Rapper Pirata –
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O
uso ou não de substâncias químicas consideradas
como “a droga” transpassa a discussão de informações
da sua utilização individual ou não, para se
socializar ou não.
Não
podemos reduzir os diálogos por instituições
falidas, em relação de apoio ao ser humano; Elas são
a família, igreja e estado que arrastam há século
uma imagem estilhada de serem garantidoras do projeto de homens e
mulheres de bens.
O
que pretendemos é trocar uma idéia referente o assunto
drogas, pela ótica de quem é controlado pelo consumo e
é considerado o inimigo. Esse
que é estereotipado como traficante, já na razão
ele é somente o atravessador do negócio das
drogas; Lembrando que esse termo foi utilizado pelos que
chamamos de opressores, eles foram os traficantes de escravos. Agora
o mercador está na base das relações de trocas
de mercadorias, ele que dá à ação do
verbo vender, entre a oferta e procura, nesse sistema que é
codificado como capital.
Essa
idéia do traficante é um dos disfarce do genocídio
da população preta (termos utilizado no hip hop, mas
negro para muitos) e da periferia, então cria-se o esterótipo
do traficante para justificar as ações criminosas
constitucionalmente dos agentes do estado. Assim, as mulheres,
crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos que têm
a estética e fenótipos nativos, africanos e nordestinos
são os alvos a serem derrubados ou trancafiados nos
treinamentos de artilharia das academias militares. Isso também
garante a criação falsos paladinos da justiça em
camaras, assembleias e senados.
Mas
os 'muleques' que sobrevivem na margem do negocio drogas,
o maior no sistema do capitalismo, têm que ganharem um troco
para comprar os 'báguios da hora'.
Desde
o nosso nascimento somos julgados e culpados pela depressão
que a miséria nos causa , pior até pelo não
desenvolvimento da nação. Essa que obriga o seu dito
cidadão ter.
Os
meios de comunicação a todo momento transmite nossa
imagem como bandidos ou vitimas, deste preconceito ariano; Há
um sistema que norteia a mesma história contada de formas
diferentes em filmes, propagandas, novelas, sejam elas importada ou
nacional. Tá os trabalhadores dos guetos, da periferia ou ruas
representados como os bárbaros que vão contra a donzela
branca da sociedade, que quer sua poeira branca para viajar em outra
dimensão.
Assim
é mais fácil não garantir a distribuição
da renda a todos 190 milhões de pessoas, estereotipando alguns
como inimigo. Então um juiz oriundo da minoria branca, que
detém os recursos do estado brasileiro, somente tem que
bater o martelo condenando a vítima, sem ter o minimo de
rancor e ética. Ele não tem a responsabilidade de ser o
garantidor de direito, mas um garantidor de riqueza de cidadãos
de bens.
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