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17.10.11
HOMENAGEM AO GEOGRAFO MILTON SANTOS
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QUE EDUCAÇÃO É ESSA?
Os profissionais sociais estão o já são iguais há alguns professores classistas, que reivindicam somente salários e calam-se refente a estrutura prisional que esta tornando-se a escola pública. Esses tais profissionais culpam as famílias, as crianças, os adolescentes e os jovens pelas mazelas politica do país, estados e municípios.
Os educadores acreditam que a educação é algo de famílias autoritárias, onde o outro somente obedece, e não manifesta a sua opinião, algo que iniciaria o dialogo e a compreensão para eliminar a violência de ontem e de hoje. Eles querem que os garotos e garotas tenham um comportamento de servidão, herança das épocas antes do Estatuto da Criança e Adolescente. Esses profissionais acreditam que o “sim senhor/a” é demonstração de educação. Isso os farão profissionais do futuro, como educar seja só produzir profissionais. Será que cidadania é feita somente de deveres? Porque querem omitir o acesso aos direitos? Não entendem que seu trabalho é garantir os direitos de cidadão em desenvolvimento; Gritar e subjulgar são as ações verbais presentes na voz dos promotores de cidadania.
Se um simples copo de vidro cai no chão, por razão de brincadeiras do sentimento de felicidades dos jovens, dá razão de alguns vozferarem os preconceitos enrustidos pelas pessoas, que permitem-se chamar de 'tios e tias” que, as que extrapolam para não olharem o outro como igual. Somente esquecem de proteger as garotas e os garotos de correm o risco de se cortarem, o pior sentirem-se culpados por acidentes, o patrimônio é mais importante. Com essa forma de refletir destroem a autoestima e autonomia social das crianças e adolescentes, valores que se constrói devagar para solida-los no amanhã.
Educar e seguir regras implantadas por gerentes sociais? Educação social vem de família? Educar é levar a luz para pessoas?
Sei que são simples questões, só que é necessário refletir quais os valores que está se agregando a palavra educação.
A LEI RAPPER PIRATA
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QUESTÕES ALUCINANTES
QUESTÕES ALUCINANTES
RAPPER PIRATA
Então! Não dá para passar o panorama do hip hop porque o movimento é um aglutinador de idéias novas e antigas da sociedade que estamos inseridos. Porém eu como rapper e analiso o discurso dos defensores da legalização das drogas e acabo tendo alguns pontos a ser questionado:
Os defensores da legalização dizem; Que desejam defender os dependentes químicos (pertencentes a classe média alta), mas querem a prisão rigorosa do tais traficantes (pobres, moradores de rua); Todos nós sabemos que esses trabalhadores do mercado ilícito, muitas vezes são dependentes ou pessoas que buscam alternativas para terem resposta da miséria (nessa sociedade midiática de fragmentação de vidas). Então não dá para apoiar esse discurso, porque nós moradores dos guetos e periferia que somos os tais traficantes.
Também há o discurso do plantar; Mas a cocaína, lsd, balinha são produtos da industria química, que transforma a matéria prima da papola e folha de coca em crack e etc... Então plantar é uma idéia enfraquecida para defesa da utilização de narcóticos.
Os nossos ancestrais nativos utilizavam essas ervas para terem contato com os espíritos. Agora ficar chapado é somente para fugir da realidade das doenças da depressão.
Também os produtos químicos são utilizados em guerras para soldados combater o seus inimigos que não conhecem; em aborto ilegal, etc... Nós do hip hop a uma cota dizemos que não é a droga que vai trazer as soluções, e sim agravar a tragédia humana. Lógico que não julgamos os nossos, a base da força de trabalho do tráfico. Principalmente porque no banco dos réus ou na mira do revolver do estado está lá os Marcelos, Joãos, Pamelas, Antonias, Juniors que viveram e cresceram com a gente; Pessoas que a mídia chama por vulgos nas suas matérias, não reconhecendo o seu direito de terem nomes.
Eu sou morador do centro de SP e conheço os efeitos do crack deste de 1987, que desde essa data vejo como anda as vidas das ruas de uma população que somente aumenta . Uma doença que os estados não se mostram preparados para enfrentar, principalmente quando seus representantes tem como ideologia o estado mínimo. Então aqui em SP temos a mesma administração pública há quase 20 anos, onde somente agravou-se o tal problema, e contra resposta como prevenção vão prendendo mais seres humanos, no artigo hediondo do trafico. Por isso sou contrario a idéia vendida pela mídia que o Fernando Henrique Cardoso é politico avançado em seu tempo, sendo que seu justo o seu partido que está administrando o estado. Tru ele não é uma liderança, e diz para o PSDB ser mais direitista? Hum... Justo esse partido que vem implantando o estado policia.
O negócio das drogas é um mercado financeiro que se gera mais lucro na história do capital, por essa razão tem muita gente ganhando com ele. Todos ficam discutindo a ponta do Iceberg, que para mim é controle social negativamente,
Deste do dia que assistir Black Panter´s notei a evolução da droga em minha geração. Muito perceberam como essa droga crack enfraquece as movimentações politicas, tanto que com seu aumento o hip hop foi enfraquecendo politicamente.
Sei também que o inicio da historia do crack foi uma estratégia financeira da CIA para arrecadar grana e financiar a guerra contra a Nicarágua. Independente da penalização dos guetos estadunidense, lá sua maioria são de latinos, pretos, chineses entre outras nacionalidades, bem diferente do ariano: evangélico, branco, macho e rico.
Um baseado na mão dos nossos movimenta uma cadeia enorme de dinheiro que passa pelo latifundiário da erva (não é a plantinha em casa que vai sustentar o consumo em grande escala), a indústria química, o grande negociador, a corrupção policial, promotores, juízes, Ongs, políticos e a ideologia de controle da população; o medo.
Também há o mercado licito e ilícito. A idéia do ilícito é uma maneira dos estados não responsabilizarem-se pelo cidadão, porque esse optou pelo vida ilícita. Como todos sabem os efeitos dos narcóticos nos seres humanos, as gestões políticas dizem-se não responsáveis por aqueles inseridos no que chamam de crime. É mais eles também geram impostos até na aquisição do isqueiro para acender a pedra. Para ninguém sentirem-se responsáveis com as pessoas, flutua uma abstração em nosso subconsciente, que elas fazem parte de gangues no mundo, como Mafia Ilalia, Crips, Bloods, Natin King, Maras 13, Cv, Terceiro, PCC e entre outras formas de estereotipar, aqueles que são vitimas da falência da família, do estado, da igreja e entre outras instituições dos tais homens de bem.
Por isso me julgo gangsta por não acreditar nessa sociedade que não transforma somente aliena.
A droga não é o problema e sim a miséria, ela que desregula a distribuição de renda no mundo.
Ultima questão você acredita que os estados vão legalizar as drogas? Será que eles tem a capacidade de tirar das cadeias as mulheres e homens que foram presos com parangas de marihuana; Se isso se concretizar, como vê los membros sociais? Porque esse lance de ressocializar é não enxergar o apenado como ser humano.
Veja o que o hip hop fez e faz com quem apreende todos os dias com ele.
Valeu Rapper Pirata
28.6.11
GENOCIDIO: NADA MUDOU E NADA MUDARÁ.
Estamos no ano de 2011, que se olharmos para trás ou melhor na história concreta, notaremos que há construções de algumas razões que foram derrubadas por não haver lógica na tal atualidade de humana. Exemplificando: Colonização de povos, escravidão, prisão de etnias entre outras que caracterizam-se como genocídio. Essas idéias são combatidas pelos defensores da tal democracia e república consolidada nas leis dos estados.
Se hoje pensarmos em ações como a brutalidade do império Romano, da Igreja Católica nos séculos da idade média, Portugueses com a escravidão no Brasil, Hitler contra os judeus, E.U.A com a bomba H, Israel contra palestino, tudo junto e muito mais parecem irracionais. Mas antes dos fatos tornarem-se concretos haviam razões lógicas justificadas para tais barbáries.
Nós humanos gostamos de pensar que estamos na busca de um mundo cristalino e civilizado para todos viverem melhor. Olhando dos bancos catedráticos, onde uma minoria pode estudar, comer, pesquisar e ter sucesso empresarial, por ser possuidora dos bens do mundo. Esse utopia é uma verdade.
Agora olhando de um chão de barro, com esgoto ao lado, casa de zinco e madeira, indo para escola para se alimentar, tendo estudos sufocantes que não facilitam a vontade de aprender, vendo a tal formação ser um problema, sentir-se escravo do álcool e drogas da industria quimica, saber que se tem ganhar dinheiro pra ser chamado de alguem, ser visto como o monstro do mundo de alice das elites é estar condenado a viver somente duas décadas. A utopia passa ser um pesadelo. Não conseguimos ver a realidade rosa e perfumada, somente a vermelha e com ar putrificado.
Essa questão do avanços da humanidade, não é para mais ou menos 6 bilhões de pessoas, somente para um centena de milhares. Então os genocídios mantem-se com políticas higienistas, desde quando a pólvora europeia encontrou o primeiro corpo do nativo(olha como é foda, o espanhol pensou que estava na India e nós mantemos a idéia, não respeitamos a cultura dos povos, chamamos todos de indios). Hoje o chumbo vai matando os jovens negros e pobres moradores da periferia e gueto a cada segundo. Os que são obrigados serem empreendedores do mundo das drogas, com seu único investimento para realizarem seus negócios nas lojinhas, aplicando suas vida. Sempre o que nós encontramos como forma de ganhar dinheiro, essência do capitalismo, é considerada crime.
Temos que ver nossos familiares sendo as prostitutas, os dependentes químicos, pedintes, os que lotam presídios para manutenção do capital fácil, de empresários que exploram a força de trabalho fabril apenada. Entre tantas coisas que demonstram o racismo e preconceito. Essa é a ideologia que nunca foi extinguida do mundo ocidental europeu, por que suas ações são iguais em todos os lugares que levaram o tal desenvolvimento-demolidor de arvores e vidas. Hoje eles culpam os pobres por causa da destruição do planeta e pintam-se como heróis preocupados com desmatamento.
Quem vive na miséria tem que fazer de tudo para sair da mira de armas bélicas e jurídicas do estado branco burgues. Esse que destroem seu habitat para manter o progresso. Os que não possuem posses lutam não para viver, infelizmente para sobreviver, nesse mundo real de construções ilusórias das elites. Elas alienam há todos com amparato de midia bilionário, tentando manter-se invisível. Ela vai controlando com um joystique na sua sala em uma tv de 100 polegas.
As regras desse jogo é para eles serem vencedores e não a população trabalhadora do mundo, então as leis justificam o genocídio dos pobres e pretos do Brasil, latinos, asiáticos, muçulmanos entre outro do mundo.
Como diz o Racionais “ Nada mudou e nunca mudará...” 2011 poderíamos estar falando de outras coisas, mas nossas vidas não são coisas estatísticas.
12.6.11
sol
O SOL
Autor: André Luiz / RAPPER PIRATA
O sol vai iluminar aonde você for,
nessa sua busca incessante por amor,
ele vai te tirar da sombra da esquina,
para iluminar a sua vida,
Esse presente passado vai virar,
porque o amanhã é o caminho de suas glorias,
confie e aperte as mãos dos que te levaram para vitória,
tem que ser longa a transformação de sua história,
Rap
Porque tru os inimigos estão ai,
loucos para te controlar e te consumir,
armando agora uma maneira para você não mais existir,
nesse lance do vale tudo,
o pesadelo não é sonho,
apavora na insonia psicodélica,
de resolver problemas tragando ou cheirando entulho,
dos escombros urbano violentos e sujos,
nesse seu ritmo logo as lagrimas vão molhar o chão duro,
porque não te veremos na carteira da escola descobrindo o mundo,
as tias não vão gritar para descer do muro,
nossos braços não sentirão o seu abraço,
o seu canto será mudo,
ninguém vai torcer para você nesse jogo do perdeu tudo,
faça logo a sua revolução,
para juntos construímos o futuro,
e tocar fogo na babilônia criminaliza todos nós juntos,
Refrão:
O sol vai iluminar aonde você for,
nessa sua busca incessante por amor,
ele vai te tirar da sombra da esquina,
para iluminar a sua vida,
Esse presente passado vai virar,
porque o amanhã é o caminho de suas glorias,
confie e aperte as mãos dos que te levaram para vitória,
tem que ser longa a transformação de sua historia,
audio anexo
26.4.11
Super Otários
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3.4.11
MOVIMENTO HIP HOP NO BRASIL.
Autor: Rapper Pirata
rapperpirata.blogspot.com
São Paulo, 03 de abril de 2011
O Movimento Hip Hop é uma da maiores forças políticas do país, ele vai além do que muitos partidos políticos pretendem como a população brasileira. Logico que sua mobilizações politica do movimento causa estranhamento a muitos há anos, porque elas não são únicas. Diversos partidos políticos tentaram sistematiza-las, algo sempre difícil para eles sendo que seus interesses são somente de ampliação em época de eleição. O tempo de urna passa, ai, a a farsa de alguns políticos se desconstroem rapidamente; Seus tempos de suas amnésias fazem esquecer as pessoas que são a base do hip hop brasileiro, moradores da periferia. Esse tipo de ações só muda de cor e sigla.
É... Hoje promessas vazias de 'revolução kit lanche' já não pega, por razão dos envolvidos e construtores do hip hop estarem querendo além “ Ser feliz na favela que nasci”, frase pertencente a outro estilo que os 'burrogratas' da lei confundem com o hip hop. Além que o preconceituoso sempre iguala os indivíduos que pretendem controlar. Para conseguir apoio político hoje com hip hop tem sair de promessas, e partir a praticas concretas de interesses horizontais, sem o lance piramidal. Cada agrupamento de hip hopers está procurando negociar suas questões com igualdade, apartir de suas subjetividades com a realidade que pretendem transformar, seja artística como de suas comunidades.
O hip hop é tão grande que todos os segmentos políticos e culturais estão inseridos nele, porque a base é a construção da emancipação humana, sempre combatendo o racismo e preconceitos em suas forma perversas. Seja fóruns, posses, grupos todos discutem e analisam questões de genero, educação, politicas públicas, entretenimento, moradia, mídia, sistema politico, artes, culturas entre diversas questões de cada localidade que encontram-se. Esses grupos de pessoas utilizam o hip hop como ferramenta de sua manifestações e também o vivem, como filosofia de vida.
Durante todos esses anos que hip hop está no Brasil, há uma revolução através da auto estima, todos que o compreende deixam de ser controlados, para buscarem alternativas de controlar suas vidas.; Hoje temos fenômenos artísticos, jornalistas, intelectuais, historiadores, agentes educacionais, ativistas, auto didatas, professores, modelos, escritores, literários, poetas, políticos, atores, autores entre outras áreas do conhecimento humano.
Então o próprio movimento está procurando formas de conexões desses diversos grupos espalhados pelo pais, na busca de haver algumas ações conjuntas, sem querer faze-lo do movimento estudantil de classe média de 1970. Lógico que há sua importância política no país deste movimento, que não se pode ser ignorado. È 'tru', ´so que tem muito sal no moio' ! Muitos que dizem-se lutadores pela liberdade da nação, hoje são políticos com gerencia no estado e permitem a tortura de pobres em 'corrós' de delegacias e presídio, aumentam a população carcerária e continuam praticando o genocídio da juventude negra.
O movimento Hip Hop é um dos mais importantes do país, por ser construídos por irmãos e irmãs dos guetos e periferia.
(Pode publica com credito da fonte, grato!)
--
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MidiAtiva
Semana do Hip Hop estimula debates
Por Vivian Giuzio (@viviangiuzio)
Fotos: divulgação
Este mês tivemos uma das maiores ações voltadas para a cultura Hip Hop no Brasil. A 1ªSemana do Hip Hop, que aconteceu em São Paulo, de 13 a 20 de março e reuniu grandes figuras do movimento, periferia e governo, para discutir o tema “O Combate a Violência Contra os Jovens Negros”.
O desdobramento do debate tem como base oito eixos: Difundir o Hip Hop; Elaborar políticas públicas de juventude; Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação; Combater a discriminação de gênero; Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade; Combater a discriminação racial; Atuar contra a violência policial e Debater geração de emprego e renda.
O evento é uma parceria do Forúm de Hip Hop Municipal SP com a Prefeitura de São Paulo, representada pelas secretarias de Cultura, Educação e Participação Parceira. Durante a Semana do Hip Hop, foram realizadas inúmeras atrações, entre elas, apresentações artísticas, oficinas, workshops e a participação especial do rapper Emicida.
Para saber um pouco mais sobre a importância desta semana, o MídiAtiva conversou com um dos responsáveis pela realização do evento, André Luiz dos Santos, mais conhecido como Rapper Pirata, do Fórum do Hip Hop Municipal de São Paulo.
MA – A Semana do Hip Hop 2011 é uma grande conquista este ano. Por que este evento é tão importante para o movimento?
Rapper Pirata – Porque o Fórum de Hip Hop Municipal SP, que é formado por vários coletivos do movimento, buscou fazer a administração de uma das maiores metrópoles do mundo executar uma lei que beneficia pessoas da periferia e guetos.
MA – De que forma a Semana do Hip Hop pretende influenciar os principais órgãos e a sociedade?
Rapper Pirata – Então, se discute muito de poder público dialogando com a sociedade civil. Aí nós da periferia (sic) estamos fazendo essa parada ser real, que várias vezes é muito conflitante, mas sem intervenções de cima para baixo. Aprendemos na prática que a democracia somente poder ser realizada a partir de interesses coletivos.
MA – Quais foram os principais temas debatidos durante o evento?
Rapper Pirata – Nossa discussão principal é o genocídio da juventude negra e da periferia, com subtemas: gênero, racismo, drogas, segurança pública, políticas públicas, história do hip hop e transformações que o movimento vem realizando no país.
MA – Como estas questões sociais são abordadas e de que forma influenciam na conscientização das pessoas?
Rapper Pirata – Nosso lance é dialogar com os nossos, não partirmos de que somos donos do saber, mas construímos juntos. Simples assim.
MA – Quais resultados vocês esperam alcançar com a Semana do Hip Hop?
Rapper Pirata – Então, não vamos somente dialogar. Vamos documentar toda a semana do hip hop em vídeos e textos para outros terem acesso, para não ficar a ideia de somente ficarmos falando. Porque as discussões são sérias e muitos dos nossos estão apenados, mortos ou jogados nas ruas.
MA – Além das atrações já divulgadas, qual outro grande destaque da programação?
Rapper Pirata – A maior atração é o Movimento Hip Hop. A Semana é para valorizar todos que fazem parte e gostam do Hip Hop e seus elementos.
MA – A cultura do Hip Hop é uma das principais vertentes de diálogo entre a comunidade e órgãos governamentais, com a abordagem de temas importantes. Você acredita que esta relação é fundamental para obter conquistas sociais?
Rapper Pirata – O movimento vem transformando a sociedade brasileira oriunda da periferia. Estamos em todos os locais, existem milhares de histórias de muitos que deixaram o crime por causa do hip hop, é isso que está presente nas letras. Superação e não apologias. Lutamos contra o sistema político que se orgulha de ter pessoas apenadas, entre mais ou menos 7 mil crianças e adolescentes. Será que a escravidão acabou com a Lei Áurea?
MA – O Forúm Hip Hop Municipal de São Paulo é um canal de comunicação importante para o movimento. Além da Semana do Hip Hop, quais são as outras ações desenvolvidas pelo Forúm?
Rapper Pirata – Temos oito eixos como bases para nossas ações: Difundir o Hip Hop, Elaborar políticas públicas de juventude; Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação; Combater a discriminação de gênero; Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade, Combater a discriminação racial, Atuar contra a violência policial, Debater geração de emprego e renda.
MA – Alguns pilares foram essenciais para a consolidação da cultura Hip Hop. Entre eles, estão o rap, o Dj, o breakdance, o grafite e a moda. Como você vê a importância destes pilares na formação de estilo do movimento?
Rapper Pirata – O hip hop é fenômeno porque ele mudou o mundo trazendo a vida das ruas para todas as artes humanas. Veja que o Movimento são quatros elementos que se falam: dança, artes plásticas, música e poesia, mas tudo partindo do novo, e sua essência é a vida de seus artistas. A vida real.
MA – Como você enxerga o Movimento hoje, no Brasil?
Rapper Pirata – Hoje estamos num bom momento porque quem faz o hip hop são os mesmos que o promovem. Não estamos mais atrás de gravadoras ou mídia, fazemos do nosso jeito. Agora não dá para ficar analisando pela mídia, porque ela ignora o movimento. E a mídia é para falar da vida da classe média alta, não da população brasileira que está quase em sua totalidade morando na periferia.
MA – São Paulo é considerada o berço do Hip Hop brasileiro. A cultura Hip Hop é mais forte hoje do que quando surgiu? Como você vê a força desse movimento em São Paulo?
Rapper Pirata – Consideramos São Paulo a capital do Hip Hop no Brasil. Isso não tem muita importância, o que importa é que o Hip Hop está no país inteiro, com diversos grupos de pessoas transformando suas vidas e suas localidades. O mais importante é saber que pessoas diferentes utilizam o movimento para se comunicar, fazer política, educar, divertir-se, viver uma filosofia de vida diferente da ariana.
E somos foda porque existe uma pá (sic) de Semana de Hip Hop como lei em várias cidades, fóruns, eventos, sites, vídeos. O barato está grande demais. Tudo feito por pessoas dos guetos e periferia. Quem sabe vamos querer uma (semana) nacional!
Fórum Hip Hop Municipal SP
Criado em 2005, o fórum é espaço e canal de diálogo entre os jovens do Movimento Hip Hop e as representações da administração pública Municipal. Tem como objetivo discutir políticas públicas e criar critérios públicos que direcionem a relação entre o poder público e os jovens, garantindo que não haja privilégios de uns em detrimento de outros setores.
Cultura Hip Hop
O movimento Hip Hop surgiu na década de 1970, nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura Hip Hop: o rap, o DJing, a breakdance e a escrita do grafite. No Brasil, a cidade de São Paulo é considerada o berço do Hip Hop, onde a cultura surgiu com força total em 1980.
12.3.11
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9.3.11
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15.1.11
HIP HOP A LUTA DO DIÁLOGO E PRATICA COM PODER PÚBLICO.
Rapper Pirata Sábado, 15 de janeiro 2011
O Fórum de Hip Hop Municipal SP é agrupamento do movimento hip hop com diversas pessoas da sociedade civil organizada, que a 5 anos luta pelo direito da realização da Semana do Hip Hop, LEI MUNICIPAL 14.485/2007, uma conquista nossa porque será realizada neste ano de 2011.
O dialogo está sendo realizado com a Secretaria de Cultura e Secretaria de participação e Parceria.
Agora sempre encontramos problemas com as pessoas que estão em determinada coordenadoria, especificamente a Coordenadorias da Juventude, porque essas pessoas vem com trato de tentar corromper nos ou se opõem contra a sociedade civil. Aparentam que seus sonhos são tornarem-se futuros vereadores, então ficam com joguinhos em ideologias enrustidas em ações, fazendo de conta que são favores impossíveis e que estamos a serviço deles. Buscam trazer idéias empresarias para o setor publico. É... Só que, o não entendimento de seus serviços junto a população os fazem incompetentes, esses seriam demitidos das corporações que admiram por causa dos prejuízos. A matéria prima dessas destas coordenadorias é o trabalho com a sociedade civil na busca da parceria. Esses coordenadores ficam vivendo um vislumbramento de falso poder. Então sempre que estamos fazendo o dialogo democrático e tentando a construção dos objetivos, criam o jogo de desmobilização, assim falaram que o hip hop não tem competência.
Dentro do Fórum de Hip Hop temos pessoas de diversas ciências do saber: Geografia, Sociologia, Comunicação , Jornalismo , Direito, Historia, Áudio Visual, Militantes de direitos humanos , Veterinária, políticos Gestores de Pontos de Cultura, entretenimento. Isso torna a experiência do Fórum algo diferente porque todas essas áreas formam um acumulo de tecnologias de saber que são trocadas em cada ação. Temos realizações de três eventos de grande porte, que foram a Semanas de Hip hop, de médio porte que Hip Hop Filmes, três audiências públicas em parceria com Comissão de Juventude da Camara Municipal SP, entre outras ações que sempre tem o foco baseado em oito eixos:
1-Difundir o Hip Hop, 2-Elaborar políticas públicas de juventude, 3-Inserir o Hip Hop como tema transversal da educação, 4-Combater a discriminação de gênero, 5-Organizar uma agenda do Hip Hop na cidade, 6-Combater a discriminação racial, 7-Atuar contra a violência policial, 8-Gerar emprego e renda
Isso dificulta os diálogos promíscuos conosco do tipo: O quarto maior PIB do mundo não tem dinheiro, que não podemos ter a informação do valor do evento sendo que é publicado em Diario Oficial, os diálogos entre o Forum de Hip hop com a Coordenadoria não tem que haver realização de atas, o acesso da população em prédio público principalmente de participação e parceria tem que haver restrição, que órgãos públicos estão para ouvir e não agir; Entre outras barbáries que estes cargos de confiança causam na sociedade paulistana.
Então você que é do Hip Hop e ou admira venha para reunião para elaboração da Semana de Hip Hop 2011, para o poder público trabalhar em prol do hip hop como está na lei!
Encontro Prédio de Participação e Parceria
Dia 19/01/2011 Horário: 19h00
Rua Libero Badaró, 119 – auditório.
11 82162160 Rapper Pirata
http://www.forumhiphopeopoderpublico.blogspot.com/
“Se tiver panela então vamos fazer feijoada.”
Rapper Pirata
2.1.11
RAP A FAVOR DO N.C.N.
São Paulo
Data 02/01/2011 horario:16:29
Eita! Lá... lá...
Agora que os pobres conseguiram entrar lá,
depois da decáda de cincoenta,
os intectuais da direita 'qué` explusar,
porque a produção intelecta não é europeia,
são informações que foram queimadas para não serem pagas,
mas conta a nossa história,
que tem mais de quinhentos anos e não se apaga,
porque ela é escrita e falada,
tem que manter o NCN na universidade gratuita,
que parece paga porque é dificil na USP entrar a periferia,
agora que ela esta a entrar eles querem expulsar,
porque dela também transforma a cultura brasileira,
e logo a elite terá que disputar seus privilégios de cadeiras,
em instituições do estado que ela explora,
'tamos' aqui fora,
mas sabemos como tentam controlar,
a revolução preta, proletária do povo da periferia,
esses são os outros quatro p´s,
diferente da antiga estatísticas,
da literatura impostas,
deixa o Nucleo de Conciencia Negra lá,
a grana da universidade é pública e não da reitoria.
Isso é rap improvisado,
mas também é um manifesto contra o sistema,
que a 16 anos tem nos atrasado...
Rapper Pirata,
nas rua sintonizado e bolado,
não seja um bugues universitário,
venha com seu conhecimento para nosso lado,
para mudar esses mais de quinhentos anos de atraso...
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25.11.10
Hip Hop Filmes – Seminário: HIP HOP CONTRA O GENOCIDIO DA JUVENTUDE; ENCARCERAMENTO E OUTRAS QUESTÕES FEMININAS.
Resultado do Debate na Camara Municipal SP referente ao Hip Hop Filmes – Seminário: HIP HOP CONTRA O GENOCIDIO DA JUVENTUDE; ENCARCERAMENTO E OUTRAS QUESTÕES FEMININAS. Dia 05 de novembro 2010.
Estão abaixo as principais questões levantadas nas falas de cada participante, com suas reflexões referente ao tema, movimento hip hop, encarceramento populacional e a sociedade brasileira.
Wellington – Mc AK47 – Fantasma Vermelho
Faz leitura de texto reflexivo Sobre o Genocídio da Juventude
O Brasil está no terceiro lugar em assassinatos de jovens entre 84 países;
Jovens negros têm um índice de vitimação 85,3% superior aos jovens brancos;
Enquanto as taxas de homicídios entre os jovens aumentaram de 30% para 51,7% (por 100.000 habitantes) no período de 1980 a 2004, neste mesmo período as taxas de homicídio para o restante da população diminuíram de 21,3% para 20,8% (por 100.000 habitantes);
A faixa etária em que ocorre um significativo aumento no numero de homicídios é a de 14 a 16 anos
(Fonte: Mapa da Violência 2004)
Temos um estado genocida com a roupagem de Estado de direito
“A ciência seria supérflua se ficasse apenas na aparência dos fenômenos” (Marx)
“Aos nossos que se foram vítimas do Estado genocida”
“Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante” Art 5º, III da Constituição Federal
GENOCÍDIO: Tentativa de, ou destruição, total ou parcial de grupo nacional, étnico, racial ou religioso; crime contra a humanidade. (Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa)
Trouxe aqui uma citação do artigo 5º da constituição. O mesmo estado que traz direito a vida é o mesmo estado que tira a vida.
No caso brasileiro entendemos que o estado pratica o genocídio, justamente porque tem como seu alvo grande parte da população da classe trabalhadora, e que sem dúvida é a juventude negra. Esse é o grupo “privilegiado” que sente as conseqüências do Estado genocida.
Entendemos que no caso específico o que torna o estado brasileiro genocida é justamente uma política orquestrada, articulada entre esses elementos: repressão direta com ausência de políticas públicas combinadas com a gestão da força de trabalho para quem está inserido em algum tipo de emprego e controle social das pessoas que estão fora do mercado formal de trabalho e que pertencem ao grupo alvo do Estado.
Quando falamos de política de repressão estamos resgatando a ação da polícia, braço armado do Estado que pratica o ato da eliminação física por meio das armas, defendem o patrimônio, a propriedade burguesa, despejam pelo uso da força famílias que não tem para onde ir, consolidam grupos de extermínios etc.
A violência policial é um dos pilares da política de repressão, entendemos que toda ação que não garantem direitos e que constroem barreiras para os oprimidos em defesa da propriedade privada mantém esta política.
As formas de discriminação, o racismo, a homofobia, o machismo e quaisquer outras formas que mantém o preconceito também integram o processo de repressão, todas essas ações integradas são responsáveis por um grande número de mortes que ocorrem no país.
Saindo do âmbito da repressão direta nós nos deparamos com outro fator que também levam parte da população a determinados tipos de morte: a ausência de políticas públicas.
Talvez para quem tem acesso aos meios de satisfação das necessidades básicas estranharam esse ponto ou não entenderam a reflexão, mas para quem sofre com essas ausências de políticas isso se constitui num fator de alta vulnerabilidade que pode levar a morte. Estamos falando de desemprego em massa, de pessoas que passam fome, daquela grande parte da população que vive nas ruas, daquelas pessoas que morrem por doenças que poderiam ser evitadas se existissem programas sérios de saúde pública nas periferias, estamos falando de grande parte da população que não tem acesso ao básico, logo todas essas ausências estão intrinsecamente articuladas num projeto mais amplo de repressão que tem como alvo grande parcela da população, especificamente a juventude negra que é a população que está sendo mais atingida.
É com este entendimento que o Fórum de Hip Hop São Paulo irá promover de forma periódica seminários “Contra o genocídio da juventude”, tentando entender as diversas faces deste projeto que culmina no genocídio, nesta primeira edição iremos tratar da Violência contra a mulher nos detendo na temática específica da “Situação da mulher presa”, uma vez que o encarceramento em massa constituída por esse estado penal é uma das formas da política de repressão que mantém o controle social de determinado grupo social: negros e pobres, desde a adolescência que são alvos de discussão do projeto de redução da idade penal até os adultos que são alvos de projetos de pena de morte sempre em pauta no poder legislativo.
Nós que fazemos parte dessa população, alvo deste Estado genocida, temos que nos defender de forma coletiva, não podemos ficarmos tranqüilos aguardando a nossa vez, temos que questionar essas políticas.
Para isso não basta dizer que o Estado é criminoso e querer julgá-lo com seus instrumentos, isso não resolve a questão, é sabido que a própria origem do Estado é criminosa, ele nasce cometendo crimes, dizimando povos, fazendo a guerra, ou seja, praticando o genocídio no contexto do modo de produção capitalista em expansão.
Sendo assim, convocamos o hip hop, movimentos sociais, movimentos de defesa de direitos, a juventude negra, pesquisadores e todas as pessoas que se opõem a tais práticas genocidas a fortalecerem e incorporarem essa discussão.
Pirata
Sempre existe a relação da cadeia no Hip Hop americano, seja nos clipes ou filmes. Há estudos cientificos americanos que comprovam que em quatro habitantes do país, um poderá ser preso. A política do Estado de São Paulo é copiar a política norteamericana. Se a idéia é copiar então a coisa é muita séria. Analisamos que hoje temos 170 mil pessoas apenadas, desde jovens há idosos.
Palestrante: Lunna
Agradecimentos iniciais ao Fórum de Hip Hop Municipal pelo convite de participação no evento.
Faço parte do Portal Mulheres no Hip Hop e da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop.
O genocídio começa na periferia por faltar amor carinho. Mulher que sofre violência doméstica. Vizinho que fica bêbado.
O homem destruiu o rosto de uma modelo que veio do nordeste tocando fogo nela. Até hoje ele responde em liberdade. Enquanto ela ... Adolescentes que se prostituem.
Mulheres que são obrigadas a trancarem seus filhos em casa para trabalhar.
Imagina a mulher na cadeia? Problemas de piolho. Para os homens bastam raspar o cabelo e esta tudo certo. Agora, e as mulheres. Problemas com banheiro e o banho em período menstrual? Com a violência praticada entre as parceiras dentro do presídio e a violência causada pelos agentes, que não estão preparados para atender essas mulheres.
As mulheres presidiárias vão sair da cadeia e temos que lembrar que elas são cidadãs.
Daniel rapper e ativista de Minas Gerais
Este espaço é muito rico. Espaços como esse é pouco.
O negócio é pensar a função do presídio. Inclusive o presídio feminino segue muito o perfil masculino. Gosto muito de falar de um trabalho voltado a ressocialização e não para retenção, como é apresentado neste momento. Muitos ganham com isso.
Existe o olhar humanitário, que é não passar mão na cabeça de bandido, mas sim dar condições para que ele possa se ressocializar.
Acredito que o Hip Hop tem que ir para alem de gravar clipes em presídio. Acredito que o Hip Hop tem poder para isso.
Palestrante: Lunna
A gente não consegue entrar no presídio, mas não consegue em função da burocracia
Carolina
Este Fórum de Hip Hop, pauta a questão cultural. Ouço rap muito esporadicamente. Carolina faz uma critica a uma das músicas do grupo de rap, Racionais MC’s.
Segundo um moleque que conheço, exemplificou seu modo de vida com um trecho da musica dos Racionais, viver muito como um rei ou pouco como um Zé. Talvez o rap diz uma coisa, mas talvez o jovem não tenha maturidade para entender isso. A letra do racionais é um exemplo disso.
Trata-se de juventude, aqui eu devo ser a mais jovem presente. O Fórum de Hip Hop deve pautar com pessoas um pouco mais jovem.
Eric – União Juventude Comunista
Meu tio é padre e faz parte da Pastoral Carcerária, e é ele que me traz muito informação. Sei que quem mais tem presença nos presídios são os pretos. E quem mais sofre são as mulheres, que muitas sofrem duas vezes: primeiro por ser mulher. Depois por ser preta.
O Hip Hop nasce da cultura negra e da estética da periferia. A exposição foi interessante, pois mostrou a realidade do sistema carcerário.
Sabata- UJS
Mais com relação a fala do Rubens. Acho interessante esse espaço para debate. Existem aqui diversos movimentos juntos. Achei isso muito interessante. E é fácil entender que os diversos movimentos estão interligados em função dos diferentes assuntos estarem interligados.
Mary - Fórum do interior da mulher
No interior discutimos muito sobre o genocídio da juventude, mas nunca vi a pauta especifica do genocídio da mulher encarcerada.
O que me deixou muito curiosa foi a fala do Daniel que disse que em determinado local a maior vitória da pessoa é ser preso, por considerar o local mais alto e possível de ser alcançado.
A maior parte das presidiárias estão presas por influência dos seus parceiros e dificilmente o inverso acontece. Segundo a fala do crime. Mulher de bandido será sempre mulher de bandido. O que temos que levar para frente, inclusive para juventude. É que é bonito o carro da hora, a moto. Mas não é bonito visitar ninguém na cadeia.
Tito – Fantasmas Vemelhos
São Paulo atinge a histórica marca de sete mil internos. As adolescentes são invisíveis. Sabemos de adolescentes em que não tem visitas intimas, mas saem de lá grávidas.
Tito pergunta a palestrante, Lunna: Quando falamos de masculinização da penitenciária feminina. Bem, qual é o modelo ideal? Quais são as revindicações das mulheres. E esse negócio do PCC, Comando Vermelho, como é a relação das mulheres?
Lunna
- Não cheguei a pesquisar sobre o sistema carcerário na Fundação Casa.
- O Hip Hop libertou-me com relação às dificuldades na sociedade. Dentre seis irmãs, quatro seguiram o Movimento Hip Hop, uma prostituiu-se e outra criminalizou-se.
- Necessidades básicas nos presídios para mulheres: mais banhos, estética com o cabelo (sem corte), assistência médica, superlotação, higiene, alimentação, violência entre presidiárias e com as agentes.
- Mulheres nas facções: são membros integrantes também.
Wellington
Sobre o comentário dos racionais. Conteúdo como crônica, nem todos compreendem a poesia do hip hop, apenas reproduzindo sem capacidade de interpretação como qualquer outra vertente literária.
Geraldo
Referente as questão dos racionais: Molecada compreende as poesias, apesar da educação precária.
Sistema carcerário é masculinizado e desumano. Com isso como é o trato da mulher gestante nos presídios?
Daniel
Existe um déficit de 15 a 24 anos, que estão lá fora na guerra.
Um policial negro, quando entra na corporação deixa de ser negro.
A gente não muda a paisagem pela janela.
Leandro – Prefeitura de Santo Andre – Assessoria de Adolescente para Políticas Públicas – Direitos Humanos
Nós, lá em Santo André, tivemos a oportunidade em ter uma fundação casa. Em um local que poderia ser criada outra construção pública, vai se tornar uma fundação casa. Inclusive para construção da mesma, serão destruídas duas escolas.
Caroline
Acho que podemos especificar essa discussão ainda para mulher preta
Sobre a questão do aborto. Acho que mulher já é eximida do seu direito antes de tudo. Onde ela tem que escolher entre ter filho ou ir trabalhar.
A mulher preta foi a primeira mulher trabalhadora do Brasil.
Ice Boy – Extremo Leste Cartel
A igreja arrebentou com a mulherada na questão do aborto. Inclusive o PSDB e a igreja usou isso para ninar a candidatura da Dilma Rousself. Porém, homem falar de aborto é muito difícil, pois ele não vive todo o processo.
Eric
A gente tocou no tema no que fazer? Isso é um problema muito sério. O Hip Hop não é uma coisa muito simples de dialogar. Ainda mais na ótica da esquerda, que hora se utilizou do movimento como bem quis e outrora simplesmente esqueceu-se do hip hop.
Mary
Essa questão do genocídio não foi pensada agora, mas há muito tempo. Com a tentativa de embranquecimento dos brasileiros. Com a expansão da cracolândia, que existe desde dos anos 80, mas somente agora começaram a se preocupar, já que agora começa atingir outras classes sociais.
Nando Comunista - NCFA
Apresentou propostas para um próximo encontro:
Fazer outro encontro para tratar do genocídio da juventude.
Pautar na comissão de direitos humanos da câmara municipal.
E falar sobre o fenômeno das músicas.
Lunna
- O mais grave é quando ela perde a identidade. Quando ela é conhecida como mulher do preso e não simplesmente mulher.
- Mulheres Grávidas – dificuldade em toda a gestação da mulher. Normalmente o tempo em que ela fica com a criança é de até 6 meses. O maior problema é na separação, para onde é que a criança vai. Existe um projeto de pais provisórios e cada 15 dias eles levam a criança para visitar a mãe.
- O Hip Hop não deve ser usado pelos partidos, mas o Hip Hop deve utilizar os partidos.