Fernanda. O plano ainda não tem previsão de implementação em São Paulo.
A cooperação entre organizações da sociedade é vista como elemento fundamental para enfrentar a violência. “Para que a sociedade efetivamente avance, os atores sociais precisam dialogar e cooperar. Nenhum ator social pode isoladamente resolver os problemas sozinho”, disse Milton Bellintani, da Escola do Parlamento.
Danilo Dara, do Movimento Mães de Maio, avaliou como pontuais as recentes ações do poder público para conter a onda de violência na cidade. Ele acredita em mudanças efetivas por meio de transformações estruturais no Estado. “Para mudar de fato essa realidade, a transformação tem que acontecer pela raiz do problema.”
Representado pelo rapper Pirata, o Fórum Hip Hop do Município de São Paulo tem em vista o desafio para 2013 e o diálogo com o novo prefeito Fernando Haddad (PT). “A gente sabe que vamos ter que dialogar com a próxima administração”, disse o artista, que colabora na organização de atividades culturais na periferia.
No final do encontro, os convidados e o público foram até o auditório externo Freitas Nobre, onde foram realizadas intervenções culturais e apresentações.

6.12.12


EMANCIPAÇÃO.
Rapper Pirata



Emancipação humana não pode ser e estar somente no mundo das idéias, essa causa tem que aparecer concretamente em nossas praticas, em respeito ao diferente que chamamos de outro. Ele ou ela também buscam ir contra a ideologia dominante que nos fragmenta. 
   A razão nos cobra a todo momento para lutarmos juntos contra a alienação violenta da mercantilização da vida, a nos tira a percepção dos males humanos, que beneficiam uma minoria de um povo. 
   Somos os outros todos instantes do viver, com nossas histórias e subjetividades diferentes; Então temos que respeitarmos as outras noções de realidade que cada um tem, ela que nos faz sermos humanos.
   Não podemos manter a  fragmentação, ela nos torna amebas que são observadas no laboratório higienizado e branco, pelo microscópio da elite, que nos vê indo para todos os lados, sem um rumo comum; Então ela vai injetando ópios de falsas lideranças, de recursos financeiros rasos, famas sem conteúdos para nos confundir e fazer acreditarmos que os iguais a mim e você também são nossos inimigos; Assim vamos mantendo pecuinhas que muitas vezes são institucionais e não humanas; Sendo que entramos nesse rio da mudança porque acreditamos na emancipação humana, onde a igualdade  respeita os humanos diferentes.

4.12.12

RAPPER RIMA O IMPTIMAN DO ALCKMIM.


André Luiz

São Paulo 04/12/2012 - O Rapper Pirata do Fórum de Hip Hop Municipal, faz um rap pedindo o imptiman do governador Geraldo Alckmim do estado de São Paulo, em razão dos homicídios causados pela sua politica de segurança pública que estereotipa a pobreza e a juventude da periferia como criminosa.

Nesse ano de 2012 diversos movimentos sociais de direitos humanos e institutos de pesquisa registram e divulgam o aumento no número de mortes na periferia, além do aprisoamento em massa; esses são resultados negativos que são mascarados no discurso politico do governador: - Quem não reagiu está vivo; Ele justifica que há uma guerra contra o crime, então sua gestão desrespeita as leis constitucionais do país promovendo a pena de mortes de pessoas em conflito com as leis e também trabalhadores, encobertando esquadrões milicianos da morte que age em pune no estado de São Paulo.
Acesse a música

IMPTIMAN DO ALCKMIM
Interprete: Rapper Pirata
Letra: André Luiz

Refrão: Quero o imptimam do Geraldo Alckmim

Sou lícito...
meu argumento tem indícios
que o estado de São Paulo comete homicídios
contra pobres igual a mim
nessa gestão de segurança pública do Geraldo Alckmim
que embrutece a sociedade pela mídia
para não pedirem o imptiman
pelas provas cabal do genocídio
são mais de dois mil homens e mulheres que foram pelas covas
garantindo a tranquilidade dos burgueses gringos na copa
2012 o pior ano da história
numa guerra inventada
para justificar o exército de 130 mil homens
contra famílias condicionadas a direitos
de forma famigerada
o cano está com mira na desocupação
derramamento de sangue na periferia
o Alckmim nada de braçadas
judiciário, deputados, a presidência calados
intelectuais brancos e a mídia de olhos vendados
porque nos seus bairros não traçam balas
poucos fazem igual a mim
pedem o imptiman do Geraldo Alckmim

Contra o Genocídio da juventude preta da periferia pobre
imptiman do Geraldo Alckmim

refrão: Quero o imptiman do Geraldo Alckmim






2.12.12

http://www.camara.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13118:dia-da-consciencia-negra-e-comemorado-com-manifestacoes-e-shows&catid=37:eventos&Itemid=94



DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA É COMEMORADO COM ATOS E SHOWSPDFImprimirE-mail
O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, será comemorado com manifestações, shows e palestras por toda a cidade. A data lembra o assassinato, em 1695, de Zumbi dos Palmares, responsável por liderar movimentos de resistência à escravidão.
 Para lembrar a data e conscientizar a população sobre os preconceitos e a violência que os negros ainda enfrentam, o Fórum de Hip Hop Municipal promoverá nesta terça-feira, a partir das 10h, uma marcha pela Avenida Paulista. "Queremos discutir o genocídio da juventude negra. Diariamente vemos jovens negros e pobres sendo assassinados sem motivo. Precisamos alertar a população sobre o problema", disse André Luiz, conhecido como rapper Pirata, integrante do Fórum.
 Para ele, a celebração da data é fundamental para acabar com o preconceito. "Se olharmos os nossos feriados, este é o único em que lembramos um herói que não veio das elites", afirmou.
 A marcha também terá a participação do grupo Geledés/Instituto da Mulher Negra. “A data é uma conquista dos movimentos negros e reflete a nossa luta por igualdade e respeito”, afirmou a 1ª secretária da entidade, Suelaine Carneiro. “É necessário que a sociedade reflita sobre a necessidade de políticas públicas de inclusão, valorização e direitos da população negra”, acrescentou.
 A Faculdade Zumbi dos Palmares também preparou uma série de atividades para relembrar a data. Nesta terça-feira, a partir das 9h30, a instituição abrirá as portas para a população participar do I Seminário Internacional do Observatório da População Negra e Universidades Historicamente Negras Norte-Americanas. 
 O reitor da faculdade, José Vicente, também é presidente do Instituto Afrobrasileiro de Ensino Superior. A instituição e a Câmara Municipal de São Paulo assinaram, neste ano, um Termo de Cooperação Técnica com o objetivo de discutir a igualdade racial.
 DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRAO Dia Nacional da Consciência Negra foi definido como data oficial no calendário do país a partir de 2003, quando a Lei nº 10.639 foi sancionada. O texto também tornou obrigatório o ensino de história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional aos alunos de todas as escolas do país.
 De acordo com o Censo Demográfico de 2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil conta com uma população de quase 191 milhões de habitantes, dos quais cerca de 15 milhões se declaram como pretos e outros 82 milhões como pardos.

27.11.12

DISCURSOS DE PALAVRAS MERCADORIAS.


Rapper Pirata
(rapperpirata.blogspot.com)

Cidade de São Paulo, dia 27 de novembro de 20012.
Temos que não aceitar e desconstruir os discursos publicitários oficiais, que acabam sendo arranjos ideológicos para não tornar visível para os paulistas a omissão dos gestores do estado, em respeito ao cumprimento dos direitos civis garantidos pela constituição, o regramento burgues que determina as leis da sociedade brasileira.
   Esses discursos somente são usados como mascaramento social, porque neles está irrustido outras intenções, no momento que eles transpassam do mundo abstrato das ideias para o mundo concreto do dia dia da vida; Assim mantêm-se disfarçado o Genocídio Contra a População Pobre, Preta e Periférica. Eles tornam-se confortáveis para a parte da sociedade que aceita o padrão de controle, denominado classe média; Esta parte não deseja que respingue o sangue da miséria em suas camisa brancas compradas na loja da rua Oscar Freire. Muitos pertencentes a ela não se preocupam com a totalidade do povo,  qual eles pertencem para formar o país, eles se restringem somente aos espaços de sua individualidade familiar, não querendo saber das condições de vida de seus vizinhos.
  Como a ideologia de uma elite branca centro europeia americanizada está impregnada na cultura da nação, em nosso cotidiano fica quase impossível a unidade de uma luta conjunta, porque existe mecanismos de divisão, como esse da ideologia de classe média.
   E as pessoas de partidos de legenda que estão na administração executiva do estado, compreendem e sabem com usar essa individualidade em prol de seus interesses. Esses usam o dinheiro do estado para manter o controle da população, com valores nefastos como o medo, em sua comunicação.
   A politica hoje está totalmente nas mãos de profissionais da comunicação social. Esses são intelectuais da comunicação que vendem aos seu compradores políticos, o produto da imagem sacra da honestidade ariana macha e racista . Eles utilizam-se de técnicas avançadas para criarem discursos, que as pesquisas diariamente apontam em seus resultados para iludir nós povo.
   Já que possuímos esse saber, temos que ter cuidado com ideias de segurança pública fabricada por publicitários, que são palavras mercadorias para gestores públicos. Os tais mandantes públicos terão pronunciar e gestar programas de politicas públicas a partir dos resultados das pesquisas encomendadas e financiadas pelo setor econômico nacional e transnacional.
    Hoje a comunicação é sagrada para qualquer gestor público, tanto que ele investe milhões dos cofres públicos no projeto de alienação de cidadãos, para os interesses dos grupos que ele representa.
Não dará para a sociedade e movimentos civis aceitarem ideias de Policia Comunitária; Policia Cientifica; Policia Cidadã; Ação conjunta de policias; Policia ecológica; Policia de controle urbano; Policia de controle social entre outras que são somente marketing politico; Elas não representam os interesse da sociedade formada pela maioria. O proposito desse tipo de ideia de segurança pública sempre será para manter o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periferia; Também não deixar ninguém pixar os patrimônios públicos, que famílias como Roberto Marinhos são donos.