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15.9.13

Quem segura? Rapper PIRATA destruindo, via música, o sistema de segurança pública do Estado de São Paulo.

Quem segura? Rapper PIRATA destruindo, via música, o sistema de segurança pública do Estado de São Paulo.

Por Denise Bergamo
O ativista e militante, apelidado de Rapper Pirata, traz para nós seu novo trabalho intitulado “Quem segura o Cops?” com críticas ferozes aos policiais militares que vêm demonstrando toda sua “postura e respeito” nas últimas manifestações Brasil a fora, dando uma prévia do que as periferias sempre passaram. A perpetuação dos capitães do mato das grandes selvas de pedras, subsidiada com dinheiro público.
Suas rimas rasgam o verbo, denunciando o genocídio da população pobre, preta e periférica, militância da qual o Rapper faz parte, levando debates ao Fórum de Hip-hop (conheça entrando no blog:  http://forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com.br/).
Fazendo alusão aos autos de resistência seguida de morte, Pirata, ironiza em cima “algo para os Cops desperdiçar, capsulas, ocupação social, local…”.
Vemos na letra a referência ao que o “Homem na Estrada” dizia em sua letra “não acredito na polícia raça do caralho” reformulada em: “Cops, Instituição que não dá mesmo para acreditar”. O tempo que passa e não traz as mudanças para a população periférica, sempre repreendida e que vive na represália por parte do Estado. Segurança pública pra quem? É o que a letra nos faz refletir. A grande massa como estatística da efetividade e competência do Estado.
O artista ainda faz críticas à nova inserção dos Cops na mídia, “a máquina opressora do capital”, com suas notícias de cunho “sensacional”. E não deixa de falar da Instituição de segurança pública do Estado como corrupta, quebrando esse mito da segurança pública como incorruptível ou como inatingível para tal.
Fechando ele aborda o outro lado da moeda, a pressão que os policias das corporações sofrem, entrando em depressão ou cometendo suicídio, os soldados do governo, que vezes muitas, não suportam a pressão do sistema. Nesse palavreado frenético e incessante quem segura o mano pirata?
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11.8.13

PELO FIM DA POLITICA DE SEGURANÇA PÚBLICA BRASILEIRA.


Rapper Pirata

E ai... Vamos ficar nos indivíduos ou lutaremos para parar os bangs que acertam o coletivo. Tru... Temos que querer o fim de qualquer morte realizada por essas politicas públicas de segurança que tem como alvo @s pret@s, @s pobres, @s jovens, que são presos e mortos, @s inimig@s tombados para confortar @s que insistem em achar sem classe média branca, e não trabalhadores. 

     Se continuarmos agir desta forma os governantes vão continuar matar, para fazer marketing político de um simulacro de segurança, porque eles usam a estratégia do terrorismo do medo, para iludir o povo; e também para justificar suas negociações com a industria bélica e da segurança. Tod@s brasileir@s sabemos quem nos bairros oferta a segurança ao comércio são capitães das instituições públicas, e perceba que agora são até consultores na mídia; sabemos quem faz a corrupção ser algo comum há anos nas ruas, essa que sempre tem a vida d@s desesperad@s pelo capital  como mercadoria dessa industria. A  mídia necessita da falência humana para obter a atenção e vender espaços publicitários.

      Então o lance sério pedir o fim do rumo da segurança pública brasileira; tirarmos das administração esses prefeitos, vereadores, deputad@s estaduais, deputad@s federais, senadores, ministr@s, secretar@s e governadores que sempre ganham com o sangue preto, pobre e periférico. Politica não se poder ter o sentido como fossem nós os pobres o problema, sendo que os empresários são os grandes negociantes de várias fitas. O lance é conflito de classe e não podemos ficar nessa ilusão de um marketing de segurança confortável, porque é tudo o que os partidos querem para enganar nos.

https://www.youtube.com/watch?v=x01pD7mxHFI

6.8.13

Disco arranhando

Ontem eu falei pelo fim do Genocídio, hoje eu falo 

pelo fim do Genocídio, amanhã falarei pelo fim do 

Genocídio. Me calarei quando o estado de São Paulo 

outros deixarem de fazer o povo preto pobre 

periférico e jovem de ser a justificativa da violência, a 

provocada por aqueles que se apropriam da grana 

pública, negando para todos os seus direitos plenos, 

algo que nunca antes e atualmente teremos. 

Sobreviver na periferia do capital somente torna a 

nossa vida histórias de superação ou falência por 

estarmos na barbárie social. 


A solução é obvia porque as academias, a midia, a 

população sabe qual é e como é, mas precisamos 

que todos resolvam tira la do mundo teórico e exerce 

la  na pratica, assim a agulha do meu disco para de 

ficar pulando na mesma frase: Quero o fim do 

Genocídio.