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22.6.12

Sei que não sou seu artista; porque nego, escrevo e rimo essas porras.



Rapper Pirata

Vinte dois do seis, de dois mil e doze, SP.
               Estão lá no Mario Guimarães numa fila, para resolverem as paradas em suas vidas, de não terem acesso pleno a direitos, desse estado constituído, Brasil.
Entram no prédio às 12hrs, porque assim inicia-se o massacre do leilão da balança justiça. Então forma-se uma fila com poucos, que apresentam a carteira,  com sua pele branca para adentra-se no palácio de cinza e frio . Já do outro, numa quantidade gigantesca com seus  cabelos raspados ou tingidos de loiro, calças ciclones, com sotaque boliviano, de pele sempre escura. Nesse bang loco, quem mais sentem é esse lado direito da fila.
Olha elas sempre estão lá amando e verificando pelos vidros do lado de fora, com a expectativa da ansiedade; se os companheiros que estão assinando papeis; Será que eles vão voltar ou ficar por lá, com alianças cinzas no pulso?  perguntam-se. Terão que chamar de senhor, alguém veste cinza. Sair do sistema penitenciário, é o lance do mito da Fenix literalmente. O fogo do inferno do estado queima para tirar a humanidade, tornando a alma cacos por razão das dores, quando não se tem auto-estima. E na vida loca vão agindo, sem pensar, só perdendo seja familiares, amigos, amores tudo por valores que não valem, mas nas ruas é o que vale.
Esse maldito jogo do sistema somos peças, que sempre recebe o mate.

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