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24.2.12

CRACK A CRIPTONITA DO SUPER TRABALHADOR


Como uso essas mídias eletrônicas como uma mídia para contrapor a opinião do que nos empurram como midia. Vamos lá pensar!

CRACK A CRIPTONITA DO SUPER TRABALHADOR
Rapper Pirata
rapperpirata.blogspot.com

Todos falam das drogas, a mercadoria do capitalismo que provoca a sensação de poder individual.
 O aumento e o retorno do consumo da cocaína se deram na década sessenta do século passado, que fora a de ouro,  para alguns que se dizem revolucionários. Justo período a política torna-se para consumidores e não aos tais cidadãos. Então se aumenta o consumo e o capitalismo fica mais feroz, ofertando muitas bugigangas a todos, eu também uso-as, nasci inserido nisso ai. Como elas teriam que serem feitas em  grande escala, o trabalhador tramparia dobrado para fabrica-las e vende-las; Porque quem vende é o trabalhador do setor de serviços (esquecidos em algumas teses, sempre falam do fabril). Então a  única coisa que manteria esse trabalhador acordado e sentindo-se super homem, seria e é a cocaína. Justo a sua pasta com bicarbonato hoje age como efeito de criptonita, a pedra crack, que destroe esse trabalhador; O que sofre com aumento da falta de sentido da vida urbana. Ele está no lupem, porque não produz na cadeia de criação, produção, compra e venda. Ele não consegue ser  o tal super homem, que não pode mostrar suas fraquezas, porque lhe causa o descontrole, provocando a depressão por não conseguir ser o cidadão de bens, dessa nessa sociedade, que vende tudo. Pense! Pense! Pense!
Rapper Pirata refletindo depois de ler algumas baboseiras sobre o crack, e como rap o conhece seus efeitos na rua.

Entendam a letra da música.
http://www.youtube.com/watch?v=cWtdltUwnEk

21.2.12

QUANDO A NOTA DO ENREDO ESTAVA APAGADA



Rapper Pirata


Mas uma vez no Brasil o boy dando um show
,
rasgando o papel da notas e sobra para o timão, oh no! 

a midia faz o espetáculo pela audiência,

deixando de passar a malhação a doença,

mostrando a perfeição da pm,

no circo televisionado que não passa as injustas borrachadas,

várias escolas de samba e somente o que representa pobre apanha,

mas ninguem diz da grana que circula por lá,

tanto que a periferia não consegue subir lá em cima,

só os corpos moldados de silicone da imagem areana,

era do povo né Brown e nunca mais será,

carnaval só se a revolução chegar e os malucos deixar,

de ganhar com a grana branca, epa não era para rimar,


mas a ruas sabem e verdade nunca vai parar,

ai periferia chega de errar e se liga nesse ano tem que votar,

a vida não é malhação e nem bb,

isso é para fuder eu e você,

vamos festejar nas escolas, universidade,

valorizando a cor preta e nativa,

porque a branca só ferra,

olha lá o boy branco de novo dando um show,

e o timão paga o preço, Oh no!

14.2.12

Entrevista Central Hip Hop


RAP: 5 grupos e 1 microfone

O CHH trocou uma ideia com o Rapper Pirata, um dos MCs que participaram da coletânea “Cinco Grupos e Um Microfone”, que foi lançada recentemente.

Central Hip-Hop (CHH): Qual a principal proposta da coletânea?
Rapper Pirata: Valorizar o movimento hip-hop brasileiro. Os rappers que fazem parte da coletânea desenvolvem articulações políticas, mas sem a veia partidária. Pois entender que combater o capital, o racismo, valorizar a autoestima é a continuidade da revolução do hip-hop no Brasil.
CHH: Como foi produzida?Rapper Pirata: O Fuga tem um home studio em Perus. Ele convidou os MCs que ele tinha mais proximidade. Aí fomos lá nos microfones e rimamos.
CHH: Qual foi o critério de escolha dos grupos?Rapper Pirata:  A amizade.
CHH: Vocês fazem parte de um coletivo?Rapper Pirata: A grande maioria atua no Forum de hip Hop Municipal, mas não é uma coletânea do fórum.
CHH: A temática política é pouco abordada no rap atual?Rapper Pirata: Então, essa é a veia e essência da coletânea. Não foi pensado um tema, só íamos lá rimavamos, só que a sitononia do rappers acabou parecendo um produto, com uma temática.  E a maioria faz rap uma cota, somos como a rua é.
CHH: Qual sua opinião sobre o hip-hop militante?Rapper Pirata: Eu não sou rapper militante, ao contrário, valorizo o hip-hop entendo a sua importância nesse pais. É através do rap que procuro entender a minha história e a história dos meus.
Mas é foda que qualquer coisa que o rap rime é politico, não adianta querem negar isso em fala de televisão e outros lugares para ter ibope, porque não aceitam a gente como músicos, só ai já é um caminhão de questões. O rap faz pensar tru, e quando se pensa você já faz a diferença, porque no hip hop cobra-se a postura e muitas vezes a postura não é fiel ao discursos da classe dominantes, que não quer a liberdade de todos.
CHH: Estética e conteúdo precisam caminhar lado a lado na produção do rap?Rapper Pirata: Estética é uma questão filosófica, justamente ai que hip-hop mexe e mexeu, sabendo que uns ainda querem domesticá-lo e colocar a estética do produto aceito. Mas não temos a estética dos arianos, seja na moda, na sonoriade, na imagem. Somos povo, somente temos cinco sentidos humanos oriundo de onde somos, o povo. Somos lindos e inteligentes, algo que as ideias centro-europeias não aceitam. Nossos ancestrais são africanos, somos latinos e não somos somente a matriz europeia que se consolidada aqui em menos de uns cem anos.