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21.12.11

Ata do encontro temático do GT Juventude: Cultura e Juventude – 19/ 12/2011


Ata do encontro temático do GT Juventude: Cultura e Juventude – 19/
12/2011

Presentes: Rapper Pirata (Forum Hip Hop Municipal SP), Tarsila Portella (Aprendiz), Flávio Munhoz
(Comunidade Cidadã), Renato Almeida (IPJ), Thiago Vinicius (Agência Solano Trindade), Luiz
Barata (Ação Educativa), Clebio Ferreira (Quilombaque), Cleisa (Jornal o Trecheiro), Douglas
Alves (Fundação Tide Setúbal) e
Rede Livre Leste: Emely Meirelles, Leandro Hoehne, Eliot Meirelles; Rodrigo Arrais e Cinthia
Arruda (Bico de Lata); Clarissa Oliveira (Filhos da Trupe), Ângela Garcia (Grupo do Balaio), Ellen
Rio Branco e Paulo Maia (Filhos da Dita), Anderson Silva (Filhos da Trupe), Samara Oliveira
(Trupe Arruaceiro), Vanderlei Egidio (Coletivo Cravo Branco), Raphael de Oliveira, Queila
Rodrigues e Nilson Castor (Cia do Outro Eu).

Assuntos tratados

1. Falas de participantes

Luiz Barata (Ação Educativa):
Apresenta o Boletim “Juventude, espaços e políticas de cultura”, recém-lançado pela Ação
Educativa, e a partir dele destaca uma questão: como produtores de cultura acessam espaços
de difusão cultural com estrutura adequada se não existem na periferia? Ou eles se adaptam à
precariedade e ao improviso ou acabam usando espaços de fora, mais estruturados (seja uma
sala de cinema ou uma casa de show, por exemplo). Mas isso não reforça a falta de acesso na
periferia? Como pensar em espaços adequados que fiquem na periferia?

Ângela Garcia e Garcia (Rede Livre Leste
Traz a história da formação da rede por vários grupos da Leste, que se reúnem para ocupar um
espaço público. Inicia com cortejos que circulam pela região até os espaços, passam a fazer
debates, montam kits (kit incomoda e kit move), mostras de teatro de rua, fóruns. O princípio
é a ocupação do espaço público com arte.
Desta experiência redigem o Manifesto Policêntrico, que fala de pouco reconhecimento, falta
de políticas de desenvolvimento e fomento cultural, a necessidade de apoio para formação,
produção, difusão e pesquisa, entre outras questões.

Leandro Hoehne completa dizendo que não há uma experiência grande da Rede com uma
intervenção nas políticas públicas, existe uma dificuldade de conhecer as instâncias, esses
espaços políticos difíceis de entrar. A relação que tem se estabelecido é mais com a secretaria
de Cultura e em intervenções mais pontuais, como foi na defesa do espaço do CICAS (que
correu o risco de ser desocupado pela prefeitura). A visão política do grupo é uma prioridade,
mas entendem como um processo em construção. Às vezes é dispersivo começar a entrar em
lutas específicas, como com o movimento de moradia da várzea do Tietê.

Rapper Pirata (Fórum Hip Hop Municipal SP):

Em relação à possibilidade de emendas para orçamento de cultura e para o VAI, é importante
saber que apenas a aprovação não é suficiente, é necessário acompanhar, pois o valor pode
acabar sendo destinado a outras coisas. Deve ser prioridade conhecer aquilo que já virou
lei, não ficar num achismo. Tem que ser feito um levantamento, conhecer o orçamento da
Secretaria de Cultura, aprender a ler e utilizar para reivindicar políticas.

O orçamento tem que ser foco de discussão, precisa ser ampliado, hoje as Casas de Cultura
e CEUs são sucatas, os verdadeiros produtores culturais são os que estão aqui e precisam
receber verba. Circulam valores altos, mas para cultura é sempre diferente. Porque não pensar
e demandar mais, R$ 1 milhão pode ser pouco, podemos demandar essas quantias, mas temos
que conhecer como funciona, ter argumento com base nas leis, no orçamento detalhado da
Secretaria de Cultura, por exemplo.

Thiago – Rede Solano Trindade

A Agência Solano Trindade teve origem na União Popular de Mulheres, que trabalha a
prevenção da violência doméstica. A Feira sócio cultural em 2003 abre um trabalho mais
dirigido à cultura. Recebem ali um Ponto de Cultura e sala de inclusão digital. Desenvolvem
a Moeda Sampaio, com base na ideia de fomento de um banco comunitário que hoje está
funcionando, com o objetivo de fortalecer a economia do bairro. Ela passa a ser utilizada no
fomento a ações culturais, com a produção e comercialização de livros, Cds e outros produtos
e serviços.

Quilombaque –

A Rede do Quilombaque (Viva Periferia Viva) tem 60 coletivos. Temos lá um projeto de Ponto
de Cultura. Atuamos em 5 praças para fomentar atividades 1 vez por mês. Multirão cultural na
quebrada, palcos simultâneos. Fóruns de debate sobre a cultura local e sustentabilidade.

Temos discutido mais o VAI – hoje ele não é suficiente pois temos muitos grupos - , a gestão do
CEU, as Casas de Cultura. Fizemos uma reunião com o Minc, sobre projeto de R$ 1,5 milhão.
Porque é muito para a periferia? Quilombaque é um centro cultural. Fomento a coletivos não
institucionalizados, só existe o VAI, permanece o problema do CNPJ. Também precisa ser mais
discutido o sistema de avaliação em editais. Escrever ou mostrar na prática? Porque não uma
visita técnica para aprovar um projeto? A questão da oralidade é forte, as pessoas não sabem
lidar com escrita mas podem ter ideias e iniciativas culturais muito boas.

Outras falas:

- Precisa ser pensada e reorganização do Conselho Municipal de Cultura.

- Pessoas que trabalham em equipamentos públicos na periferia não são do local, não há
contato com os grupos locais, as pessoas da região não são contempladas os artistas da região.
Isso acontece na Supervisão de Cultura, nas Casas de Cultura, nos CEUs. Qual o conhecimento
sobre cultura. Como podemos participar da escolha destas pessoas? Como podemos ter maior
controle social? O produtor jovem não tem reconhecimento seja nos espaços, seja em editais
que acabam valorizando quem já tem mídia.

- As Casa de Cultura passam para Secretaria de Cultura. Dois lados: pode ajudar a funcionar
melhor, isso é uma demanda dos movimentos culturais para o Secretario Calil; por outro lado
isso esvazia o papel da subprefeitura, amplia o processo que faz com que as pessoas que
chegam não conheçam a realidade da região.

- Casa de Cultura da Brasilândia está trancada, não foi mais aberta.

- O CEU também tem este problema de gestão, que é fundamental no seu funcionamento.
Tem que haver uma diretriz de ocupação dos espaços. Quando a prefeitura tem uma diretriz
de controle dos espaços, há um afastamento, uma burocratização excessiva. A lógica deve ser

invertida, como era na gestão da Marta, quando as coisas funcionaram bem melhor. Em que
ponto o projeto acabou se distanciando do que foi proposto?

- Casa de Cultura: tem que saber o que está no papel, o que define a Casa de Cultura.
Necessidade de um diagnóstico, de conhecer a Lei e quais são os problemas e diferenças entre
os espaços já existentes.

- Existe uma lógica da precariedade, faz-se as coisas de improviso . O resultado é que os
espaços não têm estrutura necessária. Porque tem que ser sempre uma sala vazia e largada
para que os produtores ocupem e se virem. Uma lógica “eu deixo você usar, já não está bom
assim?”, como se não fosse um direito.

- Lógica de editais que privilegiam aqueles que já têm CNPJ ou reconhecimento. Precisa existir
uma representatividade de jovens dentro das comissões de avaliação de projetos. Isso deveria
existir no VAI.

Resumo de propostas:

I - A gestão dos CEUS e das Casas de Cultura deve estar orientada pela participação e facilidade
de acesso dos produtores culturais, especialmente os/as jovens. Para isso:

a) A escolha dos gestores deve passar pelo conhecimento sobre cultura, não entendido
somente como conhecimento acadêmico, mas a história com a questão. Esse gestor
tem que conhecer as especificidades da produção periférica e ter capacidade de
diálogo com grupos locais.
b) Devem ser criados mecanismos de participação na escolha e avaliação dos gestores,
especialmente por produtores culturais e a juventude. Exemplos: criação de conselhos
gestores e realização de processos eletivos nas comunidades.
c) Fazer um conselhos sobre as Casas de Cultura, localizados ou para a cidade toda.
d) o Conselho Municipal de Cultura tem que abrir espaço para grupos sem CNPJ, dando
maior participação da sociedade civil. Se for deliberativo, melhor. Maior interferência
dos produtores locais na gestão.
e) O uso dos espaços deve ser desburocratizado, a entrada e saída deve ser livre, sem
carteirinha; o uso pelos grupos produtores deve ser facilitado.

II - Audiências públicas das Comissões de Finanças, da Comissão de Criança, Adolescência e
Juventude e da de Cultura devem acontecer de forma descentralizada, chegando às diferentes
regiões.

III – A reforma (que já está prevista) dos Teatros Municipais Distritais que não estão nas
regiões mais nobres precisa ser priorizada. Exemplo: Teatro Flávio Império.

IV – Ampliar editais que não dependem de CNPJ ou reconhecimento da mídia. Discussão dos
modelos de avaliação e seleção destes editais, buscando garantir.

Necessidades identificadas / tarefas do grupo

- Falta de conhecimento sobre as políticas e leis pelos grupos juvenis, fazer um levantamento e
sistematizar informações para levar aos movimentos.

- Problema do orçamento baixo para a cultura (especial ações que afetam a juventude) e

equipamentos precários, pouco estruturados. Necessidade de especificar qual a estrutura
necessária nos equipamentos.

- Pensar na proposição orçamentária para 2012 com antecedência, até junho. Necessidade de
incidir no orçamento, especialmente de cultura.

Encaminhamentos

- Levantar e entender a lei de Casas de Cultura. Secretaria do GT levanta a Lei e compartilha.

- Dar resposta sobre orçamento do VAI para 2012. Responsável: secretaria do GT

- próximo encontro irá discutir as Casas de Cultura e irá acontecer no dia 21 de janeiro,
sábado, antes do Sarau na Casa de Cultura do Itaim Paulista. O horário será fechado por email.

13.11.11

Woodstock urbana

Tem gente que acha que brigar por direitos é fazer 


Woodstock urbana; Sem direção, sem razão, sem propósito.


 Mantendo em sua falas os valores dos opressores racistas e 


da propriedade.


Estar na rua é viver nu e visível sem direitos de ser gente, e 


não um falsa revolução de nada.

Onde há violência nunca uma flor levará a paz e sim a dor do 



luto.

Rapper Pirata

2.11.11

Rima que vaga na mente



Não rimo para causar espanto,
rimo para a dor não me deixar de canto,
e pra sacanear aqueles que se acham donos de bancos,
mas se vacilarem numa praça estarão esquecidos nos bancos,
e num cd do lixão estará mofados os seus cantos,
Rapper Pirata nem demonio e nem santo,

29.10.11

DROGADIÇÃO E O GENOCÍDIO DA POPULAÇÃO NEGRA.


Rapper Pirata – rapperpirata.blogspot.com

O uso ou não de substâncias químicas consideradas como “a droga” transpassa a discussão de informações da sua utilização individual ou não, para se socializar ou não.
Não podemos reduzir os diálogos por instituições falidas, em relação de apoio ao ser humano; Elas são a família, igreja e estado que arrastam há século uma imagem estilhada de serem garantidoras do projeto de homens e mulheres de bens.
O que pretendemos é trocar uma idéia referente o assunto drogas, pela ótica de quem é controlado pelo consumo e é considerado o inimigo. Esse que é estereotipado como traficante, já na razão ele é somente o atravessador do negócio das drogas; Lembrando que esse termo foi utilizado pelos que chamamos de opressores, eles foram os traficantes de escravos. Agora o mercador está na base das relações de trocas de mercadorias, ele que dá à ação do verbo vender, entre a oferta e procura, nesse sistema que é codificado como capital.
Essa idéia do traficante é um dos disfarce do genocídio da população preta (termos utilizado no hip hop, mas negro para muitos) e da periferia, então cria-se o esterótipo do traficante para justificar as ações criminosas constitucionalmente dos agentes do estado. Assim, as mulheres, crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos que têm a estética e fenótipos nativos, africanos e nordestinos são os alvos a serem derrubados ou trancafiados nos treinamentos de artilharia das academias militares. Isso também garante a criação falsos paladinos da justiça em camaras, assembleias e senados.
Mas os 'muleques' que sobrevivem na margem do negocio drogas, o maior no sistema do capitalismo, têm que ganharem um troco para comprar os 'báguios da hora'.
Desde o nosso nascimento somos julgados e culpados pela depressão que a miséria nos causa , pior até pelo não desenvolvimento da nação. Essa que obriga o seu dito cidadão ter.
Os meios de comunicação a todo momento transmite nossa imagem como bandidos ou vitimas, deste preconceito ariano; Há um sistema que norteia a mesma história contada de formas diferentes em filmes, propagandas, novelas, sejam elas importada ou nacional. Tá os trabalhadores dos guetos, da periferia ou ruas representados como os bárbaros que vão contra a donzela branca da sociedade, que quer sua poeira branca para viajar em outra dimensão.
Assim é mais fácil não garantir a distribuição da renda a todos 190 milhões de pessoas, estereotipando alguns como inimigo. Então um juiz oriundo da minoria branca, que detém os recursos do estado brasileiro,  somente tem que bater o martelo condenando a vítima, sem ter o minimo de rancor e ética. Ele não tem a responsabilidade de ser o garantidor de direito, mas um garantidor de riqueza de cidadãos de bens.
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24.10.11

OPRESSÃO CONTRA EDUCAÇÃO.


OPRESSÃO CONTRA EDUCAÇÃO.

Rapper Pirata
rapperpirata.blogspot.com

Para quem não sabe, fique sabendo! A moda da segurança pública na USP é revistar espaço dos estudantes negros e oriundos da periferia para revistas. Deve ser para tirar os livros armas de circulação, que podem criar uma consciência além da meritocracia.?
Ou será que o lance dos oportunistas de colocarem os tiras lá é para oprimir, como fazem na periferia? Hum... Alckrimim em ação. Opressão.
Os que vomitam as questões do movimento estudantil da década de setenta; Manisfestem-se! Ou são outros estudantes de classe diferente?
Falar de educação é fácil, agora ajuda-la ser exercida na prática  é outro lance.
Rapper Pirata além das ruas

17.10.11

HOMENAGEM AO GEOGRAFO MILTON SANTOS


LETRA:ANDRÉ LUIZ DOS SANTOS
RIMA E LEVADA:RAPPER PIRATA
PRODUÇÃO MUSICAL E MIXAGEM MUSICAL:RAPPER PIRATA
CONTATO:11 82162160
INSPIRAÇÃO E ESSÊNCIA LIRICA: FALAS DO GEOGRAFO PRETO BRASILEIRO MILTON SANTOS


MILTON SANTOS.
Rapper Pirata
rapperpira.blogspot.com

Em todos os cantos,
circulam a idéias
de se apropriar das técnicas do Milton Santos,
preto que conquistou a excelência do saber ... Eita baiano,
com idéias de ler e conhecer para ter o poder da clara vidência,
sempre disse: os movimentos faram no Brasil e no mundo a diferença,
porque as teses da Europa sempre evitou e evita a gente,
enquanto a vida urbana brasileira constrói o novo saber,
ai não adianta ficar dentro da universidade até até adoecer,
vendo o mundo destruir-se
criando técnicas
de negar o direito de todos viver,

Movimento,
humanos livres

É lógico que o corpo vai morrer,
mas idéias para transformar a vida
sempre vão permanecer,
'Nóis' aqui da margem aumentaremos o espaço
com outro olhar nessa geografia
tru aqui é gueto e periferia,
Milton a gente faz igual você,
revoltando-se sempre para o globo
não permanecer dominado por poucos,
os mesmos que fazem nos viver
na miséria que nos dá nojo,
Eu faço rap e tô fora desse jogo!,
Não quero viver de troco.
Quero dominar o jogo,
sem eliminar o outro,

'Afimzão' de combater aqueles que querem dizer,
que não pensamos o nosso cotidiano,
ai c... nós aqui somos os outros,
Milton a gente vai mudar isso de pouco em pouco,
Sempre vamos manisfestar a nossa revolta
e buscar estancar o crime
que sangra em nossas vidas.
Somos filhos da violências,
de não ter
mas Tem que ter
outro sentido a humana história,
quem tá dentro do quintal não pode pular fora,
entra ai no ritmo das ruas em rodas



Movimentos
MST, Hip Hop, GLTBT,
Feminino, Negro, Deficiente,
Sem teto, Indígena, Apenados,
Juventude, Comunicação, Cultural,
Islâmico, Latinos, Dependentes químicos,
Estudante, Desempregados, Desparecidos,
mova-se e una-se,
para ser você um humano em movimento,




30.9.11

QUE EDUCAÇÃO É ESSA?

André Luiz (Educador social e rapper).


Tem muita gente trabalhando com jovens e adultos em Centro para Juventude, Abrigos, Fundação Casa entre os lugares, achando que dominam a educação; Sendo que eles são também pessoas mal educadas quando pensamos na palavra educação como algo libertador; Creio que eles sabem que a educação também serve para domesticar os humanos fazendo-os indivíduos alienados e passivos para não clamarem por mudança social.

Os profissionais sociais estão o já são iguais há alguns professores classistas, que reivindicam somente salários e calam-se refente a estrutura prisional que esta tornando-se a escola pública. Esses tais profissionais culpam as famílias, as crianças, os adolescentes e os jovens pelas mazelas politica do país, estados e municípios.

Os educadores acreditam que a educação é algo de famílias autoritárias, onde o outro somente obedece, e não manifesta a sua opinião, algo que iniciaria o dialogo e a compreensão para eliminar a violência de ontem e de hoje. Eles querem que os garotos e garotas tenham um comportamento de servidão, herança das épocas antes do Estatuto da Criança e Adolescente. Esses profissionais acreditam que o “sim senhor/a” é demonstração de educação. Isso os farão profissionais do futuro, como educar seja só produzir profissionais. Será que cidadania é feita somente de deveres? Porque querem omitir o acesso aos direitos? Não entendem que seu trabalho é garantir os direitos de cidadão em desenvolvimento; Gritar e subjulgar são as ações verbais presentes na voz dos promotores de cidadania.

Se um simples copo de vidro cai no chão, por razão de brincadeiras do sentimento de felicidades dos jovens, dá razão de alguns vozferarem os preconceitos enrustidos pelas pessoas, que permitem-se chamar de 'tios e tias” que, as que extrapolam para não olharem o outro como igual. Somente esquecem de proteger as garotas e os garotos de correm o risco de se cortarem, o pior sentirem-se culpados por acidentes, o patrimônio é mais importante. Com essa forma de refletir destroem a autoestima e autonomia social das crianças e adolescentes, valores que se constrói devagar para solida-los no amanhã.

Educar e seguir regras implantadas por gerentes sociais? Educação social vem de família? Educar é levar a luz para pessoas?

Sei que são simples questões, só que é necessário refletir quais os valores que está se agregando a palavra educação.


A LEI RAPPER PIRATA


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17.7.11

QUESTÕES ALUCINANTES

QUESTÕES ALUCINANTES

RAPPER PIRATA

Então! Não dá para passar o panorama do hip hop porque o movimento é um aglutinador de idéias novas e antigas da sociedade que estamos inseridos. Porém eu como rapper e analiso o discurso dos defensores da legalização das drogas e acabo tendo alguns pontos a ser questionado:


Os defensores da legalização dizem; Que desejam defender os dependentes químicos (pertencentes a classe média alta), mas querem a prisão rigorosa do tais traficantes (pobres, moradores de rua); Todos nós sabemos que esses trabalhadores do mercado ilícito, muitas vezes são dependentes ou pessoas que buscam alternativas para terem resposta da miséria (nessa sociedade midiática de fragmentação de vidas). Então não dá para apoiar esse discurso, porque nós moradores dos guetos e periferia que somos os tais traficantes.


Também há o discurso do plantar; Mas a cocaína, lsd, balinha são produtos da industria química, que transforma a matéria prima da papola e folha de coca em crack e etc... Então plantar é uma idéia enfraquecida para defesa da utilização de narcóticos.


Os nossos ancestrais nativos utilizavam essas ervas para terem contato com os espíritos. Agora ficar chapado é somente para fugir da realidade das doenças da depressão.

Também os produtos químicos são utilizados em guerras para soldados combater o seus inimigos que não conhecem; em aborto ilegal, etc... Nós do hip hop a uma cota dizemos que não é a droga que vai trazer as soluções, e sim agravar a tragédia humana. Lógico que não julgamos os nossos, a base da força de trabalho do tráfico. Principalmente porque no banco dos réus ou na mira do revolver do estado está lá os Marcelos, Joãos, Pamelas, Antonias, Juniors que viveram e cresceram com a gente; Pessoas que a mídia chama por vulgos nas suas matérias, não reconhecendo o seu direito de terem nomes.


Eu sou morador do centro de SP e conheço os efeitos do crack deste de 1987, que desde essa data vejo como anda as vidas das ruas de uma população que somente aumenta . Uma doença que os estados não se mostram preparados para enfrentar, principalmente quando seus representantes tem como ideologia o estado mínimo. Então aqui em SP temos a mesma administração pública há quase 20 anos, onde somente agravou-se o tal problema, e contra resposta como prevenção vão prendendo mais seres humanos, no artigo hediondo do trafico. Por isso sou contrario a idéia vendida pela mídia que o Fernando Henrique Cardoso é politico avançado em seu tempo, sendo que seu justo o seu partido que está administrando o estado. Tru ele não é uma liderança, e diz para o PSDB ser mais direitista? Hum... Justo esse partido que vem implantando o estado policia.


O negócio das drogas é um mercado financeiro que se gera mais lucro na história do capital, por essa razão tem muita gente ganhando com ele. Todos ficam discutindo a ponta do Iceberg, que para mim é controle social negativamente,

Deste do dia que assistir Black Panter´s notei a evolução da droga em minha geração. Muito perceberam como essa droga crack enfraquece as movimentações politicas, tanto que com seu aumento o hip hop foi enfraquecendo politicamente.

Sei também que o inicio da historia do crack foi uma estratégia financeira da CIA para arrecadar grana e financiar a guerra contra a Nicarágua. Independente da penalização dos guetos estadunidense, lá sua maioria são de latinos, pretos, chineses entre outras nacionalidades, bem diferente do ariano: evangélico, branco, macho e rico.


Um baseado na mão dos nossos movimenta uma cadeia enorme de dinheiro que passa pelo latifundiário da erva (não é a plantinha em casa que vai sustentar o consumo em grande escala), a indústria química, o grande negociador, a corrupção policial, promotores, juízes, Ongs, políticos e a ideologia de controle da população; o medo.


Também há o mercado licito e ilícito. A idéia do ilícito é uma maneira dos estados não responsabilizarem-se pelo cidadão, porque esse optou pelo vida ilícita. Como todos sabem os efeitos dos narcóticos nos seres humanos, as gestões políticas dizem-se não responsáveis por aqueles inseridos no que chamam de crime. É mais eles também geram impostos até na aquisição do isqueiro para acender a pedra. Para ninguém sentirem-se responsáveis com as pessoas, flutua uma abstração em nosso subconsciente, que elas fazem parte de gangues no mundo, como Mafia Ilalia, Crips, Bloods, Natin King, Maras 13, Cv, Terceiro, PCC e entre outras formas de estereotipar, aqueles que são vitimas da falência da família, do estado, da igreja e entre outras instituições dos tais homens de bem.

Por isso me julgo gangsta por não acreditar nessa sociedade que não transforma somente aliena.

A droga não é o problema e sim a miséria, ela que desregula a distribuição de renda no mundo.


Ultima questão você acredita que os estados vão legalizar as drogas? Será que eles tem a capacidade de tirar das cadeias as mulheres e homens que foram presos com parangas de marihuana; Se isso se concretizar, como vê los membros sociais? Porque esse lance de ressocializar é não enxergar o apenado como ser humano.


Veja o que o hip hop fez e faz com quem apreende todos os dias com ele.

Valeu Rapper Pirata


28.6.11

GENOCIDIO: NADA MUDOU E NADA MUDARÁ.

Rapper Pirata

Estamos no ano de 2011, que se olharmos para trás ou melhor na história concreta, notaremos que há construções de algumas razões que foram derrubadas por não haver lógica na tal atualidade de humana. Exemplificando: Colonização de povos, escravidão, prisão de etnias entre outras que caracterizam-se como genocídio. Essas idéias são combatidas pelos defensores da tal democracia e república consolidada nas leis dos estados.

Se hoje pensarmos em ações como a brutalidade do império Romano, da Igreja Católica nos séculos da idade média, Portugueses com a escravidão no Brasil, Hitler contra os judeus, E.U.A com a bomba H, Israel contra palestino, tudo junto e muito mais parecem irracionais. Mas antes dos fatos tornarem-se concretos haviam razões lógicas justificadas para tais barbáries.

Nós humanos gostamos de pensar que estamos na busca de um mundo cristalino e civilizado para todos viverem melhor. Olhando dos bancos catedráticos, onde uma minoria pode estudar, comer, pesquisar e ter sucesso empresarial, por ser possuidora dos bens do mundo. Esse utopia é uma verdade.

Agora olhando de um chão de barro, com esgoto ao lado, casa de zinco e madeira, indo para escola para se alimentar, tendo estudos sufocantes que não facilitam a vontade de aprender, vendo a tal formação ser um problema, sentir-se escravo do álcool e drogas da industria quimica, saber que se tem ganhar dinheiro pra ser chamado de alguem, ser visto como o monstro do mundo de alice das elites é estar condenado a viver somente duas décadas. A utopia passa ser um pesadelo. Não conseguimos ver a realidade rosa e perfumada, somente a vermelha e com ar putrificado.

Essa questão do avanços da humanidade, não é para mais ou menos 6 bilhões de pessoas, somente para um centena de milhares. Então os genocídios mantem-se com políticas higienistas, desde quando a pólvora europeia encontrou o primeiro corpo do nativo(olha como é foda, o espanhol pensou que estava na India e nós mantemos a idéia, não respeitamos a cultura dos povos, chamamos todos de indios). Hoje o chumbo vai matando os jovens negros e pobres moradores da periferia e gueto a cada segundo. Os que são obrigados serem empreendedores do mundo das drogas, com seu único investimento para realizarem seus negócios nas lojinhas, aplicando suas vida. Sempre o que nós encontramos como forma de ganhar dinheiro, essência do capitalismo, é considerada crime.

Temos que ver nossos familiares sendo as prostitutas, os dependentes químicos, pedintes, os que lotam presídios para manutenção do capital fácil, de empresários que exploram a força de trabalho fabril apenada. Entre tantas coisas que demonstram o racismo e preconceito. Essa é a ideologia que nunca foi extinguida do mundo ocidental europeu, por que suas ações são iguais em todos os lugares que levaram o tal desenvolvimento-demolidor de arvores e vidas. Hoje eles culpam os pobres por causa da destruição do planeta e pintam-se como heróis preocupados com desmatamento.

Quem vive na miséria tem que fazer de tudo para sair da mira de armas bélicas e jurídicas do estado branco burgues. Esse que destroem seu habitat para manter o progresso. Os que não possuem posses lutam não para viver, infelizmente para sobreviver, nesse mundo real de construções ilusórias das elites. Elas alienam há todos com amparato de midia bilionário, tentando manter-se invisível. Ela vai controlando com um joystique na sua sala em uma tv de 100 polegas.

As regras desse jogo é para eles serem vencedores e não a população trabalhadora do mundo, então as leis justificam o genocídio dos pobres e pretos do Brasil, latinos, asiáticos, muçulmanos entre outro do mundo.

Como diz o Racionais “ Nada mudou e nunca mudará...” 2011 poderíamos estar falando de outras coisas, mas nossas vidas não são coisas estatísticas.


12.6.11

sol

O SOL

Autor: André Luiz / RAPPER PIRATA


O sol vai iluminar aonde você for,

nessa sua busca incessante por amor,

ele vai te tirar da sombra da esquina,

para iluminar a sua vida,


Esse presente passado vai virar,

porque o amanhã é o caminho de suas glorias,

confie e aperte as mãos dos que te levaram para vitória,

tem que ser longa a transformação de sua história,


Rap


Porque tru os inimigos estão ai,

loucos para te controlar e te consumir,

armando agora uma maneira para você não mais existir,

nesse lance do vale tudo,

o pesadelo não é sonho,

apavora na insonia psicodélica,

de resolver problemas tragando ou cheirando entulho,

dos escombros urbano violentos e sujos,

nesse seu ritmo logo as lagrimas vão molhar o chão duro,

porque não te veremos na carteira da escola descobrindo o mundo,

as tias não vão gritar para descer do muro,

nossos braços não sentirão o seu abraço,

o seu canto será mudo,

ninguém vai torcer para você nesse jogo do perdeu tudo,

faça logo a sua revolução,

para juntos construímos o futuro,

e tocar fogo na babilônia criminaliza todos nós juntos,


Refrão:

O sol vai iluminar aonde você for,

nessa sua busca incessante por amor,

ele vai te tirar da sombra da esquina,

para iluminar a sua vida,


Esse presente passado vai virar,

porque o amanhã é o caminho de suas glorias,

confie e aperte as mãos dos que te levaram para vitória,

tem que ser longa a transformação de sua historia,



audio anexo

26.4.11

Super Otários

Rapper Pirata fazendo um rap livre, em São Paulo 22:39 Data:26/04/2011, enfrente ao computador e pensando no viver e no amanha, que vai acabar em 24 horas.

Super Otários
Rapper Pirata

Caraio,
para mim é um sarro,
os comédias fazendo mesma coisas,
mas vomitam que tem inovado,
sendo que os inimigos deles de verdade,
dá tapas nas costas e os fodem um bucado,
mas o importante é manter-se super otários,
enquanto somos eliminados pela elite que continua roubando,
agora no presente e fizeram fortuna no passado,
que colocou na jaula alguem da familia dos super otários,
vamos ai chutando lata e rindo das comédia dos urbanos palhaços,
até hora que mudar de vez os país
fazendo sangrar o nariz coberto com plásticos,
questionado -o para saber o seu lado,
e melhorar de vez a vida também do super otário,
eu aqui sempre revoltado,

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3.4.11

MOVIMENTO HIP HOP NO BRASIL.

Autor: Rapper Pirata

rapperpirata.blogspot.com

São Paulo, 03 de abril de 2011

O Movimento Hip Hop é uma da maiores forças políticas do país, ele vai além do que muitos partidos políticos pretendem como a população brasileira. Logico que sua mobilizações politica do movimento causa estranhamento a muitos há anos, porque elas não são únicas. Diversos partidos políticos tentaram sistematiza-las, algo sempre difícil para eles sendo que seus interesses são somente de ampliação em época de eleição. O tempo de urna passa, ai, a a farsa de alguns políticos se desconstroem rapidamente; Seus tempos de suas amnésias fazem esquecer as pessoas que são a base do hip hop brasileiro, moradores da periferia. Esse tipo de ações só muda de cor e sigla.

É... Hoje promessas vazias de 'revolução kit lanche' já não pega, por razão dos envolvidos e construtores do hip hop estarem querendo além “ Ser feliz na favela que nasci”, frase pertencente a outro estilo que os 'burrogratas' da lei confundem com o hip hop. Além que o preconceituoso sempre iguala os indivíduos que pretendem controlar. Para conseguir apoio político hoje com hip hop tem sair de promessas, e partir a praticas concretas de interesses horizontais, sem o lance piramidal. Cada agrupamento de hip hopers está procurando negociar suas questões com igualdade, apartir de suas subjetividades com a realidade que pretendem transformar, seja artística como de suas comunidades.

O hip hop é tão grande que todos os segmentos políticos e culturais estão inseridos nele, porque a base é a construção da emancipação humana, sempre combatendo o racismo e preconceitos em suas forma perversas. Seja fóruns, posses, grupos todos discutem e analisam questões de genero, educação, politicas públicas, entretenimento, moradia, mídia, sistema politico, artes, culturas entre diversas questões de cada localidade que encontram-se. Esses grupos de pessoas utilizam o hip hop como ferramenta de sua manifestações e também o vivem, como filosofia de vida.

Durante todos esses anos que hip hop está no Brasil, há uma revolução através da auto estima, todos que o compreende deixam de ser controlados, para buscarem alternativas de controlar suas vidas.; Hoje temos fenômenos artísticos, jornalistas, intelectuais, historiadores, agentes educacionais, ativistas, auto didatas, professores, modelos, escritores, literários, poetas, políticos, atores, autores entre outras áreas do conhecimento humano.

Então o próprio movimento está procurando formas de conexões desses diversos grupos espalhados pelo pais, na busca de haver algumas ações conjuntas, sem querer faze-lo do movimento estudantil de classe média de 1970. Lógico que há sua importância política no país deste movimento, que não se pode ser ignorado. È 'tru', ´so que tem muito sal no moio' ! Muitos que dizem-se lutadores pela liberdade da nação, hoje são políticos com gerencia no estado e permitem a tortura de pobres em 'corrós' de delegacias e presídio, aumentam a população carcerária e continuam praticando o genocídio da juventude negra.

O movimento Hip Hop é um dos mais importantes do país, por ser construídos por irmãos e irmãs dos guetos e periferia.


(Pode publica com credito da fonte, grato!)








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MidiAtiva

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Semana do Hip Hop estimula debates


Por Vivian Giuzio (@viviangiuzio)


Fotos: divulgação


Este mês tivemos uma das maiores ações voltadas para a cultura Hip Hop no Brasil. A 1ªSemana do Hip Hop, que aconteceu em São Paulo, de 13 a 20 de março e reuniu grandes figuras do movimento, periferia e governo, para discutir o tema “O Combate a Violência Contra os Jovens Negros”.


O desdobramento do debate tem como base oito eixos: Difundir o Hip Hop; Elaborar políticas públicas de juventude; Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação; Combater a discriminação de gênero; Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade; Combater a discriminação racial; Atuar contra a violência policial e Debater geração de emprego e renda.


O evento é uma parceria do Forúm de Hip Hop Municipal SP com a Prefeitura de São Paulo, representada pelas secretarias de Cultura, Educação e Participação Parceira. Durante a Semana do Hip Hop, foram realizadas inúmeras atrações, entre elas, apresentações artísticas, oficinas, workshops e a participação especial do rapper Emicida.


Para saber um pouco mais sobre a importância desta semana, o MídiAtiva conversou com um dos responsáveis pela realização do evento, André Luiz dos Santos, mais conhecido como Rapper Pirata, do Fórum do Hip Hop Municipal de São Paulo.
MA – A Semana do Hip Hop 2011 é uma grande conquista este ano. Por que este evento é tão importante para o movimento?


Rapper Pirata – Porque o Fórum de Hip Hop Municipal SP, que é formado por vários coletivos do movimento, buscou fazer a administração de uma das maiores metrópoles do mundo executar uma lei que beneficia pessoas da periferia e guetos.


MA – De que forma a Semana do Hip Hop pretende influenciar os principais órgãos e a sociedade?


Rapper Pirata – Então, se discute muito de poder público dialogando com a sociedade civil. Aí nós da periferia (sic) estamos fazendo essa parada ser real, que várias vezes é muito conflitante, mas sem intervenções de cima para baixo. Aprendemos na prática que a democracia somente poder ser realizada a partir de interesses coletivos.


MA – Quais foram os principais temas debatidos durante o evento?


Rapper Pirata – Nossa discussão principal é o genocídio da juventude negra e da periferia, com subtemas: gênero, racismo, drogas, segurança pública, políticas públicas, história do hip hop e transformações que o movimento vem realizando no país.


MA – Como estas questões sociais são abordadas e de que forma influenciam na conscientização das pessoas?


Rapper Pirata – Nosso lance é dialogar com os nossos, não partirmos de que somos donos do saber, mas construímos juntos. Simples assim.


MA – Quais resultados vocês esperam alcançar com a Semana do Hip Hop?


Rapper Pirata – Então, não vamos somente dialogar. Vamos documentar toda a semana do hip hop em vídeos e textos para outros terem acesso, para não ficar a ideia de somente ficarmos falando. Porque as discussões são sérias e muitos dos nossos estão apenados, mortos ou jogados nas ruas.


MA – Além das atrações já divulgadas, qual outro grande destaque da programação?


Rapper Pirata – A maior atração é o Movimento Hip Hop. A Semana é para valorizar todos que fazem parte e gostam do Hip Hop e seus elementos.


MA – A cultura do Hip Hop é uma das principais vertentes de diálogo entre a comunidade e órgãos governamentais, com a abordagem de temas importantes. Você acredita que esta relação é fundamental para obter conquistas sociais?


Rapper Pirata – O movimento vem transformando a sociedade brasileira oriunda da periferia. Estamos em todos os locais, existem milhares de histórias de muitos que deixaram o crime por causa do hip hop, é isso que está presente nas letras. Superação e não apologias. Lutamos contra o sistema político que se orgulha de ter pessoas apenadas, entre mais ou menos 7 mil crianças e adolescentes. Será que a escravidão acabou com a Lei Áurea?


MA – O Forúm Hip Hop Municipal de São Paulo é um canal de comunicação importante para o movimento. Além da Semana do Hip Hop, quais são as outras ações desenvolvidas pelo Forúm?


Rapper Pirata – Temos oito eixos como bases para nossas ações: Difundir o Hip Hop, Elaborar políticas públicas de juventude; Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação; Combater a discriminação de gênero; Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade, Combater a discriminação racial, Atuar contra a violência policial, Debater geração de emprego e renda.


MA – Alguns pilares foram essenciais para a consolidação da cultura Hip Hop. Entre eles, estão o rap, o Dj, o breakdance, o grafite e a moda. Como você vê a importância destes pilares na formação de estilo do movimento?


Rapper Pirata – O hip hop é fenômeno porque ele mudou o mundo trazendo a vida das ruas para todas as artes humanas. Veja que o Movimento são quatros elementos que se falam: dança, artes plásticas, música e poesia, mas tudo partindo do novo, e sua essência é a vida de seus artistas. A vida real.


MA – Como você enxerga o Movimento hoje, no Brasil?


Rapper Pirata – Hoje estamos num bom momento porque quem faz o hip hop são os mesmos que o promovem. Não estamos mais atrás de gravadoras ou mídia, fazemos do nosso jeito. Agora não dá para ficar analisando pela mídia, porque ela ignora o movimento. E a mídia é para falar da vida da classe média alta, não da população brasileira que está quase em sua totalidade morando na periferia.


MA – São Paulo é considerada o berço do Hip Hop brasileiro. A cultura Hip Hop é mais forte hoje do que quando surgiu? Como você vê a força desse movimento em São Paulo?


Rapper Pirata – Consideramos São Paulo a capital do Hip Hop no Brasil. Isso não tem muita importância, o que importa é que o Hip Hop está no país inteiro, com diversos grupos de pessoas transformando suas vidas e suas localidades. O mais importante é saber que pessoas diferentes utilizam o movimento para se comunicar, fazer política, educar, divertir-se, viver uma filosofia de vida diferente da ariana.


E somos foda porque existe uma pá (sic) de Semana de Hip Hop como lei em várias cidades, fóruns, eventos, sites, vídeos. O barato está grande demais. Tudo feito por pessoas dos guetos e periferia. Quem sabe vamos querer uma (semana) nacional!


Fórum Hip Hop Municipal SP


Criado em 2005, o fórum é espaço e canal de diálogo entre os jovens do Movimento Hip Hop e as representações da administração pública Municipal. Tem como objetivo discutir políticas públicas e criar critérios públicos que direcionem a relação entre o poder público e os jovens, garantindo que não haja privilégios de uns em detrimento de outros setores.


Cultura Hip Hop


O movimento Hip Hop surgiu na década de 1970, nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura Hip Hop: o rap, o DJing, a breakdance e a escrita do grafite. No Brasil, a cidade de São Paulo é considerada o berço do Hip Hop, onde a cultura surgiu com força total em 1980.


15.1.11

HIP HOP A LUTA DO DIÁLOGO E PRATICA COM PODER PÚBLICO.

Rapper Pirata Sábado, 15 de janeiro 2011


O Fórum de Hip Hop Municipal SP é agrupamento do movimento hip hop com diversas pessoas da sociedade civil organizada, que a 5 anos luta pelo direito da realização da Semana do Hip Hop, LEI MUNICIPAL 14.485/2007, uma conquista nossa porque será realizada neste ano de 2011.

O dialogo está sendo realizado com a Secretaria de Cultura e Secretaria de participação e Parceria.

Agora sempre encontramos problemas com as pessoas que estão em determinada coordenadoria, especificamente a Coordenadorias da Juventude, porque essas pessoas vem com trato de tentar corromper nos ou se opõem contra a sociedade civil. Aparentam que seus sonhos são tornarem-se futuros vereadores, então ficam com joguinhos em ideologias enrustidas em ações, fazendo de conta que são favores impossíveis e que estamos a serviço deles. Buscam trazer idéias empresarias para o setor publico. É... Só que, o não entendimento de seus serviços junto a população os fazem incompetentes, esses seriam demitidos das corporações que admiram por causa dos prejuízos. A matéria prima dessas destas coordenadorias é o trabalho com a sociedade civil na busca da parceria. Esses coordenadores ficam vivendo um vislumbramento de falso poder. Então sempre que estamos fazendo o dialogo democrático e tentando a construção dos objetivos, criam o jogo de desmobilização, assim falaram que o hip hop não tem competência.

Dentro do Fórum de Hip Hop temos pessoas de diversas ciências do saber: Geografia, Sociologia, Comunicação , Jornalismo , Direito, Historia, Áudio Visual, Militantes de direitos humanos , Veterinária, políticos Gestores de Pontos de Cultura, entretenimento. Isso torna a experiência do Fórum algo diferente porque todas essas áreas formam um acumulo de tecnologias de saber que são trocadas em cada ação. Temos realizações de três eventos de grande porte, que foram a Semanas de Hip hop, de médio porte que Hip Hop Filmes, três audiências públicas em parceria com Comissão de Juventude da Camara Municipal SP, entre outras ações que sempre tem o foco baseado em oito eixos:

1-Difundir o Hip Hop, 2-Elaborar políticas públicas de juventude, 3-Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação, 4-Combater a discriminação de gênero, 5-Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade, 6-Combater a discriminação racial, 7-Atuar contra a violência policial, 8-Gerar emprego e renda


Isso dificulta os diálogos promíscuos conosco do tipo: O quarto maior PIB do mundo não tem dinheiro, que não podemos ter a informação do valor do evento sendo que é publicado em Diario Oficial, os diálogos entre o Forum de Hip hop com a Coordenadoria não tem que haver realização de atas, o acesso da população em prédio público principalmente de participação e parceria tem que haver restrição, que órgãos públicos estão para ouvir e não agir; Entre outras barbáries que estes cargos de confiança causam na sociedade paulistana.


Então você que é do Hip Hop e ou admira venha para reunião para elaboração da Semana de Hip Hop 2011, para o poder público trabalhar em prol do hip hop como está na lei!

Encontro Prédio de Participação e Parceria

Dia 19/01/2011 Horário: 19h00

Rua Libero Badaró, 119 – auditório.

11 82162160 Rapper Pirata


http://www.forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com/


Se tiver panela então vamos fazer feijoada.”

Rapper Pirata



2.1.11

RAP A FAVOR DO N.C.N.

Autor: Rapper Pirata

São Paulo
Data 02/01/2011 horario:16:29

Eita! Lá... lá...
Agora que os pobres conseguiram entrar lá,
depois da decáda de cincoenta,
os intectuais da direita 'qué` explusar,
porque a produção intelecta não é europeia,
são informações que foram queimadas para não serem pagas,
mas conta a nossa história,
que tem mais de quinhentos anos e não se apaga,
porque ela é escrita e falada,
tem que manter o NCN na universidade gratuita,
que parece paga porque é dificil na USP entrar a periferia,
agora que ela esta a entrar eles querem expulsar,
porque dela também transforma a cultura brasileira,
e logo a elite terá que disputar seus privilégios de cadeiras,
em instituições do estado que ela explora,
'tamos' aqui fora,
mas sabemos como tentam controlar,
a revolução preta, proletária do povo da periferia,
esses são os outros quatro p´s,
diferente da antiga estatísticas,
da literatura impostas,
deixa o Nucleo de Conciencia Negra lá,
a grana da universidade é pública e não da reitoria.
Isso é rap improvisado,
mas também é um manifesto contra o sistema,
que a 16 anos tem nos atrasado...
Rapper Pirata,
nas rua sintonizado e bolado,
não seja um bugues universitário,
venha com seu conhecimento para nosso lado,
para mudar esses mais de quinhentos anos de atraso...


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