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29.10.11

DROGADIÇÃO E O GENOCÍDIO DA POPULAÇÃO NEGRA.


Rapper Pirata – rapperpirata.blogspot.com

O uso ou não de substâncias químicas consideradas como “a droga” transpassa a discussão de informações da sua utilização individual ou não, para se socializar ou não.
Não podemos reduzir os diálogos por instituições falidas, em relação de apoio ao ser humano; Elas são a família, igreja e estado que arrastam há século uma imagem estilhada de serem garantidoras do projeto de homens e mulheres de bens.
O que pretendemos é trocar uma idéia referente o assunto drogas, pela ótica de quem é controlado pelo consumo e é considerado o inimigo. Esse que é estereotipado como traficante, já na razão ele é somente o atravessador do negócio das drogas; Lembrando que esse termo foi utilizado pelos que chamamos de opressores, eles foram os traficantes de escravos. Agora o mercador está na base das relações de trocas de mercadorias, ele que dá à ação do verbo vender, entre a oferta e procura, nesse sistema que é codificado como capital.
Essa idéia do traficante é um dos disfarce do genocídio da população preta (termos utilizado no hip hop, mas negro para muitos) e da periferia, então cria-se o esterótipo do traficante para justificar as ações criminosas constitucionalmente dos agentes do estado. Assim, as mulheres, crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos que têm a estética e fenótipos nativos, africanos e nordestinos são os alvos a serem derrubados ou trancafiados nos treinamentos de artilharia das academias militares. Isso também garante a criação falsos paladinos da justiça em camaras, assembleias e senados.
Mas os 'muleques' que sobrevivem na margem do negocio drogas, o maior no sistema do capitalismo, têm que ganharem um troco para comprar os 'báguios da hora'.
Desde o nosso nascimento somos julgados e culpados pela depressão que a miséria nos causa , pior até pelo não desenvolvimento da nação. Essa que obriga o seu dito cidadão ter.
Os meios de comunicação a todo momento transmite nossa imagem como bandidos ou vitimas, deste preconceito ariano; Há um sistema que norteia a mesma história contada de formas diferentes em filmes, propagandas, novelas, sejam elas importada ou nacional. Tá os trabalhadores dos guetos, da periferia ou ruas representados como os bárbaros que vão contra a donzela branca da sociedade, que quer sua poeira branca para viajar em outra dimensão.
Assim é mais fácil não garantir a distribuição da renda a todos 190 milhões de pessoas, estereotipando alguns como inimigo. Então um juiz oriundo da minoria branca, que detém os recursos do estado brasileiro,  somente tem que bater o martelo condenando a vítima, sem ter o minimo de rancor e ética. Ele não tem a responsabilidade de ser o garantidor de direito, mas um garantidor de riqueza de cidadãos de bens.
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